Infarto fulminante: o que é, sintomas, causas e o que fazer

Atualizado em maio 2024

O infarto fulminante é aquele que surge de repente e que muitas vezes pode causar a morte súbita, que pode ocorrer de 1 a 24 horas após o início dos sintomas, como dor no peito que pode irradiar para o braço, falta de ar ou suor frio, por exemplo.

Este tipo de infarto ocorre quando há a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo para o coração, e geralmente, é causado por alterações genéticas, que provocam modificações nos vasos sanguíneos ou uma arritmia grave. O risco de infarto fulminante é maior em pessoas jovens com alterações genéticas ou com fatores de risco para doenças do coração, como tabagismo, obesidade, diabetes e pressão alta.

Devido à sua gravidade, o infarto fulminante pode levar a morte, caso não seja prontamente diagnosticado e tratado. Por isso, na presença de sintomas que possam indicar um infarto, como dor no peito, sensação de aperto ou falta de ar, por exemplo, é muito importante procurar atendimento médico o mais breve possível.

Entenda melhor sobre o infarto, com o Dr. João Petriz, no vídeo a seguir:

Sintomas do infarto fulminante

Os principais sintomas do infarto fulminante são:

  • Dor, sensação de peso ou queimação do peito, que pode ser localizada ou irradiar para o braço ou mandíbula;
  • Sensação de indigestão;
  • Falta de ar intensa;
  • Cansaço repentino;
  • Suor frio.

Apesar do infarto fulminante poder surgir sem qualquer aviso prévio, os sintomas podem podem surgir dias antes e não apenas no momento do ataque.

A intensidade e o tipo do sintoma que surgem variam de acordo com a gravidade da lesão no miocárdio, que é o músculo do coração, mas também de acordo com as características da pessoa, já que se sabe que mulheres e diabéticos têm a tendência de apresentar infartos mais silenciosos. Saiba como são os sintomas de infarto na mulher.

É importante procurar ajuda médica imediatamente ou o pronto-socorro mais próximo no caso do surgimento dos sintomas do infarto fulminante, pois é uma condição grave que pode colocar a vida em risco.

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Teste online de sintomas

Para saber a possibilidade de ter um infarto, por favor, selecione os sintomas que apresenta:

  1. 1. Dor ou sensação de pressão, peso, aperto ou queimação no peito há mais de 20 minutos
  2. 2. Falta de ar persistente
  3. 3. Dor no braço, ombro, pescoço ou mandíbula do lado esquerdo que não melhora
  4. 4. Dor ou desconforto no peito que não muda ao palpar o tórax ou trocar de posição
  5. 5. Dor ou desconforto no peito que piora com esforços físicos
  6. 6. Dor ou desconforto no peito sem uma causa específica
  7. 7. Histórico de AVC, problemas do coração e/ou vasos sanguíneos
  8. 8. Idade acima de 64 anos, para mulheres, ou 55 anos, para homens

Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um cardiologista ou clínico geral.

O que fazer no infarto fulminante

Até que o tratamento pelo médico no pronto socorro seja feito, é possível ajudar a ocorrer uma pessoa com infarto fulminante, sendo recomendado chamar uma ambulância do SAMU ligando para o número 192, ou levar a vítima imediatamente para o hospital.

Enquanto espera a ambulância, é importante acalmar a pessoa e deixá-la em um local calmo e fresco, sempre checando a consciência e a presença de batimentos nos pulsos e movimentos respiratórios. Caso a pessoa apresente parada dos batimentos cardíacos ou da respiração, deve-se iniciar a massagem cardíaca. Veja como fazer a massagem cardíaca corretamente.

Possíveis causas

O infarto fulminante é causado pelo bloqueio do fluxo sanguíneo das artérias coronárias que irrigam o coração, por placas de gordura, resultando em morte do tecido cardíaco. Além disso, o infarto fulminante também pode surgir devido a uma arritmia maligna, o que impede o coração de produzir impulsos elétricos necessários para o batimento do coração.

Essas condições fazem com que o coração não consiga bombear o sangue para o corpo e levar oxigênio aos tecidos, o que resulta no surgimento dos sintomas.

Quem tem mais risco

Alguns fatores aumentam o risco desenvolver um infarto fulminante como:

  • Histórico familiar de infarto;
  • Idade acima de 45 anos;
  • Altos níveis de estresse;
  • Pressão alta;
  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Excesso de peso ou obesidade;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Apesar destas pessoas terem maior predisposição, qualquer pessoa pode desenvolver um ataque cardíaco, por isso, na presença de sintomas que indicam esta situação, é muito importante ir ao pronto socorro para uma confirmação e tratamentos o mais breve possível.

O infarto fulminante ocorre especialmente em jovens, pois estes ainda não possuem a chamada circulação colateral, responsável por irrigar o coração juntamente com as artérias coronárias. A falta de circulação e oxigênio faz com que o músculo cardíaco sofra, causando dor no peito, o que depois pode resultar em morte do músculo cardíaco.

Como é feito o tratamento

O tratamento do infarto fulminante é feito no hospital, sendo indicado pelo médico o uso de remédios para melhorar a circulação sanguínea, como o ácido acetilsalicílico, além de procedimentos cirúrgicos para restabelecer a passagem de sangue para o coração, como o cateterismo. Saiba como é feito o cateterismo cardíaco.

Caso o infarto leve a uma parada cardíaca, a equipe médica irá iniciar um procedimento de reanimação cardiopulmonar, com massagem cardíaca e, se necessário, uso de desfibrilador, como forma de tentar salvar a vida do paciente.

Além disso, após a recuperação, é importante que seja iniciado um tratamento para reabilitação da capacidade física após o infarto, com fisioterapia, após a liberação do cardiologista. Confira mais detalhes sobre o tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Como prevenir um infarto

Para diminuir o risco de sofrer um infarto, é recomendado praticar algum tipo de atividade física regularmente, como uma caminhada de 30 minutos, no mínimo, 3 vezes por semana. Outra dica importante é beber bastante água e evitar o estresse, reservando um tempo para descansar. Confira outras dicas para diminuir o risco de um infarto ou AVC.

Além disso, é recomendado também manter uma alimentação saudável, dando preferência ao consumo de legumes, verduras, grãos, cereais integrais, frutas e carnes magras, como frango, peixe e tofu, por exemplo.

Assista o vídeo seguinte e saiba o que comer para prevenir um infarto:

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