11 tratamentos para pressão baixa (e opções naturais)

O tratamento para pressão baixa pode ser feito elevando as pernas acima da altura do coração, aumentando o consumo de água ou levantar-se devagar após sentar ou deitar.

A pressão baixa, ou hipotensão, ocorre quando o oxigênio e os nutrientes não são distribuídos de forma satisfatória às células do corpo, podendo provocar sintomas como tonturas, transpiração, enjoos, alteração da visão, fraqueza e até desmaio.

O tratamento da pressão baixa deve ser feito com orientação do cardiologista, que em alguns casos pode ajustar a dose do remédio para pressão alta, aliviando as crises de pressão baixa.

11 tratamentos para pressão baixa

Os principais tratamentos para pressão baixa são:

1. Elevar as pernas

Elevar as pernas acima da altura do coração, mais ou menos a 45º do chão, favorece o retorno de sangue das pernas para o coração e cérebro, mais facilmente, aumentando a pressão.

É recomendado permanecer nesta posição por alguns minutos até que os sintomas de pressão baixa melhorem. Saiba identificar os sintomas de pressão baixa.

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2. Beber bastante líquidos ao longo do dia

Beber pelo menos 2 litros de água por dia é importante para manter a hidratação do corpo e o volume sanguíneo adequado, ajudando a controlar a pressão baixa.

Além disso, de acordo com estudos científicos, beber 2 copos de água pode ajudar a aumentar a pressão arterial rapidamente em pessoa com hipotensão ortostática ou hipotensão pós-prandial, por exemplo. Entenda o que é hipotensão ortostática.

3. Evitar locais muito quentes e fechados

Evitar locais muito quentes, fechados e abafados é importante pois o calor excessivo pode causar aumentar a produção de suor e favorecer a desidratação, além de provocar a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em crises de pressão baixa.

Assim, é recomendado estar em locais arejados ou com ar condicionado, vestindo roupas leves e mantendo a hidratação do corpo, bebendo pelo menos 2 litros de água por dia.

É importante também evitar banhos muito quentes ou até o uso de saunas, pois podem baixar a pressão.

4. Levantar lentamente

No caso da hipotensão ortostática, também chamada hipotensão postural, a queda da pressão arterial acontece por mudanças na postura, como se levantar da cama ou cadeira, devido a um defeito no ajuste da pressão, que normalmente não é grave.

Nesses casos, é recomendado levantar lentamente da posição sentada ou deitada, para evitar a queda brusca da pressão e sintomas como tontura, fraqueza, confusão mental ou até desmaio.

5. Praticar exercícios físicos

A prática de exercícios físicos de forma regular também pode ajudar a controlar a pressão arterial e evitar crises de pressão baixa, pois através do exercício é possível melhorar a circulação sanguínea e o retorno do sangue das pernas para o coração e cérebro.

Assim, é importante que a pessoa pratique caminhada, corrida, dança e/ou exercícios de força de forma regular, conforme orientação do cardiologista, sendo ideal ter o acompanhamento de um profissional de educação física.

Além disso, deve-se evitar fazer exercício físico de estômago vazio, sendo recomendado ingerir pelo menos um copo de suco antes de treinar.

6. Evitar ficar muito tempo em pé

Evitar ficar muito tempo em pé ajuda a evitar o acúmulo de sangue nas pernas e a queda da pressão arterial, principalmente em pessoas que têm hipotensão neuralmente mediada.

Esse tipo de hipotensão é comum em crianças e jovens devido a uma falha de comunicação entre o cérebro e o coração quando a pessoa fica muito tempo em pé, resultando em pressão baixa.

7. Usar meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma espécie de bomba que atuam contra a força da gravidade ajudando o sangue a voltar dos pés para o coração e levando ao controle das crises de pressão baixa.

O ideal é usar meias de compressão prescritas pelo cardiologista pois existem meias com compressão e tamanhos diferentes. Estas meias não devem ser usadas para dormir pois podem causar efeito contrário e atrapalhar o fluxo sanguíneo. Saiba como usar as meias de compressão.

8. Evitar bebidas alcoólicas

Evitar consumir bebidas alcoólicas é importante pois podem causar desidratação, e como consequência, resultar em queda da pressão arterial.

9. Usar remédios

No caso da pressão baixa ser causada por hipotensão ortostática, ou hipotensão postural, o cardiologista pode indicar o uso de remédios, como fludrocortisona ou midodrina, que ajudam a melhorar o tônus dos vasos sanguíneos ou o volume de sangue, aumentando a pressão arterial.

10. Tomar o remédio para pressão alta corretamente

Tomar o remédios para pressão alta corretamente, conforme orientado pelo cardiologista, ajuda a manter a pressão arterial dentro dos valores normais e evitar a queda da pressão arterial. Veja os valores normais da pressão arterial.

No caso da pressão baixa ocorrer pelo uso de remédios para pressão alta, o médico pode ajustar a dose ou indicar outros remédios diferentes, de forma evitar baixar demais a pressão arterial.

De forma nenhuma, deve-se interromper o uso de remédios para pressão alta e nem alterar doses por conta própria, sem que tenha sido orientado pelo cardiologista. 

11. Internamento hospitalar

O internamento hospitalar é indicado nos casos de pressão baixa grave causada por choque, pois é uma emergência médica que necessita de cuidados médicos imediatos.

Nesses casos, o tratamento é feito com a aplicação de soro na veia, uso de remédios para aumentar a pressão sanguínea e antibióticos. Veja os principais tipos de choque e tratamento.

Tratamento natural para pressão baixa

Algumas opções de tratamento natural para pressão baixa são tomar suco de tomate com laranja ou chá de ginseng com limão, por exemplo.

Isso porque possuem minerais ou flavonoides que ajudam a aumentar a quantidade de sangue ou a melhorar a circulação sanguínea, o que permite regular a pressão arterial. Veja como preparar os remédios naturais para pressão baixa.

É importante ressaltar que o tratamento caseiro para pressão baixa não substitui o tratamento, as recomendações e os remédios indicados pelo cardiologista, podendo apenas complementar o tratamento médico.