Ebola: o que é, sintomas, transmissão, tratamento e prevenção

Ebola é uma doença infecciosa grave causada pelo vírus Ebola, que provoca sintomas como febre alta repentina, enjoo, dor de cabeça ou muscular, náuseas, diarreia, e pode evoluir para febre hemorrágica.

Os sintomas de Ebola surgem em até 21 dias após o contato com o vírus, que pode ser transmitido através do contato com fluidos ou consumo de animais doentes ou por meio do contato com o sangue, urina, fezes, vômito, sêmen e fluidos vaginais de pessoas infectadas.

O tratamento da pessoa com Ebola é feito no hospital pelo infectologista ou clínico geral e deve ser iniciado rapidamente assim que surgem os sintomas, com medidas de suporte e uso de remédios para evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de Ebola

Os principais sintomas do Ebola são:

  • Febre alta que inicia de repente;
  • Dor de cabeça ou muscular;
  • Perda do apetite;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Diarreia ou dor abdominal;
  • Dor de garganta ou soluços;
  • Olhos vermelhos.

Os primeiros sintomas do vírus Ebola podem demorar de 2 a 21 dias para surgir após a infecção, podendo também causar cansaço excessivo ou mal estar geral.

É importante ir imediatamente ao pronto-socorro assim que surgem os sintomas do Ebola para iniciar o tratamento e evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

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Sintomas de ebola grave

Após 1 semana, o Ebola pode evoluir e causar febre hemorrágica, com sintomas graves, como sangramento pelo nariz, ouvido, boca ou região íntima, vômitos ou diarreia com sangue, ou manchas ou bolhas de sangue na pele.

Leia também: Febre hemorrágica: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/febre-hemorragica

Além disso, é nesta fase de piora dos sintomas que podem aparecer tosse, falta de ar e alterações cerebrais, como confusão mental ou prostração, que colocam a vida em risco, deixando a pessoa com ebola em coma.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do ebola é deito pelo infectologista ou clínico geral, no hospital, através da avaliação dos sintomas, histórico de contato com animais ou pessoas infectadas, ou viagem para locais endêmicos.

Marque uma consulta com o infectologista na região mais próxima de você:

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Além disso, o médico deve solicitar exames, como hemograma completo, coagulograma, painel metabólico, gasometria arterial, creatinofosfoquinase, exames de urina e raio X de tórax, por exemplo.

Outro exame que pode ser solicitado é o RT-PCR para identificar o vírus Ebola no organismo.

Leia também: Exame PCR: o que é, para que serve e resultados tuasaude.com/exame-pcr

Como acontece a transmissão

A transmissão do Ebola ocorre através de:

1. Fluidos corporais

O vírus Ebola pode ser facilmente transmitido através do contato direto com sangue, saliva, urina, fezes, lágrima, suor, leite materno ou sêmen de pessoas, mesmo após a sua morte.

Além disso, a transmissão do Ebola também pode acontecer quando o paciente espirra ou tosse sem proteger a boca e o nariz, no entanto, ao contrário da gripe, é necessário estar muito próximo e com contato mais frequente para pegar a doença.

2. Objetos ou superfícies

O Ebola também pode ser transmitido através do contato com objetos de uma pessoa doente ou falecida contaminadas com o vírus, como roupas pessoais, roupas de cama ou toalhas, por exemplo.

Além disso, o vírus Ebola tem capacidade de sobreviver por algumas horas em superfícies secas, como bancadas ou maçanetas, ou alguns dias em ambientes úmidos ou molhados.

O vírus Ebola é capaz de sobreviver por algumas semanas em objetos ou superfícies em locais com temperaturas baixas.

4. Contato sexual

O contato sexual vaginal, anal ou oral é outra forma de transmissão do vírus Ebola, já que pode estar presente no sêmen, mesmo após a recuperação da infecção.

5. Animais infectados

O contato com fluidos de animais infectados com o vírus Ebola, também é outra forma de transmissão da infecção para pessoas.

Além disso, esse vírus pode ser transmitido durante atividades de caça ou pela ingestão de animais contaminados.

6. Transmissão vertical

A transmissão vertical é a transmissão do vírus Ebola da mãe para o filho, o que pode acontecer durante a gravidez, parto ou na amamentação.

Isso porque o vírus Ebola pode estar presente no líquido amniótico ou no leite materno, além de outros fluidos corporais da mulher que podem infectar o bebê após o nascimento.

Quem tem mais risco

Os principais fatores que aumentam o risco de Ebola são:

  • Viagem para regiões com surto de Ebola, como África;
  • Contato com pessoas, fluidos corporais, superfícies ou objetos infectados pelo vírus Ebola;
  • Trabalhar em funerárias ou participar de enterro de pessoas com Ebola;
  • Visitar ou trabalhar em laboratórios ou hospitais;
  • Contato recente com morcegos, chimpanzés, gorilas, macacos, antílopes e porcos-espinho infectados.

O vírus Ebola é facilmente transmitido após o aparecimento dos sintomas, não sendo transmitido no período de incubação.

Como é feito o tratamento

Não há remédio específico para tratar a infecção pelo vírus Ebola, sendo o tratamento realizado conforme os sintomas apresentados e com a pessoa em isolamento, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.

O tratamento é feito com o objetivo de manter a pessoa hidratada e com a pressão arterial e níveis de oxigênio normais. Além disso, pode ser recomendado o uso de medicamentos para controlar as dores, febre, diarreia e vômitos, e remédios específicos para tratamento de outras infecções que também podem estar presentes.

Em alguns países com surto de Ebola, o tratamento também pode ser feito com o uso de anticorpos monoclonais, como ansuvimabe, atoltivimabe, maftivimabe e odesivimabe-ebgn, por exemplo.

Prevenção do Ebola

As medidas de prevenção do vírus Ebola são:

  • Evitar áreas de surto;
  • Lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia;
  • Ficar afastado dos doentes com Ebola e também dos mortos pelo Ebola porque eles também podem transmitir a doença;
  • Não comer 'carne de caça', ter cuidado com morcegos que podem estar contaminados com o vírus, pois são reservatórios naturais;
  • Não comer frutas roídas, pois podem estar contaminadas com a saliva de animais contaminados, especialmente em locais de surto onde existem morcegos da fruta;
  • Não tocar nos fluidos corporais de um infectado, como sangue, vômito, fezes ou diarreia, urina, secreções da tosse e espirros e das partes íntimas;
  • Usar luvas, roupa de borracha e máscara quando entrar em contato com um contaminado, não tocando nesta pessoa e desinfetar todo este material após o uso;
  • Queimar todas as roupas da pessoa que morreu por causa do Ebola.

Como a infecção com o Ebola pode demorar até 21 dias para ser descoberta, durante um surto de Ebola recomenda-se evitar viajar para os locais afetados e também locais que fazem fronteiras com estes países.

Uma outra medida que pode ser útil é evitar locais públicos com grandes concentrações de pessoas, porque nem sempre se sabe quem pode estar infectado e a transmissão do vírus é fácil.