Ancilostomíase: o que é, sintomas, transmissão e tratamento

Atualizado em dezembro 2020

A ancilostomíase, também chamada de ancilostomose e popularmente conhecida como amarelão, é uma parasitose intestinal que pode ser causada pelo parasita Ancylostoma duodenale ou pelo Necator americanus e que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas, como irritação na pele, diarreia e dor na barriga, além poder causar anemia.

O tratamento da ancilostomose é feito com remédios antiparasitários como o Albendazol de acordo com a recomendação do médico, sendo também muito importante adotar medidas para prevenir a infecção, como evitar andar descalço e ter bons hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos.

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Principais sintomas

O sintoma inicial da ancilostomose é a presença de uma pequena lesão vermelha e que coça no local de entrada do parasita. À medida que o parasita ganha a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos, surgem outros sinais e sintomas, sendo os principais:

  • Tosse;
  • Respiração com ruído;
  • Dor de barriga;
  • Diarreia;
  • Perda de apetite e perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Cansaço excessivo;
  • Fezes escuras e com mal cheiro;
  • Febre;
  • Anemia e palidez.

É importante que o médico seja consultado assim que forem verificados sinais e sintomas de ancilostomíase, pois assim é possível fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, evitando a progressão da doença e o surgimento de complicações.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a ancilostomíase tem como objetivo promover a eliminação do parasita, aliviar os sintomas e tratar a anemia.

Normalmente, o médico inicia o tratamento com suplementos de ferro, com o objetivo de tratar a anemia, e, a partir do momento de os níveis de hemácias e hemoglobina estão mais normalizados, é iniciado o tratamento com antiparasitários, como Albendazol e Mebendazol, que devem ser utilizados de acordo com a orientação médica.

Transmissão da ancilostomíase

A doença pode ser transmitida através da penetração do parasita pela pele, quando se anda descalço em solo contaminado com larvas no estágio filariforme de desenvolvimento, que é o estágio infectante, principalmente nos países de clima quente e úmido ou que não tem boas condições de higiene e de saneamento, já que os ovos desse parasita é eliminado nas fezes.

Para evitar a infecção pelos parasitas responsáveis pela ancilostomíase, é importante evitar ter contato direto com o solo, sem as proteções adequadas, e evitar andar descalço, já que os parasitas normalmente entram no organismo por meio de pequenos ferimentos presentes no pé.

Ciclo biológico do Ancylostoma duodenale

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A transmissão da ancilostomose acontece da seguinte forma:

  1. A larva do parasita penetra através da pele, ​​momento em que podem surgir pequenas lesões na pele, coceira e vermelhidão;
  2. As larvas atingem a circulação sanguínea, migrando pelo organismo e chegando aos pulmões e alvéolos pulmonares;
  3. As larvas também migram pela traqueia e epiglote, são deglutidas e chegam ao estômago e, em seguida, intestino;
  4. No intestino, a larva sofre processo de maturação e diferenciação em vermes adultos machos e fêmeas, havendo reprodução e formação dos ovos, que são eliminados nas fezes;
  5. Em solos úmidos, especialmente de locais tropicais, os ovos eclodem, liberando as larvas no solo, que desenvolvem-se em suas formas infectantes e podem infectar mais pessoas.

As pessoas que moram em zonas rurais têm maior probabilidade de serem infectados devido ao constante contato com o solo ao andar descalço, ou por falta de saneamento básico na região.

Conheça mais sobre a ancilostomíase e como deve ser o tratamento e prevenção no vídeo a seguir:

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