Crise hipertensiva: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em julho 2023

A crise hipertensiva é quando a pressão está acima de 180/120 mmHg, popularmente conhecida como 18x12, provocando sintomas como tontura, zumbidos, dor de cabeça, sensação de falta de ar, dor no peito e visão embaçada.

Essa situação pode acontecer em pessoas que nunca tiveram problemas de pressão, no entanto é mais comum de acontecer em pessoas que possuem pressão alta e não seguem o tratamento recomendado pelo médico.

Na presença de sinais e sintomas indicativos de crise hipertensiva é importante que a pressão arterial seja aferida e que o cardiologista seja consultado para que sejam feitos exames para verificar se existe algum fator associado à crise e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, prevenindo complicações.

Imagem ilustrativa número 4

Principais sintomas

Os principais sintomas da crise hipertensiva são:

  • Tontura;
  • Visão embaçada;
  • Dor de cabeça;
  • Zumbidos;
  • Sensação de falta de ar;
  • Dor na nuca;
  • Dor no peito, em alguns casos;
  • Mal-estar geral.

Os sintomas da crise hipertensiva surgem quando a pressão aumenta rapidamente. É importante que, assim que surgirem os sintomas de crise hipertensiva, a pressão seja medida e, caso seja verificada grande alteração, ir imediatamente ao hospital para que sejam feitos outros exames e iniciado o tratamento mais adequado.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico inicial da crise hipertensiva é feito inicialmente a partir da avaliação dos sintomas apresentados e medição da pressão arterial. No entanto, o médico pode indicar a realização de outros exames para confirmar o diagnóstico, como o eletrocardiograma, avaliação de saturação de oxigênio, ausculta cardíaca e dos pulmões, além de exames oculares.

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Causas da crise hipertensiva

O aumento da pressão arterial pode acontecer devido a lesão em algum órgão ou ser apenas uma descompensação. Dessa forma, a crise hipertensiva pode ser classificada em dois tipos principais:

  • Urgência hipertensiva: que acontece quando há aumento nos níveis de pressão arterial e que pode acontecer pela primeira vez ou ser uma descompensação.
  • Emergência hipertensiva: em que é verificado aumento súbito da pressão arterial associado a lesão de algum órgão, podendo estar relacionada com situações graves como infarto agudo do miocárdio, encefalopatia hipertensiva, edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral hemorrágico ou dissecção de aorta, por exemplo.

É importante que a crise hipertensiva seja identificada e tratada rapidamente para evitar complicações que possam comprometer o funcionamento de algum órgão ou colocar a vida da pessoa em risco. Os principais órgãos atingidos numa crise hipertensiva são os olhos, coração, cérebro e rim, que pode levar ao seu mau funcionamento. Além disso, no caso de não fazer o tratamento adequado o risco de agravar o estado de saúde é maior, o que pode levar à morte.

Como é feito o tratamento

O tratamento da crise hipertensiva pode variar de acordo com o resultado dos exames realizados e com o tipo de crise hipertensiva. Em caso de urgência hipertensiva, pode ser apenas recomendado pelo médico o uso de medicamentos para regular a pressão arterial.

Por outro lado, no caso de emergência hipertensiva, é indicado que a pessoa fique internada para que os sinais e sintomas sejam monitorados e controlados e para que a pressão seja normalizada em até 1 hora com o uso de remédios diretamente na veia para evitar complicações.

Além disso, é importante manter a pressão controlada e seguir as recomendações do médico, como praticar atividade física regularmente e ter uma alimentação saudável e equilibrada. Veja mais detalhes do que fazer quando a pressão está alta.