Histeroscopia diagnóstica: quando é indicada e como é feita

Atualizado em setembro 2023

A histeroscopia diagnóstica é um tipo de exame ginecológico que tem por objetivo a visualização interna do útero, de forma a ajudar no diagnóstico de possíveis lesões, como pólipos ou adesões uterinas. Assim, este exame deve ser realizado na primeira quinzena após a menstruação, pois é quando o útero ainda não está se preparando para receber uma possível gravidez, facilitando a observação das lesões.

Este exame pode doer, mas na maior parte dos casos a mulher apenas sente um ligeiro desconforto, já que é necessário inserir um fino aparelho, conhecido como histeroscópio, dentro da vagina.

Além da histeroscopia diagnóstica existe ainda a vertente cirúrgica da histeroscopia, na qual o médico utiliza o mesmo método para corrigir as alterações do útero, que já foram diagnosticadas anteriormente através da histerectomia diagnóstica ou de outros exames, como ultrassom ou raio X, por exemplo. Saiba mais sobre a histeroscopia cirúrgica.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A histeroscopia diagnóstica é geralmente solicitada pelo ginecologista quando a mulher apresenta qualquer sintoma que possa ser sinal de alguma alteração no aparelho reprodutor. Assim, a histeroscopia diagnóstica é indicada em caso de:

  • Sangramento anormal;
  • Esterilidade;
  • Infertilidade;
  • Abortos repetidos;
  • Malformação uterina;
  • Presença de pólipos ou miomas;
  • Hemorragias;
  • Aderência uterinas.

Além disso, a histeroscopia diagnóstica também pode ser indicada quando existe dor durante a relação, dor no útero, presença de corrimento amarelado ou inchaço na vagina, por exemplo, uma vez que pode ser indicativo de mioma. Conheça os 7 principais sinais de que o útero pode ter alterações.

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Preparo da histeroscopia diagnóstica

Para fazer a histeroscopia diagnóstica é recomendado evitar ter relações sexuais nos 3 dias anteriores ao exame e não passar cremes na vagina 48 horas antes do exame.

Alguns médicos podem também recomendar o uso de um comprimido, como Feldene ou Buscopan, cerca de 30 minutos antes do exame para prevenir a ocorrência de cólicas e o desconforto e que pode acontecer depois do exame, no entanto, esse comprimido só deve ser usado com indicação médica.

A histeroscopia diagnóstica não deve ser feita durante a menstruação, na presença de infecção vaginal, presença de corrimento ou gravidez.

Como é feito o exame

A histeroscopia diagnóstica é feita no consultório do ginecologista com a mulher em posição ginecológica. O médico promove a dilatação do útero utilizando um gás carbônico ou um dilatador mecânico, de modo que haja espaço suficiente para introduzir, pelo canal vaginal, o histeroscópio, que é um tubo que emite luz com cerca de 4 mm e que possui uma microcâmera na ponta.

Devido à presença da microcâmera, esse exame também pode ser chamado de videohisteroscopia diagnóstica, uma vez que permite que o médico visualize em tempo real o interior do útero, sendo possível identificar qualquer alteração.

Caso o exame cause muita dor, o médico pode optar por realizá-lo com sedação, no qual é usado um anestésico leve para que a mulher não sinta o desconforto provocado pelo exame.

Histeroscopia diagnóstica com biópsia

Quando o médico visualiza alguma alteração no tecido do útero, pode realizar uma biópsia, que consiste em remover uma pequena porção do tecido lesionado para que seja analisado no laboratório.