Provera: para que serve e como tomar

Atualizado em março 2024

O Provera é um remédio que contém acetato de medroxiprogesterona na sua composição, um hormônio sintético semelhante à progesterona que é naturalmente produzida pelo corpo, sendo indicado para o tratamento da ausência de menstruação, sangramento fora do período menstrual ou como parte da reposição hormonal durante a menopausa.

Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias, na forma de comprimidos contendo 2,5 mg, 5 mg ou 10 mg de acetato de medroxiprogesterona, em embalagens de 14 comprimidos, e deve usado com indicação do ginecologista, que deve orientar o tempo de tratamento de acordo com a condição a ser tratada.

Além disso, o acetato de medroxiprogesterona pode ser encontrado na forma de injeção anticoncepcional para evitar a gravidez indesejada, com o nome comercial Depo Provera. Saiba como usar a injeção de Depo Provera.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

Os comprimidos de Provera são indicados para regular os hormônios femininos e controlar o ciclo menstrual, nas seguintes situações:

  • Amenorréia secundária, caracterizada por ausência de menstruação por mais de 3 meses;
  • Sangramento uterino disfuncional, que é o sangramento fora do período menstrual;
  • Reposição hormonal na menopausa, como complemento do tratamento com estrógenos.

Além disso, o Provera comprimido pode ser indicado pelo ginecologista para mulheres com deficiência de progesterona.

O Provera deve ser usado somente com indicação médica e pelo tempo de tratamento estabelecido pelo ginecologista.

É importante ressaltar que o Provera na forma de comprimidos não previne gravidez, não tendo efeito anticoncepcional. Desta forma, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, deve-se consultar o ginecologista que pode indicar o melhor método anticoncepcional de forma individualizada. Confira os principais métodos anticoncepcionais que podem ser indicados pelo médico.

Como usar

O comprimido de Provera deve ser ingerido por via oral, sem partir ou mastigar, sendo que as doses e o tempo de tratamento dependem da condição a ser tratada e incluem:

  • Amenorreia secundária: a dose normalmente recomendada é de 2,5 a 10 mg por dia, durante 5 a 10 dias, por 3 ciclos consecutivos;
  • Sangramento uterino disfuncional: a dose normalmente recomendada é de 2,5 a 10 mg por dia, durante 5 a 10 dias, por 2 a 3 ciclos;
  • Terapia hormonal na menopausa: a dose normalmente recomendada é de 2,5 a 5 mg por dia, de forma contínua, ou tomar diariamente de 5 a 10 mg durante 10 a 14 dias, a cada 28 dias ou a cada ciclo mensal.

No caso de esquecimento de tomar um comprimido na hora certa, deve-se tomar assim que lembrar. Porém, se estiver perto do horário da próxima dose, deve-se pular a dose esquecida e aguardar o próximo horário de tomar o comprimido. Em nenhum caso se deve dobrar a dose para compensar a dose esquecida.

O Provera deve ser usado somente com orientação do ginecologista e pelo tempo de tratamento estabelecido pelo médico.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o Provera são dor de cabeça, dor abdominal, fraqueza, sangramento vaginal anormal, parada de menstruação, tontura, inchaço, retenção de líquidos, aumento de peso, insônia, nervosismo, depressão, acne, queda de cabelo, excesso de pêlos, coceira na pele, saída de líquido pelos mamilos e resistência à glicose.

Quem não deve usar

O Provera não deve ser usado por lactantes ou no caso de gravidez ou suspeita de gravidez, pois pode causar danos no bebê. Além disso, esse remédio não deve ser usado nos casos de histórico de aborto retido, doenças no fígado graves ou agudas, como cirrose ou presença de tumor, sangramento uterino ou genital não diagnosticado, histórico atual ou anterior de trombose ou tromboflebite.

Esse remédio também não deve ser usado em caso de suspeita de doença maligna nos órgãos genitais ou câncer de mama suspeito ou confirmado, ou sangramento vaginal de origem desconhecida.

O Provera também não deve ser usado em caso de alergia a algum componente do medicamento.

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