Respiração ofegante: 10 principais causas (e o que fazer)

Atualizado em setembro 2023

A respiração ofegante pode surgir devido a atividade física de maior intensidade, sendo considerada normal, mas também pode ocorrer devido ao sedentarismo, que é a falta de atividade física, resultando em cansaço excessivo e dificuldade para realizar as atividades do dia a dia.

Além disso, a respiração ofegante, também conhecida como hiperventilação, pode surgir devido a condições de saúde como ansiedade, bronquite asmática, pneumonia, anemia ou COVID-19, por exemplo, e ser acompanhada de outros sintomas, como fraqueza, tontura, falta de ar, tosse ou dor no peito, por exemplo.

É importante consultar o pneumologista ou o clínico geral, sempre que surgir respiração ofegante, especialmente quando se torna frequente e não melhora mesmo após o repouso, ou for acompanhada de outros sintomas, para que seja diagnosticada a sua causa e iniciado o tratamento mais adequado.

Imagem ilustrativa número 1

As principais causas de respiração ofegante são:

1. Atividade física intensa

Quando se realiza uma atividade física muito intensa e que o corpo não está acostumado, é comum que a respiração fique mais rápida e curta, isso é sinal de que o organismo está percebendo a atividade e está gerando condicionamento físico.

O que fazer: após a atividade física intensa, é recomendado repousar, pois assim a respiração volta ao normal aos poucos. Além disso, é importante continuar a praticar a atividade, pois dessa forma a pessoa ganha condicionamento físico e não apresenta respiração ofegante e fadiga com tanta facilidade.

Não ignore os sinais que seu corpo está dando!

Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já!

Marcar consulta

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

2. Ansiedade

A ansiedade pode levar ao surgimento de sintomas psicológicos e físicos, dentre eles respiração ofegante, tontura, dor no peito e, em alguns casos, sensação de desmaio, por exemplo. Saiba reconhecer os sintomas de ansiedade.

O que fazer: é importante reconhecer quais são os fatores que levam ao surgimento dos sintomas de ansiedade, além de adotar medidas que ajudem a relaxar, como praticar atividade física, valorizar o presente e tentar respirar fundo e calmamente. Dessa forma, é possível controlar os sintomas de ansiedade.

No entanto, quando essas atitudes não são suficientes ou quando os sintomas de ansiedade podem interferir nas atividades do dia a dia, é indicado buscar ajuda de um psicólogo para que se possa iniciar um tratamento mais específico e que promova o bem-estar da pessoa.

3. Anemia

Uma das características da anemia é a diminuição da concentração de hemoglobina, que é a responsável pelo transporte de oxigênio para o corpo. Assim, quando há pouca hemoglobina disponível, a pessoa pode ter a respiração mais ofegante na tentativa de captar mais oxigênio e, assim, suprir as necessidades do organismo.

Conheça outros sintomas de anemia.

O que fazer: nesses casos é importante que sejam feitos exames para confirmar a anemia e iniciar o tratamento de acordo com a recomendação do médico, que pode envolver o uso de remédios, suplementos ou mudança na dieta, por exemplo.

4. Insuficiência cardíaca

Na insuficiência cardíaca o coração apresenta dificuldade para bombear o sangue para o corpo, havendo, consequentemente, diminuição da quantidade de oxigênio que chega aos pulmões, levando ao surgimento de sintomas como respiração ofegante, cansaço, tosse noturna e inchaço nas pernas ao final do dia, por exemplo. Entenda mais sobre a insuficiência cardíaca.

O que fazer: é recomendado que a insuficiência cardíaca seja identificada através de exames e, caso seja confirmado, seja iniciado o tratamento de acordo com a orientação do cardiologista. O médico normalmente indica o uso de remédios para melhorar a função cardíaca, além de mudanças nos hábitos alimentares e de vida.

Confira mais sobre a insuficiência cardíaca com o Dr. André Casarsa:

5. Asma

O principal sintoma da asma é a dificuldade para respirar devido à inflamação nos brônquios, o que impede a passagem do ar, deixando a respiração mais ofegante. Os sintomas das crises asmáticas normalmente surgem quando a pessoa é exposta ao frio, alérgenos, fumaça ou ácaros, sendo mais frequente logo pela manhã ou quando a pessoa se deita para dormir.

O que fazer: é importante que a pessoa tenha sempre em mãos a bombinha para as crises de asma, pois assim que surgirem os primeiros sintomas, deve-se fazer uso do medicamento. Caso a bombinha não esteja por perto, é recomendado manter a calma e permanecer na mesma posição até que a ajuda médica chegue ou ser encaminhada para um serviço de urgência. Além disso, é indicado afrouxar as roupas e tentar respirar lentamente. Confira os primeiros socorros em caso de asma.

6. Pneumonia

A pneumonia é uma doença respiratória causada por vírus, bactérias ou fungos e que, dentre outros sintomas, pode causar sensação de falta de ar e respiração ofegante. Isso porque na pneumonia os agente infecciosos levam a uma inflamação do pulmão e acúmulo de líquido dentro dos alvéolos pulmonares, dificultando a passagem de ar.

O que fazer: O tratamento para pneumonia deve ser feito de acordo com a causa e conforme a orientação do pneumologista ou clínico geral, podendo ser recomendado o uso de antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de mudança na alimentação para que o sistema imunológico fique mais forte. Entenda como é feito o tratamento para pneumonia.

7. DPOC

A DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é a inflamação ou obstrução crônica no revestimento dos brônquios ou bronquíolos, dificultando a troca de gases da respiração, geralmente causada por bronquite crônica ou enfisema pulmonar, levando ao surgimento de sintomas como respiração ofegante, falta de ar, tosse constante com catarro ou sensação de ruído ou chiado no peito ao respirar.

A DPOC pode surgir principalmente devido ao hábito de fumar pois a fumaça e outras substâncias presentes no cigarro provocam, aos poucos, destruição do tecido que forma as vias respiratórias.

O que fazer: o tratamento da DPOC deve ser feito uso de remédios, como broncodilatadores inalatórios, corticoides orais ou antibióticos, fisioterapia respiratória ou, nos casos mais graves, cirurgia. Além disso, é fundamental parar de fumar. Veja como é feito o tratamento da DPOC.

8. Bronquite asmática

A bronquite asmática é uma inflamação dos brônquios pulmonares que surge devido a uma alergia ou infecção respiratória e que leva ao surgimento de sintomas como respiração ofegante, dificuldade para respirar e chiado ao respirar, por exemplo.

O que fazer: o tratamento da bronquite asmática deve ser orientado pelo pneumologista que pode indicar o uso de medicamentos que desinflamam os brônquios pulmonares e que facilitam a passagem do ar, como bombinhas inalatórias, antibióticos ou fisioterapia respiratória. Confira os principais tratamentos para a bronquite asmática.

9. COVID-19

A COVID-19 é uma infecção respiratória em que os primeiros sintomas que podem surgir são dor de garganta, tosse seca, febre ou cansaço excessivo.

Além disso, a COVID-19 pode causar outros sintomas como dor no corpo, dor de cabeça, perda do paladar ou olfato, nariz escorrendo ou entupido, por exemplo. Nos casos mais graves, também podem surgir respiração ofegante, dificuldade para respirar ou falta de ar. Saiba identificar todos os sintomas da COVID-19.

O que fazer: é importante fazer o isolamento, e o teste rápido de COVID, que pode ou o exame de RT-PCR indicado pelo clínico geral, para confirmar a infecção, e se necessário o médico pode receitar o uso de medicamentos que ajudem a aliviar os sintomas. Entenda como é feito o tratamento da COVID-19.

10. Sedentarismo

O sedentarismo é um estilo de vida em que não se pratica qualquer tipo de exercício físico regularmente, além de permanecer muito tempo sentado, o que influencia diretamente na saúde e bem-estar, resultando no surgimento de aumento do peso, obesidade, cansaço constante, além de respiração ofegante e falta de ar, ao realizar as atividades simples do dia a dia.

O que fazer: para sair do sedentarismo é necessário mudar alguns hábitos de vida, tanto relacionados à alimentação quanto à realização de exercícios físicos, sendo recomendado consultar um clínico geral para avaliar o estado geral de saúde e iniciar a prática de exercícios físicos de forma gradual, acompanhada por um profissional de educação física. Saiba como sair do sedentarismo.

Vídeos relacionados