Síndrome de Evans: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em novembro 2021

A síndrome de Evans também conhecida como síndrome antifosfolípide, é uma condição auto-imune rara, em que o corpo produz anticorpos que destroem o sangue.

Algumas pessoas com esta síndrome podem ter apenas as células brancas destruídas, apenas as células vermelhas ou apenas as plaquetas, mas, no geral, toda a estrutura do sangue fica alterada, levando ao aparecimento de anemia ou outros sintomas característicos como formação fácil de hematomas ou hemorragias.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico correto da síndrome, mais fácil se controla os sintomas e assim a pessoa consegue ter uma melhor qualidade de vida.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sinais e sintomas

Quando as células vermelhas são danificadas, baixando seu níveis sanguíneos, o paciente desenvolve os típicos sintomas de anemia, com palidez, cansaço fácil ou dor de cabeça.

Nos casos em que são as plaquetas a serem destruídas, o paciente fica mais suscetível à formação de hematomas e sangramentos. Já quando é a porção branca do sangue que é afetada, o paciente fica mais suscetível à infecções, além de ter maior dificuldade para recuperar de doenças.

É comum que a pessoa com síndrome de Evans possa ainda apresentar outras doenças auto-imunes, como lúpus ou artrite reumatóide, por exemplo.

O que causa a síndrome

Ainda é desconhecido o fator que promove esta síndrome, e tanto os sintomas, como a evolução desta doença são muito diferentes de um caso para outro, dependendo da porção do sangue que é afetada.

Como é feito o tratamento

O tratamento tem o objetivo de interromper a produção de anticorpos que destroem as células do sangue. O tratamento não cura a doença, mas ajuda a reduzir os seus sintomas, como anemia ou tromboses.

O uso de esteroides é recomendado pois suprimem o sistema imune e diminuem a produção de anticorpos, diminuindo o grau de destruição das células do sangue.

Uma outra opção é a injeção de imunoglobulinas para destruir os excesso de anticorpos produzidos pelo corpo ou mesmo a quimioterapia, que estabiliza o paciente. Nos casos mais graves, a retirada do baço é outra forma de tratamento, assim como a transfusão de sangue.