Síndrome nefrótica: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em junho 2023

A síndrome nefrótica é um problema renal que causa a excreção excessiva de proteínas pela urina, causando sintomas como inchaço no rosto, tornozelo e pés, cansaço, urina espumosa e dor abdominal.

A síndrome nefrótica pode ser desencadeada por vários fatores que podem causar dano aos glomérulos, que são as estruturas que ajudam a filtra as substâncias dos rins. Assim, a síndrome nefrótica pode acontecer devido à glomerulonefrite, diabetes, lúpus, infecções virais e uso de alguns medicamentos.

O tratamento da síndrome nefrótica deve ser orientado pelo nefrologista e consiste em aliviar os sintomas, tratar a causa e prevenir o dano renal, o que pode ser feito com o uso de medicamentos para baixar a pressão, o inchaço e a inflamação, além de também poder ser indicada a realização de uma alimentação baixa em sódio e gorduras.

Imagem ilustrativa número 2

Sintomas de síndrome nefrótica

Os principais sintomas da síndrome nefrótica são:

  • Inchaço nos tornozelos e nos pés;
  • Inchaço no rosto, principalmente nas pálpebras;
  • Mal-estar geral;
  • Dor e inchaço abdominal;
  • Perda de apetite;
  • Cansaço;
  • Presença de proteínas na urina;
  • Urina com espuma.

Além disso, a síndrome nefrótica pode causar aumento ou diminuição da pressão arterial, dificuldade respiratória devido ao acúmulo de líquidos nos pulmões, aumento dos triglicerídeos e do colesterol e desnutrição. Além disso, pode haver maior risco de coágulos e de aparecimento de alguma infecção, já que o sistema imunológico está alterado.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome nefrótica deve ser feita pelo clínico geral e, no caso das crianças, pelo pediatra. Inicialmente, o diagnóstico é feito a partir da observação dos sinais e sintomas apresentados, além de exames de diagnóstico, como urina de 24 horas para medir a quantidade de proteína eliminada na urina durante o dia, além de exame de sangue para medir a concentração de albumina e gordura.

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Principais causas

A síndrome nefrótica pode estar presente desde o nascimento devido a alterações renais, de forma que algumas crianças podem já nascer com essa alteração, sendo denominada síndrome nefrótica congênita. No entanto, é possível também que essa síndrome seja consequência de outras situações, como:

  • Diabetes;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Infecção por vírus ou bactérias;
  • Câncer;
  • Alterações genéticas;
  • Alterações na imunidade.

A síndrome nefrótica pode ser também consequência do uso frequente de medicamentos, principalmente anti-inflamatório não esteroide.

Tratamento para síndrome nefrótica

O tratamento para síndrome nefrótica deve ser orientado por um nefrologista e geralmente inclui o uso de remédios para aliviar os sintomas provocados pela síndrome, que incluem:

  • Remédios para pressão alta, como Captopril, que atuam diminuindo a pressão arterial;
  • Diuréticos, como Furosemida ou Espironolactona, que aumentam a quantidade de água eliminada pelos rins, diminuindo o inchaço provocado pela síndrome;
  • Remédios para reduzir a ação do sistema imune, como corticoides, pois ajudam a diminuir a inflamação nos rins, aliviando os sintomas.

Além disso, em alguns casos, também pode ser necessário tomar remédios para tornar o sangue mais fluído, como Heparina ou Varfarina, ou remédios para reduzir os níveis de colesterol, como Atorvastatina ou Sinvastatina, para reduzir os níveis de gorduras no sangue e na urina que aumentam devido a síndrome, evitando o surgimentos de complicações como embolia ou insuficiência renal, por exemplo.

O que comer

A dieta para síndrome nefrótica deve incluir uma alimentação variada e equilibrada, com quantidades adequadas de proteínas e potássio, e baixa em sódio, para ajudar a controlar a retenção de líquidos e a pressão arterial. Dessa forma, além de diminuir o uso de sal na preparação dos alimentos, deve-se evitar os alimentos ricos em sódio, como alimentos enlatados, congelados e industrializados.

Além disso, como a síndrome nefrótica também pode ser acompanhada pelo aumento do colesterol e dos triglicerídeos no sangue, é importante evitar o consumo de alimentos ricos em gordura, principalmente a satura, como carnes vermelhas, frituras, queijos duros e amarelos, bebidas lácteas integrais, embutidos e alimentos industrializados, por exemplo.