Vacina pentavalente: para que serve, doses e efeitos colaterais

Atualizado em março 2023

A vacina pentavalente é indicada para prevenir difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B (HiB), que pode atingir inicialmente nariz e garganta e depois espalhar-se pelo corpo e levar à meningite, por exemplo.

Essa vacina é constituída pelos agentes infecciosos inativados, de forma que estimula o corpo a produzir anticorpos contra essas doenças, porém não há desenvolvimento de doenças. Assim, os efeitos adversos que podem surgir estão relacionados com a aplicação da vacina, podendo haver vermelhidão, inchaço e dor no local, melhorando após poucos dias.

A vacina pentavalente, também chamada de DTP+Hib+HB é recomendada para aplicação em crianças a partir dos 2 meses de idade até os 7 anos, sendo administrada em 3 doses, e é disponibilizada gratuitamente pelo SUS, em postos de saúde, fazendo parte do calendário de vacinação. Confira o calendário de vacinação.  

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A vacina pentavalente é indicada para bebês a partir dos 2 meses de vida para prevenir as seguintes doenças:

  • Difteria;
  • Tétano;
  • Coqueluche;
  • Infecção pelo Haemophilus influenzae;
  • Hepatite B.

Essa vacina deve ser tomada mesmo que a criança tenha tido difteria, tétano, coqueluche ou infecção pelo Haemophilus influenzae, pois essas doenças não conferem imunidade, de forma que a criança pode ter novamente a doença caso não seja vacinada.

Doses da vacina pentavalente

A vacina pentavalente deve ser administrada em 3 doses, no primeiro ano de vida do bebê, sendo que o esquemas de doses recomendado é:

  • 1ª dose: aos 2 meses;
  • 2ª dose: aos 4 meses;
  • 3ª dose: aos 6 meses.

O intervalo entre as doses recomendado é de no mínimo 30 dias e no máximo 60 dias. Caso no dia ou nos dias anteriores à vacinação a criança tenha tido febre alta, é recomendado adiar a vacinação, sendo indicado que a vacina seja feita apenas quando não existirem mais sintomas.

A vacina pentavalente deve ser administrada por via intramuscular, por um profissional de saúde, porém no caso de crianças com tendência a sangramento, a aplicação pode ser feita via subcutânea.

Quando tomar dose de reforço?

Os reforços da vacina são feitos com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, aos 15 meses e aos 4 anos, sendo que a idade máxima para a aplicação desta vacina é de 7 anos. Saiba como tomar a vacina DTP.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da vacina pentavalente são considerados leves e podem acontecer até 72 horas após a aplicação da vacina, melhorando espontaneamente, sendo os mais comuns dor, vermelhidão, inchaço e "endurecimento" do local da aplicação. 

Embora com menos frequência, também podem ocorrer vômitos, diarreia e febre, alterações nos hábitos alimentares, como recusa para comer, sonolência e irritabilidade, sendo importante informar ao pediatra a ocorrência desses efeitos. Veja mais sobre as reações adversas das vacinas.

Como aliviar a dor da vacina pentavalente?

Para promover o alívio da dor, vermelhidão, inchaço e "endurecimento" do local da aplicação, pode-se aplicar uma compressa fria no local em que foi feita a injeção ou fazer uso de medicamento analgésico caso seja indicado pelo pediatra.

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Quando não é indicada

A vacina pentavalente não deve ser administrada em crianças com idade superior a 7 anos, ou crianças que tenham alergia aos componentes da fórmula.

Essa vacina também não deve ser aplicada em crianças que após a administração da dose anterior, tenham apresentado:

  • Reações alérgicas nas primeiras 2 horas após a vacina;
  • Febre superior a 39ºC dentro de 48 horas após a vacinação;
  • Convulsões até 72 horas após a administração da vacina;
  • Colapso circulatório até 48 horas após administração da vacina;
  • Encefalopatia nos 7 dias seguintes à vacinação.

Além disso, a vacina pentavalente deve ser aplicada com cautela em crianças que tenham trombocitopenia ou distúrbios de coagulação, pois podem ocorrer sangramentos após a aplicação intramuscular. Nesses casos, é recomendado a aplicação subcutânea.

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