Vacina tetravalente: para que serve e quando tomar

Atualizado em maio 2023

A vacina tetravalente, também conhecida como vacina tetravalente viral, tetraviral ou SCRV, é uma vacina que protege o organismo contra 4 doenças causadas por vírus, como sarampo, caxumba, rubéola e catapora, que são doenças altamente contagiosas.

Essa vacina está disponibilizada pelo SUS nas unidades básicas de saúde e em clínicas privadas para crianças a partir dos 12 meses de idade, sendo recomendada que a primeira dose seja feita com a vacina tríplice viral (SCR), e que a segunda dose seja a tetravalente viral, recomendada a partir dos 15 meses.

Caso a vacina não tenha sido aplicada durante a infância, a pessoa pode tomar 1 dose em qualquer momento da vida. Confira o calendário de vacinação no bebê.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A vacina tetravalente é indicada com o objetivo de proteger contra a infecção por vírus responsáveis por doenças altamente contagiosas, como o sarampo, a caxumba, a rubéola e a catapora.

Essa vacina contém os vírus da sarampo, caxumba, rubéola e catapora vivos atenuados, o que significa que estão enfraquecidos, com a sua atividade diminuída, sendo capazes de estimular uma resposta imunológica, porém não há desenvolvimento da doença.

Quando é indicada

De acordo com o Programa Nacional de Imunizações do SUS, a vacina tetraviral (SCR-V) é indicada para ser aplicada aos 15 meses, como uma segunda dose do esquema de vacinação com a vacina tríplice viral (SCR), que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, e primeira dose do esquema da varicela.

A vacina tetraviral (SCR-V) pode ser aplicada por via subcutânea, sob a pele, ou intramuscular, na região do braço ou coxa. Para bebês que possuem distúrbios de coagulação ou trombocitopenia, é recomendada a aplicação sob a pele.

Possíveis efeitos colaterais

Alguns dos efeitos colaterais que podem acontecer após a aplicação da vacina tetravalente viral são febre baixa e dor, vermelhidão, coceira e sensibilidade no local da injeção. Além disso, em casos mais raros, pode haver uma reação mais intensa no corpo, causando febre, manchas, coceira e dor no corpo.

A vacina possui traços da proteína do ovo em sua composição, no entanto não foram relatados casos de efeitos colaterais em pessoas que possuem esse tipo de alergia e tomaram a vacina.

Os efeitos colaterais relacionados com a vacina normalmente passam após poucos dias, no entanto caso se tornem mais intensos ou dure mais tempo, é importante que o pediatra seja consultado.

Quando não tomar

Esta vacina não deve ser realizada em crianças que têm alergia à neomicina ou outro componente da sua fórmula, que receberam transfusão sanguínea nos últimos 3 meses ou que têm alguma doença que prejudique muito a imunidade, como HIV ou câncer.

Também deve ser adiada em crianças que apresentem alguma infecção aguda com febre alta, entretanto, não deve deixar de ser feita em casos de infecções leves, como resfriados.

Além disso, a vacina não é recomendada caso a pessoa esteja passando por um tratamento que diminua o funcionamento do sistema imune e nem para gestantes.