O uso de medicamentos durante a gravidez deve ser sempre feito apenas com orientação de um obstetra, já que a maior parte dos remédios tem potencial para causar problemas na gestação e, até, resultar em um aborto.
Medicamentos como talidomida, atorvastatina ou isotretinoína são completamente contraindicados durante a gravidez porque podem causar danos ou malformações no feto que pode nascer com deficiências graves ou causar aborto.
No entanto, quando o aborto é permitido legalmente, como nos casos de violação sexual ou quando a gestação coloca a vida da mulher em risco, por exemplo, o misoprostol é o medicamento mais utilizado pelos médicos em hospitais. Este medicamento não pode ser comercializado nas farmácias, sendo restrito somente aos hospitais.
Remédios que não devem ser usados na gravidez
Os remédios que podem provocar o aborto ou danos e malformações fetais e por isso não podem ser usados durante a gravidez são:
Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para ter mais orientações sobre os remédios que não devem ser usados na gravidez:
Outros medicamentos que são potencialmente abortivos e que só podem ser usados sob indicação médica quando seus benefícios superam o risco de aborto são amitriptilina, fenobarbital, ácido valpróico, cortisona, metadona, doxorrubicina, enalapril e outros que tenham risco D ou X indicados dessa forma na bula de tais medicamentos. Veja os sintomas que podem indicar um aborto.
Além disso, sempre que possível, deve-se evitar o uso de chás durante a gravidez, especialmente quando utilizados sem orientação médica, pois não existem estudos que confirmem sua segurança durante a gestação. No entanto, alguns chás como alcaçuz, borragem ou salsinha são totalmente contraindicados pois existem comprovações científicas de que podem causar aborto ou mal-formações no feto. Confira uma lista mais completa de chás que não deve ser usados durante a gravidez.
Quando o aborto é permitido
O aborto permitido no Brasil deve ser realizado pelo médico dentro de um Hospital, sendo legal apenas quando uma das seguintes condições está presente:
- Gestação devido a violação sexual;
- Gestação que coloca em risco a vida da mãe, sendo o aborto a única forma de salvar a vida da gestante;
- Quando o feto possui uma malformação fetal incompatível com a vida após o nascimento, como a anencefalia.
Assim, para que a mulher possa recorrer ao aborto por alguma destas situações é necessário que autorize o aborto ou no caso de menores de 18 anos, o responsável pela criança deve autorizar o procedimento. No caso de mulheres que por algum motivo esteja inconsciente ou impossibilitada de autorizar o procedimento, o aborto pode ser realizado pelo médico caso a vida da mulher esteja em risco.