O que é:
O ácido fólico na gravidez é indicado para prevenir defeitos do fechamento do tubo neural do feto, que é responsável pelo desenvolvimento de todo o sistema nervoso e cérebro do bebê, e assim diminuir o risco de malformações congênitas, como espinha bífida, mielomeningocele, anencefalia ou fenda palatina, por exemplo.
O ideal é que o uso do ácido fólico seja iniciado cerca de 3 a 6 meses antes de engravidar, ou por pelo menos 1 mês antes de ficar grávida, para mulheres que estejam planejando uma gravidez, e seu uso deve ser mantido até o final da gestação.
O ácido fólico na gravidez não engorda, mas ajuda a garantir uma gestação saudável e o bom desenvolvimento do bebê, e deve fazer parte dos cuidados pré-natais, tomado com a orientação do obstetra. Veja como é feito o pré-natal.
Para que serve o ácido fólico na gravidez
O ácido fólico na gravidez é indicado para diminuir o risco de defeitos congênitos no bebê, como:
- Espinha bífida;
- Anencefalia;
- Encefalocele;
- Lábio leporino;
- Doenças cardíacas.
É importante que uso do ácido fólico seja iniciado no período pré-concepção, pois o tubo neural do bebê se fecha no 28º dia da gestação, uma fase em que muitas mulheres ainda não sabem se estão grávidas. Após esse período, a suplementação com o ácido fólico não impede a ocorrência de defeitos no tubo neural.
No entanto, a mulher deve tomar o ácido fólico durante toda a gravidez, uma vez que ajuda na formação da placenta, na síntese do DNA e de novas células, na formação do coração do bebê, assim como diminui o risco de anemia na mulher, parto prematuro e de pré eclampsia durante a gravidez. Conheça todos os sintomas da pré-eclâmpsia.
Como tomar ácido fólico na gravidez
A dose normalmente recomendada de ácido fólico na gravidez pela OMS [1,2] é de 400 mcg a 800 mcg, por dia, antes de engravidar e nos primeiros três meses da gestação. Porém como muitos dos comprimidos utilizados são de 1, 2 ou 5 mg, é comum o médico recomendar a ingestão de 1 mg, para facilitar a utilização do suplemento.
No caso de gestantes com risco aumentado de deficiência de ácido fólico, como quando a mulher sofre de obesidade, tem epilepsia ou já teve filhos com alguma deficiência no sistema nervoso, as doses recomendadas podem ser superiores, e variam de acordo com as necessidades da mulher.
O uso do ácido fólico deve ser mantido durante toda a gravidez, e normalmente é associado ao suplemento de ferro, para prevenir o desenvolvimento de deficiência de ferro, anemia na mulher e baixo peso do bebê ao nascer. Veja como é feita a suplementação de ferro.
Alimentos ricos em ácido fólico
Além dos suplementos, o ácido fólico também pode ser encontrado em alimentos, como:
- Fígado de galinha, peru ou boi cozido;
- Levedo de cerveja;
- Feijão-preto cozido;
- Espinafre cozido;
- Macarrão cozido;
- Ervilhas ou lentilhas.
O consumo regular desses alimentos ajuda a garantir quantidades suficientes de ácido fólico para a mãe e para garantir o bom desenvolvimento do bebê. Veja a lista completa de alimentos ricos em ácido fólico.
Possíveis efeitos colaterais
O ácido fólico normalmente é bem tolerado, sendo que os efeitos colaterais são mais comuns de surgir quando utilizado em doses maiores do que as recomendadas, e incluem prisão de ventre, gases, dor de estômago, náuseas, vômitos, gosto amargo na boca, dificuldade de concentração, problemas para dormir, irritação, depressão, sintomas de alergia e dificuldade em respirar.