Xanax é um ansiolítico indicado para o tratamento de transtornos de ansiedade, com sintomas como ansiedade, apreensão, tensão ou medo, por exemplo, pois age diminuindo as funções do cérebro, causando um efeito tranquilizante e até sonolência.
Esse remédio contém alprazolam na sua composição, sendo encontrado em farmácias ou drogarias na forma de comprimidos de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg e 2 mg, e é vendido somente com prescrição médica e retenção da receita pela farmácia.
O Xanax (alprazolam) deve ser usado com indicação médica e com doses individualizadas, de acordo com a condição a ser tratada e gravidade dos sintomas.
Para que serve
O Xanax é indicado para o tratamento de:
- Ansiedade, associada ou não à depressão;
- Síndrome do pânico, com ou sem agorafobia;
- Transtorno de ansiedade associado à abstinência do álcool.
Esse remédio ajuda a aliviar os sintomas de transtornos de ansiedade, como dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, tensão ou medo, por exemplo.
O uso do Xanax deve ser feito com indicação do psiquiatra e acompanhamento médico regular, para avaliar a eficácia do tratamento e surgimento de efeitos colaterais.
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O alprazolam com o nome comercial Xanax não é aprovado no Brasil pela Anvisa. No entanto, o alprazolam pode ser encontrado como genérico ou com o nome comercial Frontal. Veja como usar o Frontal.
Como tomar
O comprimido de Xanax deve ser tomado por via oral, com um copo de água, nos horários estabelecidos pelo médico.
As doses do Xanax para adultos com mais de 18 anos variam de acordo com a indicação e inclui:
- Transtornos de ansiedade: a dose normalmente recomendada é de 0,25 mg a 0,5 mg de Xanax, até 3 vezes por dia, conforme orientação médica. A dose máxima diária não deve ultrapassar 4 mg;
- Síndrome do pânico: a dose normalmente recomendada é de 0,5 mg a 1 mg de Xanax, antes de dormir, ou 0,5 mg, até 3 vezes ao dia, conforme orientação médica. A dose máxima nesses casos pode alcançar 10 mg por dia.
As doses do Xanax devem ser adaptadas pelo médico de forma individual de acordo com cada caso, avaliando a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. No caso de idosos as doses devem ser reduzidas.
O tempo de tratamento com o Xanax deve ser orientado pelo médico, sendo importante não parar de tomar o Xanax por conta própria e sem a orientação do médico, pois esse remédio pode causar dependência.
No caso de interrupção do tratamento, o médico deve reduzir a dose gradualmente para evitar sintomas de abstinência, como palpitação, agitação, confusão ou até convulsão.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns do Xanax são perda de apetite, náuseas, prisão de ventre, fadiga, falta de memória, confusão, irritabilidade e tonturas.
Outro efeito colateral comum do Xanax é a sonolência. Por isso, deve-se evitar atividades como dirigir, utilizar máquinas pesadas ou realizar atividades perigosas.
Além disso, o Xanax pode provocar dependência com o uso prolongado.
No caso de tomar doses maiores do que as recomendadas, deve-se procurar atendimento médico imediato se surgirem sintomas como respiração fraca, sensação de tontura como se fosse desmaiar, convulsão, alucinação, agitação, visão dupla ou pele ou olhos amarelados.
Quem não deve usar
O Xanax não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham doenças do fígado ou rins, miastenia gravis ou glaucoma.
Este remédio também não deve ser usado por pessoas que tenham alergia ao alprazolam ou qualquer outro ansiolítico, como diazepam ou lorazepam, por exemplo, ou que estejam em tratamento com remédios antifúngicos, como cetoconazol ou itraconazol.
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