Arterite temporal: o que é, sintomas, causas e tratamento

A arterite temporal é uma doença autoimune que causa inflamação crônica das artérias temporais, que estão relacionadas com o fornecimento de sangue para a cabeça e para o cérebro. Assim, como resultado da inflamação, podem ser notados sintomas como dor de cabeça, febre, rigidez e fraqueza dos músculos da mastigação, cansaço e, nos casos mais graves, pode provocar cegueira ou AVC.

Foto doutora realizando uma consulta
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As causas da arterite temporal não são totalmente claras, no entanto, parece existir uma predisposição genética, além de estar relacionada com um desequilíbrio do sistema imunológico, provocando o envelhecimento celular.

O tratamento deve ser orientado pelo reumatologista e, apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada com o uso de medicamentos, principalmente corticoesteroides, como a prednisona, para diminuir a intensidade dos sintomas.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas de arterite temporal são:

  • Dor de cabeça ou no couro cabeludo, que pode ser forte e latejante;
  • Sensibilidade e dor na artéria temporal, que se localiza na parte lateral da testa;
  • Dor e fraqueza na mandíbula, que surgem após falar ou mastigar prolongadamente e melhoram com o descanso;
  • Febre recorrente e sem causa aparente;
  • Cansaço e mal-estar geral;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Perda temporária da visão;
  • Visão dupla;
  • Maior sensibilidade do couro cabeludo;
  • Dor no rosto, atrás das orelhas ou língua;
  • Dificuldade para abrir a boca.

Em alguns casos, podem surgir alterações graves, como perda da visão, cegueira repentina ou aneurismas, podem acontecer em alguns casos, mas podem ser evitadas com a identificação e realização do tratamento, o mais breve possível, pelo reumatologista.

Além destes sintomas, é comum que a arterite temporal esteja acompanhada da polimialgia reumática, que é outra doença que provoca inflamação dos músculos e articulações, causando dor no corpo, fraqueza e desconforto nas articulações, principalmente do quadril e ombros. Saiba mais sobre a polimialgia reumática.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da arterite temporal é feito através da avaliação clínica pelo clínico geral ou reumatologista, além da realização de exames de sangue, que demonstram inflamação, como a elevação dos níveis VHS, que pode atingir valores acima de 100mm. A confirmação, entretanto, é feita pela biópsia da artéria temporal, que irá demonstrar as alterações inflamatórias diretamente no vaso.

Marque uma consulta com o médico mais próximo para que seja feita uma avaliação dos sintomas e, assim, seja iniciado o tratamento mais adequado:

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Causas de arterite temporal

As causas da arterite temporal não são totalmente esclarecidas, no entanto acredita-se que a inflamação das artérias temporais acontece devido a alterações no sistema autoimune, em que as próprias células do sistema imunológico atacam a região e levam ao aparecimento dos sintomas.

Como é feito o tratamento

O tratamento da arterite das células gigantes é feito para aliviar os sintomas e prevenir a perda da visão, com o uso de corticoides, como a Prednisona, em doses com redução gradual, orientados pelo reumatologista. O uso de remédios é feito por , pelo menos, 3 meses, variando de acordo com a melhora dos sintomas.

Além disto, o médico pode, ainda, recomendar analgésicos e antitérmicos, como paracetamol, para aliviar sintomas como febre, cansaço e mal estar geral, caso surjam.

A doença pode ser bem controlada com o tratamento e costuma entrar em remissão, mas pode voltar a recorrer após algum tempo, o que varia com a resposta do organismo de cada pessoa.

Complicações da arterite temporal

As complicações da arterite temporal surgem quando o tratamento não é iniciado ou quando não são seguidas as recomendações do médico, podendo haver perda permanente da visão, derrame cerebral, dano em outros vasos sanguíneos e aneurismas, por exemplo.

Por isso, é importante consultar o médico na presença de sintomas de arterite temporal e seguir as recomendações de tratamento.