Magnetoterapia: o que é, benefícios e quando usar

Magnetoterapia é um tratamento alternativo utilizado na fisioterapia, feito utilizando energia eletromagnética, para melhorar a circulação sanguínea local e regenerar tecidos, facilitando sua cicatrização e reduzindo sua inflamação.

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Esse tipo de tratamento, também chamada de terapia por ondas magnéticas, pode ser indicado para diversas condições de saúde, como traumas musculoesqueléticos, artrite reumatoide, fibromialgia ou dor de cabeça, por exemplo, ajudando a reduzir a dor.

A intensidade do campo magnético, assim como o tamanho dos ímanes devem ser adaptados ao tipo de problema a tratar e, por isso, a magnetoterapia deve ser sempre feita por um fisioterapeuta qualificado de forma a adaptá-la corretamente às necessidades de cada pessoa.

Imagem ilustrativa número 1

Principais benefícios

Devido ao efeitos dos campos magnéticos sobre o corpo humano, alguns estudos indicam benefícios como:

  1. Aumento da circulação sanguínea, uma vez que o campo magnético consegue diminuir a contração dos vasos sanguíneos;
  2. Alívio rápido da dor, pois estimula a produção de endorfinas, que são substâncias analgésicas naturais;
  3. Diminuição da inflamação, devido ao aumento da circulação e redução do pH do sangue;
  4. Aumento da regeneração de células, tecidos e ossos, porque melhora o funcionamento das células
  5. Prevenção do envelhecimento precoce e do surgimento de doenças, pois elimina toxinas que lesam as células e prejudicam a saúde.

Para obter este tipo de benefícios a magnetoterapia deve ser repetida por mais do que uma sessão, sendo que o tempo de tratamento deve ser indicado pelo terapeuta de acordo com o problema a tratar e a intensidade do campo magnético.

Quando é indicada

A magnetoterapia é indicada na fisioterapia para ajudar no tratamento de casos de fraturas, osteoporose, dor crônica, dor de cabeça, lesões nos nervos, artrite reumatoide, tendinite, epicondilite ou osteoartrite, por exemplo.

Além disso, devido ao seu efeito de regeneração celular, a magnetoterapia também pode ser indicada por enfermeiros ou médicos no processo de cicatrização de feridas difíceis, como escaras ou pé diabético.

Como é feita

A magnetoterapia é feita com a utilização de diversos aparelhos colocados junto da pele, como mantas, bobinas ou almofadas, que produzem o campo magnético.

A escolha do aparelho deve ser feita pelo fisioterapeuta de acordo com a área do corpo a ser tratada.

É importante ressaltar que a magnetoterapia não substitui o tratamento médico convencional, podendo ser feita para complementar o tratamento médico.

Quem não deve usar

A magnetoterapia não deve ser feita nos seguintes casos:

  • Gravidez;
  • Câncer em qualquer parte do corpo;
  • Uso de bomba de insulina;
  • Hipertireoidismo ou funcionamento exagerado das glândulas suprarrenais;
  • Miastenia grave;
  • Hemorragias ativas;
  • Infecções fúngicas ou virais.

Além disso, esta técnica deve ser usada com cuidado em pacientes com convulsões frequentes, arteriosclerose grave, pressão baixa, a fazer tratamento com anticoagulantes ou com transtornos psiquiátricos graves. 

Já pacientes com marcapasso, só devem utilizar a magnetoterapia após aprovação do cardiologista, uma vez que o campo magnético pode alterar o ajuste do ritmo elétrico de alguns aparelhos de marcapasso.