Biópsia de pele: como é feita, tipos e quando é indicada

Atualizado em fevereiro 2024

Biópsia de pele é um procedimento simples e rápido, feito sob anestesia local, e que pode ser indicada pelo dermatologista com o objetivo de investigar qualquer alteração na pele que possa ser indicativa de malignidade ou que possa interferir na qualidade de vida da pessoa.

Dessa forma, ao verificar a presença de alterações na pele, o médico pode coletar uma pequena amostra do local alterado e enviar para o laboratório para que a análise possa ser realizada e, assim, ser possível saber se há comprometimento do tecido e qual a gravidade, o que é importante para que o médico indique o tratamento mais adequado.

O tipo de biópsia a ser realizado pelo médico varia de acordo com as características da lesão, podendo ser realizada a biópsia por excisão, incisão, raspagem, aspiração ou por "punch", por exemplo.

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Para que serve 

A biópsia de pele serve para diagnosticar a causa de sintomas como manchas ou pintas assimétricas ou com bordas irregulares, feridas que não cicatrizam, descamação ou bolhas na pele, por exemplo.

Esse tipo de procedimento é feito pelo dermatologista de forma a identificar diferentes doenças de pele e assim indicar o tratamento mais adequado.

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Quando é indicada

A biópsia de pele é indicada pelo dermatologista nas seguintes situações:

  • Manchas escuras na pele que crescem ao longo do tempo;
  • Sinais inflamatórios na pele;
  • Crescimentos anormais na pele, como sinais,
  • Cistos com características cancerosas;
  • Infecções por fungos ou bactérias na pele;
  • Doenças inflamatórias da pele, como dermatite ou eczema;
  • Verrugas;
  • Câncer de pele.

Normalmente, a biópsia de pele é recomendada após a identificação de alterações na pele por meio do exame de dermatoscopia. Entenda o que é e como é feita a dermatoscopia.

Confira no vídeo a seguir alguns sinais que podem ser indicativos de câncer de pele que são observados pelo médico antes de realizar a biópsia:

Como se preparar

O preparo para a biópsia não requer cuidados especiais, no entanto, é importante informar ao médico se tem problemas de coagulação ou se usa medicamentos regularmente, principalmente os anticoagulantes, pois podem aumentar o risco de sangramento.

Além disso, deve-se informar ao médico alergia a anestésicos ou qualquer outro medicamento, ou materiais de curativo.

Como é feita

A biópsia de pele é um procedimento simples, rápido, que não necessita internamento hospitalar e é feita pelo dermatologista com anestesia local.

Esse procedimento não causa dor, no entanto é possível que a pessoa sinta um ardor que dura poucos segundos que é devido à aplicação do anestésico no local. Após a coleta, o material é enviado para o laboratório para que sejam feitas análises.

Tipos de biópsia

Há vários tipos de biópsia que podem ser escolhidos pelo dermatologista de acordo com as características da lesão, sendo os principais tipos:

  • Biópsia por "punch": nesse tipo de biópsia um cilindro com superfície cortante é colocado na pele e remove uma amostra que pode chegar até a gordura subcutânea;
  • Biópsia por raspagem ou "shaving": com o auxílio de um bisturi, é removida a camada mais superficial da pele, que é enviada para o laboratório. Apesar de ser superficial, a amostra pode ser mais extensa do que a coletada através da biópsia por punch;
  • Biópsia por excisão: nesse tipo, são removidos fragmentos de grande extensão e profundidade, sendo mais utilizado para remover tumores ou sinais, por exemplo;
  • Biópsia por incisão: é removida apenas uma parte da lesão, já que possui grande extensão.

Além disso, há a biópsia por aspiração, em que com a utilização de uma agulha é possível aspirar uma amostra do tecido que se deseja analisar. No entanto, esse tipo de biópsia não é muito indicado para analisar lesões de pele, apenas quando o resultado de biópsias anteriores indica lesões cancerosas.

Assim, o dermatologista pode solicitar a realização de uma biópsia por aspiração para que se possa saber a extensão do câncer. Entenda mais sobre como é feita a biópsia.

Cuidados após a biópsia

Após a biópsia de pele é recomendado manter o curativo no local, pelo menos até o dia seguinte, ou conforme a recomendação do dermatologista.

Além disso, é importante manter a região sempre limpa e seca até a completa cicatrização para evitar infecções, devendo-se nesse período evitar banhos de piscina ou banheira.

Em alguns casos, pode ocorrer reação alérgica ao anestésico aplicado, que é tratado imediatamente pelo médico.

Possíveis riscos

A biópsia de pele pode causar sangramentos, dor ou hematomas no local em que foi feita, no entanto, melhoram em alguns dias.

Além disso, pode ocorrer a formação de cicatriz ou infecções no local da biópsia.

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