Blefaroespasmo: o que é, sintomas, causas e tratamento

Blefaroespasmo é o tremor das pálpebras podendo estar acompanhada de outros sintomas, como olho seco, aumento da quantidade de piscadas ou fechamento involuntário dos olhos.

A causa exata do blefaroespasmo, também conhecido como blefaroespasmo essencial benigno, não é totalmente conhecida, mas parece estar relacionada a fatores genéticos, blefarite, ceratoconjuntivite ou doença de Parkinson, por exemplo.

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O tratamento do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista ou neurologista e normalmente envolve uso de lentes fotocromáticas, injeções de botox, uso de remédios ou até cirurgia.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de blefaroespasmo

Os principais sintomas de blefaroespasmo são: 

  • Tremor em uma ou nas duas pálpebras;
  • Olho ressecado;
  • Aumento na quantidade de piscadas;
  • Dificuldade de abrir o olho;
  • Fechamento involuntário dos olhos;
  • Sensibilidade à luz.

Além disso, o blefaroespasmo pode também levar a espasmos faciais, que é quando o rosto parece tremer também, e pode acontecer a ptose da pálpebra, que é quando esta pele fica caída sobre o olho.

Os sintomas do blefaroespasmo são mais comuns de ocorrer nos dois olhos e apresentar espasmos sincronizados, podendo diminuir a qualidade de vida ou até causar impacto psicológico e depressão.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista através da avaliação dos sintomas e sua gravidade, histórico de saúde e exame físico do olho.

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Além disso, o médico pode realizar um exame para avaliar o reflexo da piscada, através de diferentes estímulos visuais, sonoros ou manobra de Myerson com toques na testa que estimulam a piscada.

Em alguns casos, o médico pode solicitar uma eletromiografia para avaliar a função do músculo orbicular do olho. Entenda como é feita a eletromiografia.

Possíveis causas

As principais causas do blefaroespasmo são:

  • Histórico familiar de blefaroespasmo essencial benigno;
  • Histórico passado ou atual de doenças oculares ou do sistema nervoso;
  • Tensão ocular ao assistir televisão, usar computador ou tela do celular;
  • Estresse ou cansaço excessivo;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo, depressão ou ansiedade;
  • Doença de Parkinson, esclerose múltipla ou AVC.

Além disso, a inflamação das pálpebras ou da córnea ou conjuntiva, como nos casos de blefarite ou ceratoconjuntivite, também podem causar blefaroespasmo. Veja como identificar a blefarite e a ceratoconjuntivite.

Tipos de blefaroespasmo

O blefaroespasmo pode ser classificado em dois tipos diferentes, que são:

1. Blefaroespasmo primário

O blefaroespasmo primário não tem uma causa conhecida, não estando associado a outras condições de saúde, sendo também chamado de blefaroespasmo idiopático.

2. Blefaroespasmo secundário

O blefaroespasmo secundário surge devido a outras condições de saúde, como doenças oculares, doença de Parkinson, traumas cerebrais ou faciais, ou uso de medicamentos, por exemplo.

Como é feito o tratamento

O tratamento do blefaroespasmo deve ser feito com orientação do oftalmologista ou neurologista , com o objetivo de aliviar os sintomas, e varia de acordo com sua causa.

Os principais tratamentos para blefaroespasmo são:

1. Lentes fotocromáticas

As lentes fotocromáticas para blefaroplastia podem ser indicadas pelo oftalmologista para diminuir a sensibilidade à luz.

Essas lentes são especiais, escurecendo em ambientes mais claros e clareando em ambientes mais escuros, o que reduz o desconforto da claridade intensa.

2. Injeção de toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica (botox) é um dos principais tratamentos para a blefaroplastia, pois relaxa os músculos orbiculares dos olhos, evitando os espasmos e tremores das pálpebras.

Essa injeção é feita pelo médico e tem uma duração de cerca de 3 a 6 meses, sendo necessário repetir a aplicação.

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3. Uso de remédios

O uso de remédios orais, como como relaxantes musculares, ansiolíticos, antidepressivos, anticolinérgicos ou antiparkinsonianos, também pode ser indicado pelo oftalmologista ou neurologista para ajudar a aliviar os sintomas.

No entanto, esses remédios são usados para complementar o tratamento com a injeção de toxina botulínica, ou nos casos de não ocorrer melhora dos sintomas com o botox.

4. Cirurgia

A cirurgia para blefaroespasmo pode ser indicada pelo médico para reduzir a frequência dos tremores nas pálpebras e melhorar sua função, quando os outros tratamentos não foram eficazes para aliviar os sintomas. 

A principal cirurgia para blefaroplastia é a miectomia feita removendo alguns músculos e nervos da pálpebra, por exemplo.

Quanto tempo dura o blefaroespasmo?

O blefaroespasmo é uma condição crônica que não tem cura, podendo durar por toda a vida.

No entanto, os sintomas do blefaroespasmo podem ser aliviados com o tratamento recomendado pelo médico, melhorando a qualidade de vida.