Cardamomo: o que é, para que serve e como usar

Evidência científica

O cardamomo é uma planta aromática que serve para melhorar a digestão, controlar a pressão arterial, diminuir o mau hálito e prevenir doenças cardiovasculares e a diabetes, por exemplo, já que é rica em flavonoides e outras substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

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Essa planta é da mesma família do gengibre e amplamente utilizada como tempero para arroz e carnes. Porém, o cardamomo também pode ser consumido juntamente com o café ou na forma de chá, além de também poder ser usado no preparo de sobremesas.

O nome científico do cardamomo é Elletaria cardamomum, e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, supermercados e feiras, na forma de baga, em cápsulas, pó ou como óleo essencial.

Este conteúdo é informativo e não substitui o aconselhamento médico. Não interrompa qualquer tratamento sem orientação adequada.
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Para que serve

O cardamomo é rico em vitamina C, flavonoides e antioxidantes como quercetina, kaempferol e luteolina. Por isso, pode ser usado para:

1. Manter a saúde da boca

O cardamomo tem ação antimicrobiana e bactericida, prevenindo e combatendo a cárie e outras infecções na boca, como gengivite e candidíase. Além disso, por ser refrescante, o cardamomo é muito usado para prevenir e combater o mau hálito.

2. Prevenir náuseas

O óleo essencial de cardamomo tem propriedades antieméticas, sendo indicado na aromaterapia em inalações para ajudar a combater náuseas, enjoos ou vômitos.

O cardamomo também é indicado na forma de chá, por ter propriedades digestivas, melhorando a má digestão e o excesso de gases. Veja como usar o chá de cardamomo para combater os gases.

3. Controlar a pressão alta

Os flavonoides e os óleos essenciais presentes no cardamomo têm ação anti-inflamatória e protegem a saúde das artérias, ajudando a manter o fluxo de sangue, equilibrado e controlando e prevenindo a pressão alta. Saiba mais sobre o que é a pressão alta e como evitar a doença.

Além disso, o cardamomo tem ação diurética, estimulando o organismo a eliminar o excesso de sódio pela urina, controlando, assim, a pressão alta. Conheça outros diuréticos naturais que ajudam a controlar a pressão alta.

4. Prevenir a diabetes

O cardamomo é rico em polifenóis com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que melhoram a ação do hormônio insulina. Com isso, a glicose no sangue é absorvida gradativamente pelas células do corpo, prevenindo o excesso de açúcar no sangue e a diabetes.

Além disso, o cardamomo também melhora os níveis de irisina no sangue, um hormônio produzido com a prática de atividade física,mesmo as de baixa intensidade, que regula e melhora a sensibilidade da insulina, prevenindo a diabetes.

5. Prevenir câncer

Por ser rico em antioxidantes como tocoferol, quercetina e luteolina, o cardamomo previne a formação de radicais livres no organismo, ajudando a prevenir diversos tipos de câncer, como de pulmão, bexiga e rins.

6. Ajudar na perda de peso

O cardamomo promove o aumento dos níveis do hormônio irisina no sangue. Como este hormônio tem função termogênica, ele modifica o metabolismo, aumentando o gasto de energia e promovendo a perda de peso.

Além disso, por promover o equilíbrio do hormônio insulina e ter efeito antioxidante, o cardamomo diminui a absorção de gordura dos alimentos, facilitando a perda de peso.

7. Reduzir colesterol "ruim"

Por ser um potente antioxidante, o cardamomo ajuda a diminuir a produção de colesterol e a absorção de gordura dos alimentos no intestino, reduzindo os níveis de colesterol "ruim", o LDL, no sangue.

Além disso, o cardamomo também é um potente anti-inflamatório que promove o aumento do colesterol “bom”, o HDL, contribuindo para a prevenção de doenças como aterosclerose, infarto e derrame.

8. Auxiliar no tratamento do fígado gordo

Por ser rico em polifenóis antioxidantes, como luteolina e quercetina, o cardamomo diminui a produção de radicais livres, evitando o excesso de gordura no fígado e ajudando no tratamento do fígado gordo, também chamado de esteatose hepática.

Além disso, o cardamomo também é um poderoso anti-inflamatório, protegendo e melhorando a função do fígado.

Como usar cardamomo

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O cardamomo é uma especiaria bastante versátil, podendo ser usado na forma natural em chás, como substituto do alho no refogado do arroz ou adicionado em doces como pudins e geleias. Também pode-se aromatizar pães, colocar no molho da carne e saladas de frutas, por exemplo.

  • Chá de cardamomo: Para fazer o chá, basta adicionar 20 gramas de cardamomo em pó em uma xícara de água fervente ou 10 gramas de sementes em 1 litro de água fervente, coar e beber após as refeições, de preferência ainda morno;

  • Óleo essencial: Pode ser diluído em óleo vegetais, como de coco ou jojoba, e adicionado em banhos de imersão ou usado em gargarejos. O óleo essencial pode ser usado puro para inalações também;
  • Cápsula: Muito usado na medicina ayurvédica, a cápsula deve ser ingerida com um copo de água antes das refeições.

Vale ressaltar que é importante consultar um médico ou outro profissional de saúde especializado no uso de plantas medicinais antes de iniciar o uso do cardamomo.

Para se ter os benefícios do cardamomo, é fundamental manter uma alimentação saudável e equilibrada, além de praticar atividade física de forma regular.

Possíveis efeitos secundários

O cardamomo é considerado seguro quando consumido como especiaria e em quantidades normais no preparo de alimentos.

No entanto, em doses medicinais ou concentradas, não existem estudos científicos que comprovem seus possíveis efeitos adversos. Dessa forma, acredita-se que o cardamomo poderia causar alterações gastrointestinais, como mal estar, náuseas ou diarreia.

Além disso, em casos raros, o cardamomo poderia desencadear reações alérgicas, provocando sintomas como erupções cutâneas, coceira e dificuldade para respirar, nos casos mais graves.

Quando não é recomendado

Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, crianças e mulheres em fase de amamentação devem evitar o consumo de cardamomo, principalmente em cápsulas ou como óleo essencial, devido a falta de estudos científicos que assegurem a sua segurança.

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