As causas de morte materna durante o parto estão relacionadas a doenças como pressão alta, diabetes ou trombofilia, que são problemas que já podem estar presentes antes da gestação ou acabar se desenvolvendo durante o período gestacional.
Uma das causas mais comuns da morte da mãe durante o parto é a hemorragia que pode acontecer imediatamente após a saída do bebê ou nos primeiros dias pós-parto.
Já, no caso dos bebês, as alterações que podem acontecer na placenta ou cordão umbilical, como rompimento de artérias dou descolamento de placenta, são as que mais trazem risco de vida, pois o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o bebe é prejudicado. Além disso, bebês que nascem muito prematuros também têm um maior risco de morte, devido à imaturidade dos órgãos.
A morte materna pode acontecer durante o parto ou até 42 dias depois do nascimento do bebê, sendo as causas mais comuns:
Causas de morte materna
A morte materna é mais comum de acontecer quando a mulher apresenta situações de saúde não controlada antes ou durante a gravidez. Assim, de forma geral, as principais causas de morte materna são:
- Hipertensão arterial, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia;
- Infecção;
- Anormalidades da contração uterina;
- Alterações na implementação/fixação da placenta;
- Complicações de doenças preexistem ou que se desenvolveram durante a gestação.
Outra situação que está associada com elevados níveis de mortalidade materna é a hemorragia pós parto, que é caracterizada pela perda excessiva de sangue após o nascimento do bebê, o que pode comprometer o funcionamento de órgãos e resultar no óbito. Saiba mais sobre a hemorragia pós parto.
Causas de morte fetal
No caso do bebê, o óbito pode acontecer durante o parto ou nos primeiros 28 dias de nascimento, sendo mais frequente de acontecer devido à insuficiência placentária, prematuridade extrema, doenças congênitas ou malformações fetais.
Como diminuir o risco
A melhor forma de conseguir uma gravidez saudável, para que o bebê possa se desenvolver e nascer saudável, é garantir que a mulher tenha a assistência adequada durante a gestação. Para isso é necessário:
- Acompanhamento pré-natal desde o início da gravidez até o momento do parto;
- Realização de todos os exames necessários durante o pré-natal;
- Comer bem, apostando nos alimentos saudáveis, como frutas, verduras, legumes, cereais, grãos e carnes magras;
- Fazer exercício físico pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana;
- Controlar qualquer doença existente realizando exames e seguindo o tratamento proposto pelo médico;
- Se informar sobre o parto. Se escolher o parto normal se preparar fisicamente e emocionalmente;
- Não tomar remédios sem orientação médica;
- Evitar o ganho de peso exagerado na gravidez porque as alterações cardíacas aumentam o risco de morte no parto;
- Manter a diabetes bem controlada todos os dias;
- Prevenir que a mulher engravide novamente no período de, pelo menos, 1 ano;
- Suplementação de ferro e ácido fólico durante a gravidez para prevenir má-formação fetal.
O risco de morte materna e fetal tem diminuído ano após ano no Brasil e no mundo devido à realização do pré-natal e aos modernos meios de diagnóstico e de tratamento atualmente existentes.