Quem tem diabetes pode comer tapioca, desde que seu consumo seja moderado e faça parte de uma dieta saudável, variada e balanceada, própria para diabéticos, e orientada pelo nutricionista, além da prática de exercícios físicos e uso de remédios antidiabéticos receitados pelo endocrinologista.
Isso porque, a tapioca é uma goma de amido, extraída da mandioca, sendo uma fonte de carboidratos e tendo um alto índice glicêmico, e quando consumida em excesso, pode aumentar a glicose no sangue e dificultar o controle da glicemia. Entenda o que é índice glicêmico.
Desta forma, o ideal é que o consumo da tapioca seja orientado pelo nutricionista que pode indicar a quantidade certa para consumo de forma individualizada e que não provoque o descontrole dos níveis de açúcar no sangue.
Diabético pode comer tapioca?
O diabético pode comer tapioca com moderação e nas quantidades recomendadas pelo nutricionista, de acordo com o tipo de diabetes e necessidades nutricionais de cada pessoa, para evitar o desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Veja quais os benefícios da tapioca.
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Qual a quantidade que o diabético pode consumir?
A quantidade de tapioca que o diabético pode comer varia de acordo com as necessidades nutricionais e o estado de saúde de cada pessoa, sendo que de forma geral, é recomendado o consumo de 15 g a 30 g de carboidrato por refeição.
Para se ter uma ideia, cada 1 colher de sopa cheia de goma de tapioca, tem 10 g de carboidrato, assim, uma tapioca preparada com 2 colheres de sopa da goma, teria 20 g de carboidrato.
Além disso, a quantidade de tapioca a ser consumida também deve levar em consideração o tipo de recheio usado, pois recheios com muito açúcar ou gorduras, chocolate ou mel, por exemplo, podem causar um pico de glicemia e favorecer o descontrole da diabetes. Veja uma lista de alimentos que não são recomendados para diabéticos.
Dicas para consumir tapioca na diabetes
Algumas dicas para consumir a tapioca na diabetes de forma segura são:
- Adicionar fibras no seu preparo, como farelo de aveia ou sementes chia, gergelim ou linhaça, por exemplo, pois reduzem a velocidade de absorção do carboidrato, evitando o pico glicêmico;
- Rechear com proteínas magras, como ovo, frango e queijo branco;
- Comer a tapioca de preferência após uma atividade física, de forma que seu consumo não impacte muito nos níveis de açúcar no sangue;
- Consumir a tapioca como substituta do carboidrato de alguma refeição, como o pão, por exemplo.
Pode-se também preparar outra variação da tapioca, como a crepioca, sendo esta uma opção que contem proteína e usa pouca quantidade da goma de tapioca. Veja algumas receitas da crepioca.
Além disso, deve-se seguir o plano alimentar feito pelo nutricionista, com as quantidades de carboidrato por refeição de forma individualizada, levando em consideração as necessidades nutricionais da pessoa, os níveis de açúcar no sangue e o estado de saúde em geral.
É importante também seguir as recomendações do endocrinologista quanto a pratica de exercícios físicos e uso de remédios antidiabéticos, assim como realizar exames de glicemia regularmente e/ou checar a glicemia capilar. Saiba como checar a glicemia capilar corretamente.