Como é o contágio da pneumonia (e como prevenir)

A pneumonia é uma inflamação dos pulmões, geralmente provocada por infecções por bactérias, vírus ou fungos.

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Apesar da pneumonia em si não ser contagiosa, os microrganismos que causam esta doença podem ser transmitidos de uma pessoa para outra, facilitando a instalação da doença nas pessoas com o sistema imune enfraquecido, como em idosos, crianças ou imunocomprometidos, por exemplo.

Assim, é importante adotar estratégias que reduzam as chances de contrair pneumonia, como lavar bem as mãos, vacinar-se anualmente contra a gripe e controlar as crises de rinite alérgica, por exemplo.

Imagem ilustrativa número 1

Como se pega

A pneumonia pode ser transmitida através do contato com vírus, fungos ou bactérias que causam a pneumonia, presentes no ar, solo, fezes de pássaros contaminados ou por meio da inalação de gotículas de saliva ou secreções nasais liberadas quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Confira os principais microrganismos causadores de pneumonia

Além disso, também se pode pegar pneumonia através da aspiração ou inalação de alimentos, bebidas ou vômitos, ou ainda uso de ventilação mecânica em hospitais.

Veja no vídeo a seguir mais detalhes sobre como a pneumonia pode ser transmitida:

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Como evitar pegar pneumonia

A prevenção da pneumonia consegue-se através da adoção de medidas que contribuam para o reforço do sistema imunológico, evitando não só essa, mas também outras doenças causadas por microrganismos e que podem ser facilmente transmitidas de uma pessoa para outra. Assim, as principais dicas para evitar a pneumonia são:

1. Manter a hidratação e uma dieta equilibrada

É importante manter uma alimentação equilibrada e beber cerca de 2 litros de água por dia, para manter uma imunidade bem ativa e capaz de combater os agentes causadores, como vírus e bactérias, antes que a infecção atinja os pulmões. Além disso, é recomendado diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, uma vez que o consumo de álcool pode interferir na imunidade e facilitar a aspiração de secreções e vômitos, favorecendo a ocorrência da pneumonia.

2. Evitar o uso do cigarro

O hábito de fumar causa inflamações nos tecidos das vias aéreas, que facilitam a proliferação de microrganismos, além de haver diminuição da capacidade do pulmão em promover a expulsão do microrganismo.

3. Controlar crises de rinite alérgica

Ao evitar situações que desencadeiam a alergia, como poeira, pelos de animais, pólen ou ácaros, por exemplo, reduz-se a probabilidade de contrair pneumonia, pois a inflamação provocada pela alergia pode funcionar como porta de entrada para vírus, bactérias e fungos.

4. Manter o ar condicionado limpo

Manter o ar condicionado limpo e em condições adequadas para o uso, contribuem para evitar que se espalham agentes que causam alergias.

5. Umidificar o ar

Umidificar o ar usando o umidificador ou colocando uma bacia com água nos quartos à noite, principalmente no inverno, período em que o ar fica mais seco e aumenta a quantidade de poluição, é uma boa forma de evitar que as partículas fiquem suspensas no ar e provoquem irritação das vias aéreas.

6. Manter as mãos limpas

Lavar frequentemente as mãos, com sabão ou limpá-las com o uso de álcool gel, sempre que estiver em ambientes públicos, como shoppings, ônibus ou metrô, ajuda a prevenir a transmissão de microrganismos, responsáveis por causar infecções respiratórias.

7. Evitar locais fechados e com muita gente

Deve-se evitar locais fechados e com muita gente, principalmente em épocas de epidemias de infecções, pois isto facilita a transmissão de doenças.

8. Vacinar-se anualmente contra a gripe

É importante fazer a vacinação para a gripe, pois as vacinas são preparadas para a proteção contra os vírus da gripe mais perigosos que circulam no ambiente ao longo do ano, sendo essencial para grupos de risco, como para crianças até 5 anos, idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias e doenças pulmonares.

Além disso, pessoas que têm doenças crônicas, como diabetes, cardiopatias, doenças respiratórias ou doenças do fígado, por exemplo, devem mantê-las sempre bem tratadas e controladas, com o uso correto dos remédios e acompanhamento médico, pois a descompensação destas doenças compromete a imunidade e facilita a infecção dos pulmões.

Como prevenir a pneumonia infantil

Os bebês e crianças de até cerca de 2 anos já têm uma predisposição às infecções devido ao sistema imune ainda em desenvolvimento. Por isto, é importante não expor a criança ao contato com pessoas com infecções respiratórias, como gripes e resfriados, além de evitar frequentar ambientes muito cheios ou com excesso de poluição e fumaça de cigarro, principalmente em períodos de epidemias de infecções.

A alimentação também deve ser bem equilibrada, de preferência com aleitamento materno exclusivo até por volta dos 6 meses, para que as defesas da criança sejam bem desenvolvidas, e iniciar a introdução de novos alimentos conforme orientação do pediatra. Confira qual a alimentação adequada e qual a rotina alimentar ideal para o bebê

Além disso, as crianças também devem ser vacinadas anualmente para a gripe, principalmente aquelas com história de infecções repetidas ou que têm problemas pulmonares, como bronquite e asma.

A pneumonia é grave?

Na maioria das vezes, a pneumonia não é grave, e pode ser tratada em casa de acordo com a sua causa, geralmente, com comprimidos antibióticos,e alguns cuidados como repouso e hidratação, orientados pelo médico. Confira mais algumas orientações para o tratamento da pneumonia.

Entretanto, em alguns casos, a pneumonia pode evoluir de forma grave, causando sinais como dificuldade para respirar, confusão mental e alteração no funcionamento de outros órgãos. Nestes casos, é necessária a internação hospitalar, uso de medicamentos na veia e, até, uso de oxigênio para auxiliar a respiração.

Alguns fatores que determinam a gravidade de uma pneumonia são:

  • Tipo de microrganismo, que podem ser mais agressivos, como bactérias do tipo Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, por exemplo, que são muito perigosas por terem uma grande capacidade de infecção e serem resistentes a muitos antibióticos;
  • Imunidade da pessoa, que é importante para criar barreiras e impedir infecção dos pulmões, estando prejudicada em idosos, bebês e pessoas com doenças autoimunes, AIDS, câncer ou diabetes descompensado, por exemplo;
  • Tempo de início do tratamento, pois uma detecção rápida e início logo do tratamento impede que a infecção se agrave e se torne mais difícil de tratar.

Assim, na presença de sinais e sintomas que indiquem uma pneumonia, é importante passar por uma avaliação médica para um diagnóstico rápido e o início do tratamento o quanto antes.

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