Trombose pulmonar é a obstrução da artéria pulmonar ou seus ramos por um trombo ou coágulo, causando sintomas como dor ao respirar, falta de ar intensa ou tosse com sangue.
Essa condição, também conhecida como tromboembolismo pulmonar, acontece quando um coágulo (trombo) se desprende da perna, e através da circulação sanguínea chega ao pulmão, causando a embolia ou infarto pulmonar.
A trombose pulmonar é uma condição grave e, por isso, ao surgirem os sintomas deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro, para iniciar o tratamento com medicamentos, oxigênio e, em alguns casos, cirurgia para evitar complicações que podem colocar a vida em risco.
Sintomas de trombose pulmonar
Os principais sintomas de trombose pulmonar são:
- Falta de ar intensa, que pode surgir de repente e piorar ao longo do tempo;
- Dor intensa no peito;
- Respiração rápida;
- Tosse com sangue;
- Pele azulada, especialmente nos dedos e lábios;
- Palpitações;
- Sensação de desmaio.
A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com o tamanho do coágulo e com a duração da trombose.
Leia também: 7 sintomas de trombose (na perna, pulmonar, cerebral e mais) tuasaude.com/trombose-sintomasSempre surgirem sintomas de trombose pulmonar deve-se ir imediatamente ao hospital para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da trombose pulmonar é feito pelo clínico geral, pneumologista ou médico emergencista no hospital, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de trombose venosa profunda, e exame físico.
Além disso, o médico deve solicitar exames de sangue, como hemograma completo, coagulograma e dímero D, para avaliar a coagulação do sangue.
Outros exames que podem ser solicitados são ultrassom com doppler das pernas, angiotomografia pulmonar ou cintilografia de perfusão pulmonar, por exemplo. Entenda como é feita a cintilografia pulmonar.
Leia também: Angiotomografia: o que é, para que serve e como se preparar tuasaude.com/angiotomografiaPossíveis causas
As principais causas de trombose pulmonar são:
- Histórico de trombose venosa profunda (TVP), infarto ou AVC;
- Histórico familiar de trombose pulmonar;
- Fraturas nas pernas ou quadril;
- Imobilização por longo tempo, como viagens de avião, cirurgias ou hospitalização;
- Distúrbios sanguíneos, como trombofilia;
- Câncer ou tratamento para câncer;
- Gravidez ou terapia de reposição hormonal na menopausa.
O tromboembolismo pulmonar também pode ser provocado por outras causas mais raras, como bolhas de ar, no caso de pneumotórax, ou na presença de fragmentos capazes de obstruir um vaso sanguíneo, como gotículas de gordura, por exemplo.
Como é feito o tratamento
O tratamento da trombose pulmonar deve ser com orientação do pneumologista, clínico geral ou médico emergencista, no hospital, com o objetivo de reestabelecer o fluxo sanguíneo nas artérias pulmonares e evitar complicações.
Os principais tratamentos para trombose pulmonar são:
- Oxigenioterapia, para melhorar a oxigenação dos tecidos;
- Anticoagulantes, como heparina, para dissolver o coágulo e voltar a permitir a passagem do sangue;
- Trombolíticos, como estreptoquinase, alteplase ou tenecteplase, para dissolver os coágulos nos casos mais graves;
- Cirurgia, para remover o coágulo e restabelecer a circulação sanguínea no pulmão.
Normalmente, é preciso ficar internado por, pelo menos, 3 dias, para realização do tratamento para trombose pulmonar e acompanhamento de perto para evitar complicações, como hipertensão pulmonar, por exemplo.
Leia também: Hipertensão pulmonar: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hipertensao-pulmonarA trombose pulmonar tem cura?
A trombose pulmonar, apesar de ser uma situação e emergência médica, quando é tratada correta e rapidamente tem boas chances de cura e nem sempre deixa sequelas.
A sequela mais comum desta situação é a diminuição de oxigênio numa determinada região, o que pode levar à morte desses tecidos e problemas no órgão afetado.
Possíveis complicações
Na maior parte das vezes, o embolismo pulmonar é tratado rapidamente e, por isso, não existem sequelas graves.
No entanto, se o tratamento não for feito corretamente ou se existir uma área muito grande de pulmão afetada, podem surgir sequelas bastante sérias como hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca ou parada cardíaca, que podem colocar a vida em risco.