Eritema nodoso: o que é, sintomas, causas e tratamento

O eritema nodoso é uma situação que pode acontecer devido ao uso de medicamentos, doenças autoimunes ou infecção por bactérias ou vírus, e é caracterizado pelo aparecimento de nódulos vermelhos ou roxos na pele, principalmente na canela.

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É importante que a causa do eritema nodoso seja identificado pelo dermatologista ou clínico geral para que seja avaliada a necessidade de realização de tratamento.

Na maioria dos casos, esse tipo de eritema desaparece após algumas semanas, sem ser necessário tratamento, no entanto o médico pode indicar que a pessoa fique em repouso e faça uso de medicamentos anti-inflamatórios para diminuir a dor.

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Imagem ilustrativa número 1
Foto de eritema nodoso

Sintomas de eritema nodoso

Os principais sintomas de eritema nodoso são:

  • Nódulos vermelhos ou roxos na pele;
  • Dor nas articulações;
  • Aumento dos gânglios linfáticos;
  • Febre baixa;
  • Cansaço;
  • Perda do apetite.

Os sintomas de eritema nodoso costumam aparecer com mais facilidade em mulheres entre 20 e 30 anos, mas podem acontecer em todas as pessoas de qualquer idade, sendo principalmente observada na região da canela e, em alguns casos, nos braços.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do eritema nodoso deve ser feito pelo dermatologista ou clínico geral a partir da observação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Além disso, em alguns casos, pode ser indicada a realização biópsia do eritema para avaliar as suas características e, assim, ser verificada a gravidade da inflamação e a possível causa associada.

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Para identificar melhor a causa responsável pelo eritema nodoso, o médico pode indicar a realização de radiografia de tórax, exames de sangue e teste na pele para detecção de tuberculose, por exemplo.

Principais causas

O aparecimento do eritema nodoso pode ser desencadeado por diversos fatores que levam a uma resposta do sistema imunológico, sendo os principais:

  • Infecções por bactérias, principalmente por bactérias do gênero Streptococcus sp., além de também poder ser desencadeada pela tuberculose e hanseníase, que são doenças causadas pela bactéria do gênero Mycobacterium sp.;
  • Infecção por fungos;
  • Infecção por vírus, como o vírus responsável pela hepatite e o SARS-CoV-2, que é o vírus responsável pela COVID-19;
  • Uso de alguns medicamentos, como penicilina, sulfametoxazol e contraceptivos orais;
  • Doenças autoimunes, como lúpus, sarcoidose e doença inflamatória intestinal;
  • Gravidez, devido a alterações hormonais do período;
  • Alguns tipos de câncer, como linfoma.

Entretanto, existem pessoas nas quais a causa pode não ser encontrada, sendo, nestes casos, chamado de eritema nodoso idiopático.

Como é feito o tratamento

Na maioria dos casos o eritema nodoso desaparece sozinho em até 6 semanas, sem ser necessário realizar tratamento específico. No entanto, o médico pode indicar o uso de alguns medicamentos para acelerar a recuperação e aliviar a dor e o desconforto que pode estar associado com o eritema nodoso.

Assim, pode ser recomendado que a pessoa fique em repouso e com as pernas elevadas e faça compressa com água fria, podendo ser indicado em alguns casos que a pessoa também faça uso de medicamentos anti-inflamatórios ou corticoides para diminuir a dor.

Além disso, é importante que a causa do eritema nodoso seja identificada, pois assim o médico pode indicar a realização de tratamento específico, caso haja necessidade. Dessa forma, de acordo com a causa, pode ser recomendada a suspensão do medicamento responsável pelo eritema, uso de antibióticos ou de antivirais.

Tratamento natural

Outra forma de promover o alívio dos sintomas do eritema nodoso é por meio de medidas naturais. Uma boa opção é aumentar o consumo de alimentos que controlam a inflamação, como alho, açafrão, cravo-da-índia, peixes ricos em ômega-3, como atum e salmão, frutas cítricas, como laranja e limão, frutas vermelhas, como morango e amora, e vegetais, como brócolis, couve-flor e gengibre. Confira a lista completa dos alimentos anti-inflamatórios.

Além disso, é importante evitar alimentos que podem piorar a inflamação e os sintomas do eritema nodoso, como frituras, açúcar, carne vermelha, enlatados e embutidos, leite, bebidas alcoólicas e alimentos industrializados. 

No entanto, o tratamento natural não deve substituir o tratamento e as recomendações indicadas pelo médico, devendo ser apenas complementar.