Escape de urina: 10 principais causas (e como tratar)

O escape de urina pode ser causado por gravidez, parto, infecção urinária, acidente vascular cerebral (AVC) ou diabetes, resultando em vazamento involuntário da urina, principalmente quando a pessoa faz esforços, ri, tosse ou espirra.

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Dependendo da sua causa, o escape de urina, também chamado de incontinência urinária, pode estar acompanhado de sintomas, como dor ou queimação ao urinar, dificuldades para movimentar braços e pernas, e sensação de bexiga cheia mesmo após urinar. 

Leia também: Incontinência urinária: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/incontinencia-urinaria

Assim, quando o escape de urina é persistente, piora ao longo do tempo e/ou é acompanhado de outros sintomas, é aconselhado consultar o urologista ou clínico geral, para que seja feita uma avaliação completa e seja indicado o tratamento mais adequado.

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10 causas de escape de urina

As principais causas de escape de urina são:

1. Gravidez

Durante a gravidez, o crescimento do bebê aumenta a pressão da bexiga, da uretra e dos músculos do assoalho pélvico, o que pode enfraquecer esses músculos, provocando o escape de urina.

Como tratar: geralmente, o escape de urina durante a gravidez desaparece dentro de algumas semanas após o parto.

Mas, se o escape de urina permanecer por mais de 6 semanas, o médico poderá recomendar o uso de medicamentos, injeções de botox ou o uso de pessário vaginal, um dispositivo em forma de anel, que se coloca na vagina para empurrar a parede da vagina e da uretra para apoiar os músculos do assoalho pélvico e ajudar a diminuir os escapes.

Além disso, o médico também poderá indicar a prática de exercícios de Kegel, exercícios que ajudam a fortalecer os músculos da região pélvica. Conheça melhor sobre os exercícios de Kegel.

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2.  Parto

Durante o parto, principalmente o parto vaginal, podem surgir alguns problemas que podem enfraquecer os músculos do assoalho pélvico e lesionar os nervos que controlam a bexiga, causando, assim, o escape de urina.

Como tratar: normalmente, os problemas de escape de urina provocados pelo trabalho de parto desaparecem depois de algumas semanas, que é o tempo que os músculos do assoalho pélvico precisam para cicatrizar.

No entanto, quando o escape de urina dura mais de 6 semanas, o médico pode recomendar o uso de remédios para relaxar o músculo da bexiga e a aumentar a capacidade da bexiga, e a realização de alguns exercícios para incontinência urinária, como abdominais hipopressivos, ponte ou exercícios de Kegel, por exemplo. Conheça outros exercícios indicados para incontinência urinária.

3. Infecção urinária

A infecção urinária pode causar o escape de urina, além de outros sintomas, como dor ou queimação ao urinar, sensação de peso na bexiga, febre baixa constante e urina muito escura e com cheiro forte. Saiba reconhecer todos os sintomas da infeção urinária.

Como tratar: o tratamento da infecção urinária geralmente é feito com o uso de antibióticos, como ciprofloxacino ou fosfomicina e analgésicos, como fenazopiridina , que devem ser prescritos por um médico, para combater as bactérias que estejam causando a infecção e aliviar a dor ao urinar ou queimação.

Além disso, alguns remédios caseiros, como suco de arando, chá de cavalinha e chá de uva-ursi, podem ser usados para completar o tratamento médico. Veja outros remédios caseiros para infecção urinária.

4. Bexiga hiperativa

A bexiga hiperativa é uma condição caracterizada pela sensação súbita e urgente de urinar ou escape de urina, podendo ser causada pelo aumento da atividade do músculo que controla a bexiga, ou alterações nos sinais nervosos entre o cérebro e a bexiga.

Isso leva à vontade urgente de urinar mesmo quando a bexiga não está totalmente cheia.

Como tratar: o tratamento deve ser feito pelo urologista ou clínico geral, através da prática de exercícios de Kegel, aplicação de toxina botulínica, fisioterapia uroginecológica ou o uso de remédios, como oxibutinina, tolterodina ou fesoterodina. 

Leia também: Bexiga hiperativa: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/bexiga-hiperativa

5. Acidente vascular cerebral

O escape de urina é uma sequela que pode surgir após um acidente vascular cerebral (AVC).

Isso porque essa condição causa fraqueza muscular, podendo afetar também os músculos que controlam a urina, além de causar a perda da coordenação motora e dificuldades para movimentar braços e pernas. Conheça as possíveis sequelas do AVC.

Como tratar: para diminuir as sequelas acidente vascular cerebral, o médico pode recomendar a realização de fisioterapias, de terapias ocupacionais e a fonoaudiologia.

6. Doenças neurológicas

Algumas doenças neurológicas, como doença de Parkinson ou esclerose múltipla, podem afetar a comunicação entre o sistema nervoso central e a bexiga, causando uma hiperatividade da bexiga e/ou uma alteração na função dos músculos da uretra, provocando o escape de urina.

Como tratar: o tratamento varia conforme o tipo de doença, podendo incluir o uso de medicamentos antiparkinsonianos, anticonvulsivantes, analgésicos e relaxantes musculares, que devem ser prescritos pelo médico.

Além disso, a terapia ocupacional e a fisioterapia, com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, também são recomendados para ajudar a controlar a fraqueza nas pernas, recuperar os movimentos e diminuir a dificuldade de andar, por exemplo.

Leia também: Fisioterapia uroginecológica: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/fisioterapia-uroginecologica

7. Diabetes

O escape de urina pode acontecer duranta a diabetes, porque nessa condição o corpo produz mais urina.

Além disso, a neuropatia periférica, uma complicação que pode acontecer na diabetes, também pode afetar a função da bexiga, provocando a incontinência urinária.

Como tratar: o tratamento da diabetes varia com o tipo dessa condição, podendo ser indicado pelo médico o uso de injeções de insulina ou medicamentos orais como, metformina, acarbose e liraglutida. Confira todos os tipos de tratamento para diabetes.

8. Excesso de peso corporal

O escape de urina pode ser causado pelo excesso de peso corporal, como no caso do sobrepeso e da obesidade, pois essa condição aumenta a pressão sobre a bexiga, enfraquecendo os músculos desse órgão.

Como tratar: o tratamento pode ser feito com uma dieta, com a prática regular de exercícios físicos ou com o uso de remédios indicados pelo médico para ajudar a diminuir o apetite e a compulsão alimentar.

Leia também: Como controlar a compulsão alimentar: 18 estratégias (infalíveis!) tuasaude.com/como-controlar-a-compulsao-alimentar

Além disso, nos casos de obesidade, a cirurgia bariátrica também pode ser indicada, já que diminui a absorção dos alimentos pelo trato gastrointestinal, promovendo a perda de peso.

9. Menopausa

O escape de urina pode acontecer durante a menopausa, pois acredita-se que alterações hormonais, como baixos níveis de estrogênio enfraquecem a uretra, alterando o controle da bexiga.

Além disso, o envelhecimento também enfraquece os músculos da bexiga e da uretra, podendo causar a incontinência urinária.

Como tratar: o tratamento é feito com a terapia de reposição hormonal, na forma de comprimidos, e remédios antidepressivos e os anticonvulsivantes, que devem ser indicados pelo médico e ajudam a aliviar alguns sintomas. 

Leia também: Tratamento para menopausa: remédios, opções naturais e alimentação tuasaude.com/tratamento-para-menopausa

10. Aumento da próstata

O aumento da próstata, cientificamente conhecida como hiperplasia benigna de próstata, é uma condição que aumenta a pressão sobre a bexiga, podendo causar sintomas como escape de urina, vontade frequente de urinar, sensação de bexiga cheia mesmo após urinar, por exemplo.

Leia também: Hiperplasia benigna da próstata: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hiperplasia-prostatica-benigna

Como tratar: o tratamento varia de acordo com o tamanho da próstata, a idade do homem e os sintomas apresentados.

Desta forma, o urologista pode indicar o uso de remédios, terapias como ressecção transuretral da próstata e enucleação da próstata, ou ainda a cirurgia, que é aconselhada quando as outras formas de tratamento não melhoram a condição.

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