Fraqueza muscular: 10 principais causas (e o que fazer)

A fraqueza muscular é mais comum depois de se fazer um grande esforço físico, como ficar levantando muito peso na academia ou repetindo a mesma tarefa por muito tempo e, geralmente, tende a ser mais localizada, surgindo nas pernas, braços ou peitoral, a depender dos músculos que estavam sendo utilizados.

Foto doutora realizando uma consulta
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Isso acontece, porque as fibras musculares ficam lesionadas e precisam se recuperar, tornando mais difícil ter força. Nestes casos, o descanso dos músculos afetadas costuma aliviar a fraqueza e dar mais disposição. Dessa forma, é muito importante evitar treinar o mesmo músculo dois dias seguidos na academia, por exemplo, para que o músculo tenham tempo de se recuperar.

No entanto, existem outras causas que também podem causar fraqueza muscular, como o resfriado, que provoca uma sensação de fraqueza em todos os músculos do corpo. E embora a maioria das causas seja por situações leves, também existem casos mais graves que precisam ser avaliados por um médico, especialmente se a fraqueza durar mais do que 3 a 4 dias.

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1. Falta de exercício físico

Quando uma pessoa não faz qualquer tipo de atividade física e fica muito tempo sentada no trabalho, ou em casa assistindo televisão, por exemplo, seus músculos vão perdendo a força, pois não estão sendo utilizados. Isso acontece porque o corpo começa a substituir as fibras musculares por gordura e, por isso, o músculo vai tendo menos capacidade para contrair.

Além do sedentarismo, esta causa também é muito comum em idosos e pessoas que ficaram acamadas e, além da fraqueza, também costuma surgir diminuição do volume dos músculos e dificuldade para fazer atividades que eram fáceis

O que fazer: sempre que possível, é importante fazer uma atividade física como caminhada, corrida ou musculação, pelo menos, 2 a 3 vezes por semana. No caso de pessoas acamadas, é importante também fazer exercícios na cama para manter os músculos saudáveis. Confira alguns exemplos de exercícios para pessoas acamadas.

2. Envelhecimento natural

Com o passar dos anos, as fibras musculares vão perdendo sua força e tornando-se mais flácidas, mesmo em idosos que fazem exercício físico regular. Isso pode causar uma sensação de fraqueza generalizada, que vai surgindo lentamente com o passar da idade.

O que fazer: manter a prática de exercício físico, fazendo apenas os esforços permitidos pelo próprio corpo. Nesta fase, também é importante intercalar os dias de treino com um dia de descanso, pois o corpo precisa mais tempo para se recuperar e evitar lesões. Veja os exercícios mais recomendados para a 3ª idade.

3. Falta de cálcio e vitamina D

O cálcio e a vitamina D são dois minerais muito importantes para garantir o funcionamento correto dos músculos, por isso, quando seus níveis estão muito baixos é possível sentir fraqueza muscular constante, além de outros sintomas como espasmos musculares, falta de memória, formigamento e irritabilidade fácil.

O que fazer: a vitamina D é produzida no próprio corpo e através da exposição solar regular ela é ativada e começa a funcionar. Já o cálcio, pode ser absorvido de alguns alimentos como o leite, queijo, iogurte, brócolis ou espinafre. Se esses dois minerais estiverem em baixos níveis, pode ser necessário tomar medicamentos receitados pelo médico.

Veja também uma lista mais completa dos alimentos ricos em cálcio.

4. Gripes e resfriados

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A fraqueza muscular generalizada e o cansaço excessivo são sintomas muito comuns de gripes e resfriados e acontecem porque o corpo está tentando combater o vírus da gripe e, por isso, existe menos energia disponível para o funcionamento correto dos músculos. Além disso, em alguns casos, os músculos também podem ficar inflamados devido ao aumento da temperatura corporal, sendo, por isso, que a fraqueza pode ser mais intensa em algumas pessoas.

Além da gripe, qualquer outra infecção do corpo com vírus ou bactérias, também pode causar este tipo de sintomas especialmente em casos de doenças como hepatite C, dengue, malária, tuberculose, HIV ou doença de Lyme.

O que fazer: se se desconfiar de gripe ou resfriado, deve-se ficar em casa, beber bastante água e fazer repouso, evitando atividades mais intensas, como ir na academia, por exemplo. Já se a fraqueza não melhorar, ou surgir febre alta e outros sintomas que possam indicar um problema mais grave, é importante ir ao clínico geral para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.

5. Uso de antibióticos

O uso de alguns antibióticos, como Ciprofloxacina ou Penicilina, e outros medicamentos como anti-inflamatórios ou remédios para o colesterol alto, podem ter efeitos colaterais como o surgimento de cansaço e fraqueza muscular.

O que fazer: deve-se consultar o médico que receitou o medicamento para avaliar a possibilidade de trocar o remédio. Especialmente no caso do antibiótico, não se deve interromper o tratamento, sem antes conversar com o médico.

6. Anemia

A anemia é uma das principais causas do surgimento de cansaço excessivo, no entanto, quando ela é mais grave, pode também causar fraqueza muscular, tornando mais difícil movimentar os braços e pernas, por exemplo. Isso acontece porque o valor de glóbulos vermelhos está muito baixo e, por isso, há menor transporte de oxigênio para os músculos.

O que fazer: a anemia é mais frequente em grávidas e pessoas que não comem carne e, portanto se existir suspeita dessa doença, deve-se ir no clínico geral para fazer um exame de sangue e avaliar o número de glóbulos vermelhos, iniciando o tratamento adequado. Entenda como é feito o tratamento da anemia.

7. Depressão e ansiedade

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Algumas alterações psiquiátricas podem causar sensações físicas bastante acentuadas, especialmente nos níveis de energia e disposição. No caso da depressão, é comum que a pessoa se sinta com pouca energia e, por isso, pode sentir muita fraqueza muscular durante todo o dia. 

Já no caso de quem sofre de ansiedade, por exemplo, os níveis de adrenalina estão sempre muito elevados e o corpo vai ficando mais cansado ao longo do tempo, resultando em fraqueza excessiva.

O que fazer: deve-se consultar um psicólogo e um psiquiatra para avaliar se existe algum problema psiquiátrico que precise ser tratado com psicoterapia ou remédios, como Fluoxetina ou Alprazolam.

8. Diabetes

A diabetes é uma doença caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue e, quando isso acontece, os músculos não conseguem funcionar corretamente e, por isso, é possível sentir uma diminuição da força. Além disso, quando a quantidade de açúcar é muito elevada, os nervos podem começar a sofrer lesões, deixando de enervar corretamente algumas fibras musculares, que acabam atrofiando.

Geralmente, a pessoa com diabetes também apresenta outros sintomas como aumento exagerado da sede, boca seca, vontade frequente para urinar e feridas que demoram para cicatrizar. Faça nosso teste para saber qual o seu risco de ter diabetes.

O que fazer: deve-se ir no clínico geral ou no endocrinologista que podem solicitar exames para avaliar os níveis de açúcar no sangue. Caso exista diabetes, ou risco aumentado, é importante evitar o consumo de alimentos açucarados e fazer o tratamento recomendado pelo médico.

9. Doenças cardíacas

Algumas doenças do coração, especialmente a insuficiência cardíaca, causam uma diminuição do volume de sangue que está circulando no corpo e, por isso, existe menos oxigênio disponível para distribuir. Quando isso acontece, os músculos não conseguem contrair corretamente e, por isso, torna-se mais difícil fazer atividades que antigamente eram simples, como subir escadas ou correr.

Estes casos são mais comuns após os 50 anos e são acompanhados de outros sintomas como sensação de falta de ar, inchaço das pernas, palpitações ou tosse frequente, por exemplo.

O que fazer: se existir suspeita de doença cardíaca é importante consultar um cardiologista para fazer exames, como eletrocardiograma e ecocardiograma, de forma a identificar se existe alguma alteração que necessite de tratamento específico.

10. Problemas respiratórios

Pessoas com problemas respiratórios, como asma ou enfisema pulmonar, por exemplo, podem sofrer mais frequentemente de fraqueza muscular. Isso acontece porque os níveis de oxigênio geralmente são inferiores ao normal, especialmente durante ou após uma crise. Nesses casos, o músculo recebe menos oxigênio e, por isso, não tem tanta força.

O que fazer: deve-se manter o tratamento recomendado pelo médico e descansar quando surge fraqueza muscular. Já pessoas que não têm problemas respiratórios, mas que têm suspeita, devem consultar um pneumologista para fazer os exames necessários e iniciar o tratamento adequado.