O que é:
O gêmeo parasita, também chamado de fetus in fetu corresponde à presença de um feto dentro de outro que possui desenvolvimento normal, normalmente dentro da cavidade abdominal ou retoperineal. A ocorrência de gêmeo parasita é rara, sendo estimado que acontece em 1 a cada 500 000 nascimentos.
O desenvolvimento do gêmeo parasita pode ser identificada ainda durante a gestação ao se realizar uma ultrassonografia, em que podem ser observados dois cordões umbilicais e apenas um bebê, por exemplo, ou após o nascimento, tanto por meio de exames de imagens como também pelo desenvolvimento de estruturas que são projetadas para fora do corpo do bebê, como braços e pernas, por exemplo.
Por que acontece?
O surgimento do gêmeo parasita é raro e, por isso, a razão do seu surgimento ainda não é muito bem estabelecida. No entanto existem algumas teorias que explicam o gêmeo parasita, como por exemplo:
- Alguns cientistas acreditam que o surgimento do gêmeo parasita acontece devido à alteração no desenvolvimento ou morte de um dos fetos e o outro feto acaba por englobar o seu gêmeo;
- Outra teoria diz que durante a gestação, um dos fetos não consegue formar o seu corpo direito, o que faz com que "parasite"o seu irmão com o objetivo de sobreviver;
- Uma última teoria sugere que o gêmeo parasita corresponde a uma massa de células altamente desenvolvida, também chamada de teratoma.
O gêmeo parasita pode ser identificado ainda durante a gestação, mas também após o nascimento ou durante a infância por meio de raio-X, ressonância magnética e tomografia computadorizada, por exemplo.
O que fazer
Após a identificação do fetus in fetu, é recomendado que seja feita cirurgia para remover o gêmeo parasita e, assim, evitar que aconteçam complicações para o bebê nascido, como desnutrição, enfraquecimento ou danos aos órgãos.