O que é:
A glândula pineal é uma glândula de cerca de 0,8 cm em formato de pinha que se localiza aproximadamente no centro do cérebro e é responsável pela produção do hormônio melatonina.
A melatonina é um hormônio que regula o ciclo circadiano, estimulando o sono no final do dia, promove o bom funcionamento do corpo e exerce ação antioxidante no organismo. Entenda melhor para que serve a melatonina.
Em caso de suspeita de doenças da glândula pineal, é indicado consultar um neurologista, especialmente em caso de sintomas, como fraqueza muscular ou alterações da visão. Embora sejam raras, doenças como tumores e cistos podem afetar a glândula pineal.
Funções da glândula pineal
A principal função da glândula pineal é produzir a melatonina, um hormônio que é responsável por controlar o ciclo circadiano do sono. Esta glândula é sensível aos estímulos luminosos percebidos pelos olhos e, especialmente à noite, torna-se ativa produzindo a melatonina. Saiba o que é o ciclo circadiano.
Também se acredita que a glândula pineal participe no metabolismo de medicamentos, formação dos ossos, regulação do funcionamento da hipófise e comportamento reprodutivo, especialmente em animais. No entanto, estas funções precisam ser comprovadas por meio de mais estudos.
Onde fica
A glândula pineal é localizada dentro do crânio, aproximadamente no centro do cérebro. Esta glândula tem o formato de uma pinha, medindo cerca de 0,8 centímetros e pesando em torno de 0,1g em adultos.
Principais doenças
As principais doenças da glândula pineal são:
1. Cisto na glândula pineal
O cisto na glândula pineal é um tipo de saco preenchido por fluido que se desenvolve na glândula pineal. Esta alteração é considerada benigna e, quando pequeno, normalmente não provoca sintomas, sendo identificado por meio de exames como ressonância magnética ou tomografia.
Embora não se conheça a sua causa, o cisto na glândula pineal é mais comum em pessoas entre 30 e 50 anos de idade e o seu tratamento geralmente é indicado apenas em caso de sintomas como dor de cabeça, sonolência e alterações na visão.
2. Calcificação na glândula pineal
É comum existirem calcificações na glândula pineal, que são alterações que se formam pelo acúmulo de minerais como cálcio e magnésio. Essas calcificações normalmente são identificadas em exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Embora as calcificações geralmente sejam consideradas normais, acredita-se que possam indicar alterações metabólicas e doenças como Alzheimer e anormalidades do funcionamento da pineal. No entanto, a relação entre estas calcificações e doenças ainda tem sido estudada.
3. Tumores na glândula pineal
Tumores na glândula pineal podem causar sintomas como dor de cabeça, náusea, vômito, dificuldade de mover os olhos, andar ou manter-se de pé e alterações na sensibilidade. Além disso, dependendo do tamanho, o tumor também pode provocar aumento da pressão no cérebro, resultando em hipertensão intracraniana. Saiba o que é hipertensão intracraniana.
Em caso de suspeita de tumor na glândula pineal, é importante consultar o neurologista ou clínico geral para uma avaliação. O tratamento do tumor pode envolver a sua remoção por meio de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia.
Qual médico consultar
Em caso de suspeita de doenças da glândula pineal é recomendado consultar o neurologista que pode realizar testes específicos para avaliar o funcionamento do sistema nervoso.
Além disso, o neurologista também pode pedir exames, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.