Durante a gravidez, a mulher não deve fazer tatuagem, uma vez que existem vários fatores de risco que podem afetar o desenvolvimento do bebê assim como a saúde da grávida, não sendo recomendado fazer tatuagem na gravidez.
Isto porque fazer uma tatuagem em qualquer fase da gestação pode aumentar o risco de contrair uma infecção, como hepatites B ou C, ou HIV, especialmente quando a agulha é mal esterilizada.
Além disso, a tinta usada para tatuar, geralmente contém metais pesados, como mercúrio, chumbo ou arsênio, ou pigmentos, que podem interferir no desenvolvimento do bebê. Desta forma, é recomendado que a grávida não faça tatuagem na gestação.
Riscos de fazer tatuagem na gravidez
Os principais risco de fazer tatuagem na gravidez são:
- Atrasos no desenvolvimento do bebê: durante a realização de uma tatuagem é comum que a pressão arterial diminua e ocorram alterações hormonais, mesmo que a mulher está habituada à dor. Nestes casos, a alteração brusca na pressão arterial pode diminuir a quantidade de sangue que vai para o bebê, podendo atrasar seu desenvolvimento;
- Transmissão de infecções para o bebê: embora seja uma situação pouco frequente, é possível ficar infectado por uma doença grave, como Hepatite B ou HIV, devido ao uso de agulhas mal esterilizadas. Caso a mãe desenvolva uma destas doenças infecciosas, pode facilmente transmitir para o bebê durante a gravidez ou o parto;
- Malformações no feto: a presença de tinta fresca no organismo pode causar a liberação de químicos na corrente sanguínea, e metais pesados, como mercúrio, chumbo ou arsênio, podendo levar a alterações na formação do feto, especialmente no primeiro trimestre da gestação, em que estão sendo formados os principais órgãos do bebê.
Além disso, a pele sofre algumas alterações devido aos hormônios e ao aumento de peso, e isso pode interferir no desenho da tatuagem quando a mulher voltar ao seu peso habitual.
O que fazer quando se fez tatuagem sem saber que se está grávida
Nos casos em que a mulher fez uma tatuagem, mas não sabia que estava grávida é aconselhado avisar o obstetra para fazer os testes necessários para doenças como HIV e hepatite, de forma a avaliar se está infectada e se existe risco de transmitir a doença para o bebê.
Assim, caso exista esse risco, os profissionais de saúde podem adotar alguns cuidados durante o parto e iniciar tratamento nas primeiras horas de vida do bebê, para diminuir o risco de infecção ou de desenvolvimento dessas doenças.