Hiperaldosteronismo é o aumento da produção de aldosterona pelas glândulas suprarrenais, um hormônio responsável pela regulação dos níveis de sódio e potássio no sangue.
Como consequência do aumento dos níveis de aldosterona, há excesso de sódio no sangue e menores quantidade de potássio, o que resulta em desequilíbrio osmótico e do pH sanguíneo, além de favorecer o desenvolvimento de pressão alta.
Leia também: Aldosterona: o que é, funções (e porque está alta ou baixa) tuasaude.com/aldosteronaO tratamento do hiperaldosteronismo é feito pelo endocrinologista e pode envolver o uso de medicamentos diuréticos e/ou anti-hipertensivos e, assim, prevenir o agravamento da hipertensão.
Sintomas de hiperaldosteronismo
Os principais sintomas de hiperaldosteronismo são:
- Fraqueza;
- Formigamento;
- Espasmo muscular;
- Aumento da frequência para urinar;
- Aumento da sede;
- Câimbra;
- Paralisia, nos casos mais graves.
Na presença de sintomas de hiperaldosteronismo, deve-se consultar o endocrinologista ou o clínico geral para que seja diagnosticado e iniciado o tratamento mais adequado.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico do hiperaldosteronismo é feito pelo endocrinologista através da avaliação dos sintomas, exame físico e laboratoriais.
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Assim, o médico pode solicitar exames que medem os níveis de aldosterona no sangue e na urina, além de renina e eletrólitos no sangue, como sódio e potássio, por exemplo.
Além disso, pode ser indicada a realização de exames de imagem que avaliam as características e funcionamento das glândulas adrenais.
Leia também: Glândula adrenal: o que é, funções e principais doenças tuasaude.com/glandula-adrenalPossíveis causas
De acordo com a causa do aumento dos níveis de aldosterona, o hiperaldosteronismo pode ser classificado em dois tipos principais:
- Hiperaldosteronismo primário: que é causado pela presença de um tumor na glândula suprarrenal ou de uma hiperplasia das glândulas;
- Hiperaldosteronismo secundário: que acontece devido ao aumento da produção de renina, que é uma enzima produzida e liberada pelas células dos rins e que está relacionada com o aumento ou diminuição da pressão arterial.
Além disso, o hiperaldosteronismo primário pode acontecer devido a um carcinoma adrenocortical, neoplasia no ovário ou adenoma responsivo à angiotensina, enquanto que o secundário pode ser consequência de síndrome nefrótica ou cirrose hepática, por exemplo.
Como é o tratamento
O tratamento para o hiperaldosteronismo deve ser feito de acordo com a orientação do cardiologista, endocrinologista ou clínico geral e tem como principal objetivo regular a pressão.
Para isso, pode ser indicado que a pessoa aumente o consumo de líquidos e faça uso de medicação diurética e anti-hipertensiva. Veja mais detalhes do tratamento para pressão alta.
Nos casos em que o aumento do nível de aldosterona é devido a um tumor na glândula suprarrenal, pode ser indicada a realização de cirurgia para retirada.