O tratamento da mastopatia diabética é feito principalmente através do controle adequado da glicemia. Além disso, medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos também podem ser usados para diminuir a dor e a inflamação e combater infecções. Em alguns casos, também pode ser necessário fazer cirurgia para retirar os tumores.
O tempo do tratamento depende principalmente do controle da glicemia, pois quanto melhor controlada, mais rápido será a recuperação da paciente. Além disso, o controle rigoroso do açúcar no sangue deve continuar por toda a vida, para evitar o reaparecimento do problema.
Para diferenciar do câncer de mama, veja 12 sintomas do câncer de mama.
O que é mastopatia diabética
A mastopatia diabética é uma forma rara e grave de mastite, uma inflamação na mama que causa vermelhidão, dor e inchaço. Essa doença afeta pessoas diabéticas que fazem uso de insulina e que não conseguem controlar bem a diabetes.
A mastite diabética pode afetar apenas uma ou as duas mamas, e é mais comum em mulheres com diabetes tipo 1, principalmente no período pré-menopausa, mas em casos mais raros pode ocorrer em homens diabéticos.
Sintomas
Os sintomas da mastite diabética são inflamação na mama, com aparecimento de um ou mais tumores endurecidos, que são indolores na fase inicial da doença. Em geral, a mama fica vermelha, inchada e dolorida, podendo também aparecer bolhas na pele e pus.
Como saber se é mastopatia diabética
Devido a presença de tumores, a mastopatia diabética pode ser confundida com câncer de mama, sendo necessário fazer biópsia da mama para fazer o diagnóstico adequado da doença e eliminar a hipótese de câncer.
O método mais recomendado é a biópsia feita com uma agulha grossa, que aspira parte do tecido inflamado da mama para ser avaliado em laboratório.