Metrorragia: o que é, sintomas, causas e tratamento

Metrorragia é o sangramento uterino fora do período menstrual, podendo ser leve ou intenso, e estar acompanhado de sintomas como inchaço na barriga ou cólicas.

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A metrorragia, também chamada de sangramento uterino disfuncional, pode acontecer devido alterações hormonais, troca de anticoncepcional, pré-menopausa, inflamação do útero, endometriose ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo.

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É importante consultar o ginecologista sempre que surgir metrorragia para que seja avaliada, identificada sua causa e iniciar o tratamento mais adequado, se necessário.

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Sintomas de metrorragia

Os principais sintomas de metrorragia são:

  • Sangramento leve ou intenso fora do período menstrual;
  • Sensação de que está tendo uma segunda menstruação;
  • Sangue com cor vermelho claro a marrom escuro;
  • Presença de coágulos de sangue ou muco;
  • Inchaço na barriga.

Em alguns casos, também podem ocorrer cólicas menstruais ou dismenorreia. Saiba identificar os sintomas de dismenorreia.

Na presença de sintomas de metrorragia deve-se consultar o ginecologista para investigar a causa do sangramento entre as menstruações e iniciar o tratamento mais adequado, caso seja necessário.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da metrorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, bem como sua intensidade e duração e quando se iniciaram, histórico de saúde e sexual, idade e uso de remédios.

Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima de você:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Além disso, o médico deve realizar o exame  ginecológico e o papanicolau de forma a identificar alguma alteração ou infecções no colo do útero, e solicitar um ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar o útero, ovários e região pélvica.

Caso existam alterações, o médico pode realizar um exame de colposcopia ou histeroscopia e se necessário realizar a biópsia do útero. Saiba como é feita a histeroscopia

Outros exames que o médico pode solicitar para ajudar a identificar a causa da metrorragia são hemograma completo, hormônios da tireoide, exames de urina ou até cirurgias como a laparoscopia exploradora.

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Possíveis causas

As principais causas da metrorragia são:

Irregularidade do ciclo menstrual, como acontece na menarca ou menopausa;

  • Oscilações hormonais durante os primeiros ciclos menstruais ou pré-menopausa;
  • Uso ou troca de anticoncepcional, ou não tomar a pilula sempre à mesma hora;
  • Inflamação do útero, do colo do útero ou da vagina;
  • Endometriose;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Adenomiose ou pólipos uterinos;
  • Malformações no útero;
  • Câncer de endométrio, de ovário ou de colo do útero.

Além disso, estresse, alterações na tireoide, distúrbios de coagulação, torção das trompas uterinas, infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica também podem causar metrorragia.

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Como é feito o tratamento

O tratamento da metrorragia deve ser feito com orientação do ginecologista e varia de acordo com sua causa.

Os principais tratamentos que podem ser recomendados pelo ginecologista são:

1. Mudanças no estilo de vida

As mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos ou desenvolver algum hobby, podem ajudar a reduzir o estresse, e a combater a metrorragia. Veja algumas dicas de como combater o estresse

2. Remédios anti-inflamatórios

Os remédios anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno ou ácido mefenâmico, podem ajudar a reduzir o sangramento intenso e aliviar outros sintomas da metrorragia, como as cólicas e o inchaço na barriga.

3. Remédios hormonais

Nos casos da metrorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados pelo ginecologista o uso de anticoncepcionais, especialmente os que contêm progesterona. 

A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a metrorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais.

Caso a metrorragia esteja a ser causada por alterações na tireoide, após o diagnóstico, o ginecologista deve encaminhar a pessoa para outro especialista, como um endocrinologista, por exemplo.

4. Antibióticos

Os antibióticos, como metronidazol, azitromicina, doxiciclina ou ceftriaxona, podem ser indicados pelo médico para o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST's) ou doença inflamatória pélvica (DIP). Veja os principais remédios para a DIP.

É importante que o parceiro também seja tratado, mesmo que não haja sintomas, para evitar recontaminação ou manifestação da infecção. 

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5. Curetagem

A dilatação e curetagem pode ser indicada pelo ginecologista para remover o endométrio, nos casos de sangramento intenso. Saiba como é feita a curetagem.

Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem

6. Cirurgia

A cirurgia, chamada histerectomia, pode ser indicada nos casos de câncer de colo de útero, ovários, colo do útero ou endométrio para a remoção total ou parcial do útero, colo do útero, trompas e/ou ovários.

Geralmente, após a cirurgia, o ginecologista encaminha a mulher para um oncologista para continuar o tratamento, que pode ser feito com hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, terapia biológica ou imunoterapia, por exemplo. Veja como é feito o tratamento do câncer de colo de útero.

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