A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta os movimentos, causando sintomas como tremor, rigidez dos músculos, movimentos lentos e perda do equilíbrio.
A causa exata dessa doença, também conhecida como mal de Parkinson, não é totalmente conhecida. Entretanto, sabe-se que ocorre devido a morte de neurônios que são responsáveis por produzir dopamina, um neurotransmissor que atua no controle dos movimentos do corpo.
Embora não tenha cura, o tratamento da doença de Parkinson ajuda a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa, podendo incluir o uso de remédios para aumentar os níveis de dopamina no cérebro, sessões de fisioterapia e cirurgia.
Sintomas de Parkinson
Os principais sintomas da doença de Parkinson são:
- Tremores, em repouso;
- Lentidão dos movimentos;
- Rigidez dos músculos;
- Dificuldade para se movimentar e caminhar;
- Postura flexionada;
- Perda do equilíbrio e reflexos.
À medida que a doença evolui, podem surgir outros sintomas como prisão de ventre, retenção urinária, diminuição das expressões do rosto, problemas na fala, dificuldade para engolir, engasgos frequentes, disfunção sexual e depressão, por exemplo.
Os sintomas da doença de Parkinson iniciam-se de forma gradual, quase imperceptíveis no início, mas que vão piorando com o passar do tempo.
Leia também: 6 principais sintomas de Parkinson tuasaude.com/sintomas-de-parkinsonComo confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da doença de Parkinson é feito pelo neurologista através do exame físico e da avaliação dos sintomas, do histórico de saúde familiar e da pessoa, e do uso de medicamentos.
Embora não existam exames específicos para diagnosticar essa doença, o médico pode solicitar exames como ressonância magnética e tomografia computadorizada, para excluir outras condições com sintomas semelhantes, como AVC ou demência de corpos de Lewy, por exemplo.
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Possíveis causas
A doença de Parkinson é causada pelo acúmulo da proteína alfa-sinucleína no cérebro, principalmente na região chamada substância negra, provocando a degeneração e morte de neurônios responsáveis por produzir dopamina, que controla o tônus muscular e o movimento.
Embora a causa desse acúmulo de alfa-sinucleína não seja completamente conhecida, algumas pesquisas mostram que pode ser resultado de alterações genéticas, como a mutação no gene PARK-1, fatores ambientais, como exposição a toxinas como herbicidas e pesticidas, ou alterações no eixo microbiota-intestino-cérebro.
Tratamentos para doença de Parkinson
O tratamento para doença de Parkinson deve ser feito com orientação do neurologista para controlar os sintomas da doença, atrasar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa.
Os principais tratamentos para a doença de Parkinson são:
1. Medicamentos para doença de Parkinson
Os principais medicamentos para a doença de Parkinson são a levodopa e a carbidopa, pois aumentam a quantidade da dopamina no cérebro, ajudando a controlar os movimentos.
Além disso, a rivastigmina é um remédio que também pode ser indicado para o tratamento do Parkinson, pois aumenta a quantidade de acetilcolina no cérebro, uma substância importante para a memória, aprendizagem e orientação.
Outros remédios que também podem ser indicados pelo médico para melhorar os sintomas do Parkinson são domperidona, biperideno, amantadina, selegilina, bromocriptina ou pramipexol.
2. Fisioterapia
Sessões de fisioterapia, incluindo técnicas de relaxamento, exercícios posturais e respiratórios, são muito importantes no tratamento do Parkinson.
Isso porque a fisioterapia melhora o estado físico geral da pessoa, além de restaurar e/ou manter a independência na realização das atividades diárias.
Leia também: Fisioterapia para Parkinson: para que serve e 11 exercícios tuasaude.com/fisioterapia-para-mal-de-parkinson3. Estimulação cerebral profunda
A estimulação cerebral profunda é um tratamento cirúrgico para a doença de Parkinson avançada feita pelo neurocirurgião em grandes centros de neurologia, e permite melhorar os sintomas e a qualidade de vida.
Esse tratamento é feito implantando eletrodos em uma parte específica do cérebro, conectados a um gerador colocado no tórax, que emite impulsos elétricos ao cérebro, diminuindo alguns sintomas.
Leia também: Neuromodulação: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/neuromodulacaoParkinson tem cura?
O Parkinson é uma doença crônica que não tem cura. No entanto, o tratamento indicado pelo médico ajuda a controlar os sintomas, a evitar a progressão da doença e a melhorar a qualidade de vida da pessoa.