O que é:
A síndrome da perna curta, ou dismetria dos membros inferiores, é uma condição em que uma perna é mais curta que a outra, que pode provocar alterações na caminhada e na postura, causando sintomas como fadiga, dor nas costas, joelhos ou quadris.
As causas da síndrome da perna curta podem ser genéticas, quando os ossos das crianças não se desenvolvem completamente durante a gravidez ou ainda pode surgir devido a fatores como lesões ou doenças nos ossos.
O tratamento da síndrome da perna curta varia conforme a causa dessa condição e a diferença no cumprimento das pernas, podendo incluir a fisioterapia, o uso de palmilhas ou, ame alguns casos, a cirurgia.
Principais sintomas
Os principais sintomas que podem surgir com a síndrome da perna curta são:
- Dor nas costas, joelhos ou quadril;
- Claudicação, que significa andar mancando;
- Fadiga;
- Equinismo, que é andar na ponta dos pés;
- Joelhos voltados para fora ou para dentro;
- Andar com o um dos ombros inclinado.
Os sintomas e sinais apresentados pela pessoa variam de acordo com as causas dessa síndrome e o grau de diferença no comprimento das pernas.
Como confirmar que a perna é mais curta
Para confirmar se a perna é mais curta, é recomendado passar consultar um ortopedista, que vai avaliar o histórico de saúde, medir o comprimento das pernas e observar como a pessoa caminha.
Se desejar consultar um médico, marque uma consulta com o ortopedista na região mais próxima para você:
Para confirmar o diagnóstico, o ortopedista também poderá solicitar exames de imagem como raio X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Possíveis causas
As possíveis causas da síndrome da perna curta são:
- Diferenças congênitas nas pernas: Algumas crianças podem nascer com diferenças no comprimento das pernas, quando os ossos não se desenvolvem completamente durante a gravidez;
- Lesões no osso da perna: Uma lesão no osso da perna pode alterar o comprimento da perna, se cicatrizar numa posição alterada, principalmente quando o osso quebra em vários lugares ou no caso de uma fratura exposta, por exemplo;
- Doenças ósseas: Algumas doenças, como neurofibromatose, exostose múltipla hereditária e doença de Ollier, podem causar diferenças no comprimento das pernas.
Além disso, infecções nos ossos, artrite juvenil, hemiatrofia e hemihipertrofia, são condições que também podem causar a síndrome da perna curta.
Como é feito o tratamento
O tratamento da síndrome da perna curta deve ser indicado pelo ortopedista e varia conforme a idade da pessoa, as causas e o tamanho da diferença no comprimento das pernas.
Assim, os principais tratamentos indicados para a síndrome da perna curta são:
- Fisioterapia: é indicada para liberar a fáscia, alongar os músculos encurtados, corrigir a escoliose, diminuir a dor e o enfraquecimento muscular, por exemplo;
- Uso de palmilha: que se deve colocar por dentro dos sapatos da perna mais curta, para igualar a altura das pernas. Em diferenças maiores que 2 cm, pode ser indicado o uso de sapatos feito sob medida;
- Osteopatia e RPG: que são muito eficazes para melhorar a postura e aliviar dor nas costas, quadris, ombros, pescoço;
- Cirurgia: pode ser indicada para diminuir ou parar o crescimento (epifisiolistese), reduzir o tamanho da perna mais longa ou aumentar o tamanho da perna mais curta. Este tipo de tratamento é indicado principalmente em casos de perna curta com mais de 2 cm de diferença.
No entanto, quando crescimento da criança ainda não está completo e a diferença no comprimento das pernas é abaixo de 2 cm, o médico pode indicar somente a observação, através de consultas regulares, para verificar se a diferença está aumentando ou se mantém.