Pigarro na garganta: 8 principais causas (e o que fazer)

O pigarro na garganta normalmente é causado por resfriados e rinite alérgica, mas também pode ter causas mais sérias como COVID-19, sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer de laringe.

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Dependendo da causa do pigarro, geralmente também estão presentes outros sintomas como tosse, febre, dor na face, queimação na garganta, perda de peso e rouquidão.

Em caso de pigarro na garganta, especialmente se o pigarro for constante ou se surgirem outros sintomas, é importante procurar o clínico geral para que a sua causa seja identificada. O tratamento pode envolver mudanças na alimentação, uso de antibióticos e até cirurgia.  

Imagem ilustrativa número 1

O que pode ser pigarro na garganta

As principais causas de pigarro na garganta são:

1. Resfriado

O pigarro na garganta é comum em casos de resfriado e geralmente acontece devido às secreções produzidas nas vias aéreas e irritação da garganta. Normalmente, o pigarro piora ao se deitar e também podem surgir outros sintomas como febre, tosse, espirros e nariz entupido. 

O que fazer: é recomendado fazer a lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, especialmente quando se notar muita secreção nas vias aéreas, para aliviar o pigarro na garganta causado pelo resfriado. Veja mais formas de eliminar o pigarro na garganta.

Além disso, caso surjam outros sintomas como febre ou dor de cabeça, é recomendado consultar um clínico geral ou otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico, podendo ser indicado o uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos.

2. COVID-19

A COVID-19 pode causar pigarro na garganta devido às secreções e irritação das vias aéreas provocadas pela infecção. Além disso, geralmente também estão presentes outros sintomas, como febre, tosse, nariz entupido ou escorrendo, assim como perda do olfato ou paladar. Conheça mais sintomas de COVID-19 e faça o teste online.

O que fazer: em caso de suspeita de COVID-19, é recomendado consultar o pneumologista, infectologista ou clínico geral, podendo ser indicados medicamentos como dipirona e antivirais específicos. O pigarro na garganta tende a passar na medida em que a COVID-19 melhora.

Nos casos mais graves, especialmente quando surgem sintomas como falta de ar, dor no peito ou sonolência, o tratamento pode necessitar ser feito no hospital. Veja como é feito o tratamento da COVID-19.

3. Rinite alérgica

A rinite alérgica é outra causa comum de pigarro na garganta, sendo frequente também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, tosse, espirros e lacrimejamento nos olhos. 

Os sintomas de rinite alérgica tendem a surgir devido ao contato com poeira, pólen ou pelo de animais, por exemplo. Confia mais sintomas da rinite alérgica e o tratamento.

O que fazer: o pigarro causado pela rinite alérgica tende a melhorar ao se evitar o contato com os possíveis causadores, como pólen ou poeira. Além disso, manter a casa arejada, guardar revistas e jornais em lugares apropriados e preferir tirar a poeira com panos úmidos pode ajudar a controlar os sintomas.

No entanto, é importante consultar um alergologista, otorrinolaringologista ou clínico geral, especialmente se os sintomas forem frequentes e intensos, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver medicamentos, como antialérgicos e corticoides nasais.

4. Bronquite crônica

A bronquite crônica é mais comum em pessoas que fumam e pode provocar pigarro na garganta devido a uma maior produção de secreção pelas vias aéreas. 

Além de pigarro na garganta, também é comum surgir tosse com catarro, que pode durar meses. Entenda melhor o que é bronquite crônica.

O que fazer: em caso de suspeita de bronquite crônica é importante consultar um pneumologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, podem ser indicados medicamentos, como broncodilatadores e corticoides inalatórios, para aliviar o pigarro na garganta e a tosse. 

Quando a bronquite crônica é causada pelo cigarro, parar de fumar é uma parte importante do tratamento, para que a doença não piore.

5. Sinusite

A sinusite é a infecção das cavidades que existem nos ossos da face, chamadas seios paranasais, e também pode causar pigarro na garganta. 

É ainda comum a saída de secreções amareladas pelo nariz e o surgimento de outros sintomas como dor na face, febre e tosse. Conheça outros sintomas de sinusite e faça o teste online.

O que fazer: em caso de suspeita de sinusite é recomendado consultar um otorrinolaringologista ou clínico geral. Além da lavagem nasal com soro fisiológico, também podem ser indicados medicamentos como antibióticos, analgésicos e antitérmicos.

6. Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico algumas vezes pode causar pigarro na garganta ao provocar a irritação das vias aéreas devido à subida do ácido gástrico vindo do estômago.

Neste caso, é comum também existirem outros sintomas como queimação na garganta ou peito e o retorno de alimentos vindos do estômago para a boca, especialmente quando a pessoa deita. 

O que fazer: em caso de suspeita de refluxo gastroesofágico é importante consultar um gastroenterologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, o pigarro na garganta tende a melhorar com o tratamento do refluxo, que geralmente envolve o uso de medicamentos antiácidos.

Além disso, medidas como emagrecer, em caso de obesidade, evitar fazer refeições perto do horário de dormir e diminuir o consumo de alimentos gordurosos ou picantes e bebidas alcoólicas também são importantes. Confira como é o tratamento do refluxo gastroesofágico.

7. Exposição a substâncias irritantes

A exposição a substâncias irritantes, como a fumaça do cigarro ou poluição, podem provocar irritação na garganta e inflamação crônica, aumentando a produção e o acúmulo de catarro na garganta. 

Isso pode provocar pigarro, como tentativa das vias aéreas se livrarem das substâncias irritantes, além de outros sintomas, como garganta arranhando, coceira ou até dor de garganta.

O que fazer: evitar a exposição a substâncias que provoquem irritação na garganta é a medida mais eficaz. Caso isso não seja possível, pode-se recorrer a pastilhas calmantes que tenham mel, limão ou gengibre na sua composição, ou fazer gargarejos com soluções à base de água e sal. 

No caso do hábito de fumar, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina, por exemplo. Veja os principais remédios para parar de fumar.  

8. Câncer de laringe

Embora raro, o câncer de laringe também pode causar pigarro na garganta, que tende a ser constante e surgir junto com rouquidão e dificuldade de engolir. O câncer de laringe é mais comum em pessoas mais velhas e fumantes, por exemplo. Veja mais sintomas do câncer de laringe.

O que fazer: em caso de suspeita de câncer de laringe, é importante consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado pelo oncologista, que pode envolver a cirurgia para remover o tumor, radioterapia e/ou quimioterapia.

Quando ir ao médico

É importante procurar um médico em caso de:

  • Pigarro na garganta constante ou que não melhora;
  • Febre;
  • Falta de ar;
  • Rouquidão;
  • Tosse;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Queimação na garganta, peito ou boca do estômago.

Nestes casos, o pigarro na garganta pode indicar doenças mais sérias, como sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer, sendo importante a avaliação por um médico para que a causa seja identificada e iniciado o tratamento mais adequado.

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