Prolactina baixa: principais causas e o que fazer

A prolactina baixa, conhecida cientificamente por hipoprolactinemia, não é comum nem grave e pode acontecer devido a lesões na hipófise, uso de remédios ou estar associada à Síndrome de Sheehan.

Foto doutora realizando uma consulta
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Os níveis baixos de prolactina não apresentam sintomas nem consequências para o organismo, exceto se a mulher estiver amamentando, o que pode provocar uma diminuição na quantidade de leite materno produzido.

A prolactina é considerada baixa quando os seus valores são menores que 2,8 ng/mL em mulheres não grávidas e  que não amamentam ou com valores menores que 9,7 ng/mL em mulheres grávidas. Confira para que serve o exame de prolactina e como entender o resultado.

Imagem ilustrativa número 1

A prolactina baixa pode acontecer devido a algumas situações, sendo as principais:

1. Uso de remédios

Os níveis de prolactina podem ficar baixos devido ao uso prolongado de remédios, conhecidos cientificamente por antagonistas da dopamina, como o dostinex, que podem ser indicados  para parar a produção de prolactina. Além disso, estes remédios também são utilizados para parar a produção de leite materno ou para diminuir os níveis de prolactina quando estão elevados.

O que fazer: nesses casos, é importante consultar o endocrinologista para que seja avaliada a necessidade de troca ou suspensão do medicamento de acordo com os níveis de prolactina. 

2. Hipopituitarismo

O hipopituitarismo acontece quando a hipófise, que é uma glândula localizada na parte inferior do cérebro responsável pela produção de hormônios como a prolactina, deixa de funcionar corretamente, provocando uma diminuição na produção desse hormônio.

O mau funcionamento da hipófise pode estar associado a lesões na hipófise causada por traumatismos ou devido à presença de tumores, o que pode levar ao desenvolvimento de alguns sintomas como  como dor de cabeça constante, inchaço no rosto ou cansaço fácil, além de diminuição nos níveis de prolactina e outros hormônios. Saiba reconhecer os sintomas de hipopituitarismo.

O que fazer: é importante consultar o endocrinologista para que, além da dosagem dos níveis de prolactina, possa ser investigada a causa da alteração da hipófise e, assim, ser iniciado o tratamento mais adequado, que normalmente envolve o uso de remédios para repor os níveis de prolactina.

3. Síndrome de Sheehan

A Síndrome de Sheehan é pouco comum de acontecer e é caracterizada pela destruição da hipófise após um parto com uma perda muito grande de sangue, levando à redução da produção de hormônios, como a prolactina, resultando em diminuição da produção de leite materno, e o hormônio do crescimento, o que leva a uma diminuição da massa muscular e aumento do risco de fraturas nos ossos.

O que fazer: nesse caso, é importante que a mulher seja avaliada pelo endocrinologista para que sejam feitos exames que avaliem o seu estado geral de saúde, incluindo a dosagem de prolactina, de forma a ser indicado o tratamento mais adequado, o que normalmente é feito com uso de remédios.