Psiquiatra: o que faz e quando consultar

O que é:

O psiquiatra é o médico especializado em prevenir, diagnosticar e tratar transtornos mentais, emocionais e comportamentais, como depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, esquizofrenia e anorexia.

Foto doutora realizando uma consulta
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Para diagnosticar os transtornos psiquiátricos, o psiquiatra geralmente faz alguns exames físicos, avalia o histórico de saúde familiar e da pessoa, e do uso de medicamentos, além de solicitar exames para ajudar a completar o diagnóstico, como exame de sangue e testes psicológicos, por exemplo.

O psiquiatra pode ser consultado quando a pessoa apresenta problemas súbitos, como ataques de pânico, alucinações e pensamentos suicidas, por exemplo. No entanto, o médico psiquiatra também pode ser consultado em situações de longo prazo, como sentimentos de tristeza, desânimo ou ansiedade que não passam e que podem atrapalhar as tarefas do dia-a-dia.

Imagem ilustrativa número 1

O que faz o psiquiatra

O psiquiatra ajuda a tratar:

  • Transtornos de humor, como depressão e transtorno afetivo bipolar;
  • Transtornos psicóticos, como esquizofrenia, transtorno psicótico breve e transtorno psicótico induzido por substâncias, ou medicação;
  • Transtornos ansiosos, como ansiedade, fobia social, agorafobia, transtorno de estresse agudo e transtorno de estresse pós traumático;
  • Transtornos em crianças, como transtorno do espectro autista e TDAH;
  • Transtornos da alimentação, como anorexia nervosa, bulimia, compulsão alimentar e síndrome de pica;
  • Transtornos de personalidade, como personalidade paranóide, narcisismo, síndrome de borderline e transtorno obsessivo compulsivo;
  • Transtornos do sono, como insônia, narcolepsia, sonambulismo e bruxismo.

Além disso, o psiquiatra também ajuda a identificar e tratar disfunções sexuais, como perda do desejo sexual, ejaculação precoce, apetite sexual excessivo e anorgasmia, que é a dificuldade ou incapacidade de chegar ao orgasmo. Conheça mais sobre a anorgasmia.

O tratamento indicado pelo psiquiatra varia de acordo com o tipo de transtorno e pode incluir o uso de remédios, como antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor; terapias, como eletroconvulsoterapia, Estimulação Magnética Transcraniana (EMC), psicoterapia e terapia cognitiva comportamental; e cirurgias.

O psiquiatra pode atuar em consultórios particulares, hospitais e unidades básicas de saúde, sendo responsável por prevenir, diagnosticar e tratar os transtornos mentais, emocionais e comportamentais, ajudando também na reabilitação social da pessoa.

Diferença entre psicólogo e psiquiatra

O psicólogo é um profissional que pode atuar isoladamente ou em uma equipe multidisciplinar, para fazer a avaliação, o diagnóstico, a prevenção e o tratamento de pessoas com transtornos. No entanto, os psicólogos somente podem utilizar a psicoterapia como tratamento dos transtornos mentais, emocionais e comportamentais.

Já o psiquiatra é um profissional que completou o curso de medicina e se especializou em psiquiatria, sendo capaz de solicitar exames laboratoriais e de imagem para complementar o diagnóstico dos transtornos, por exemplo, podendo usar não somente a psicoterapia nos tratamentos, mas também o uso de medicamentos, quando necessário.

Quando marcar consulta

É importante procurar um psiquiatra quando existem sinais que possam indicar algum transtorno emocional ou comportamental, como tristeza, ansiedade, alterações frequentes de humor, dificuldades para dormir e diminuição do apetite, por exemplo.

Além disso, é recomendado procurar imediatamente a ajuda de um psiquiatra sempre que surgirem sinais de emergência, como confusão mental, alucinações, pensamentos suicidas, e transtornos psicóticos relacionados ao uso de medicamentos e drogas, por exemplo.

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

No caso de crianças e adolescentes, é aconselhado procurar o psiquiatra sempre que forem observadas mudanças comportamentais que possam indicar situações como autismo, TDAH e transtorno opositor desafiador (TOD), como dificuldade em prestar atenção nas atividades escolares, em participar de atividades silenciosas, agressividade, desobediência e provocação frequentes, e dificuldade em manter pouco contato visual.

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