5 problemas de saúde em que a relação sexual deve ser evitada

São poucas as situações em que o sexo está contraindicado, especialmente quando ambos os parceiros são saudáveis e mantêm uma relação fiel e longa.

Foto doutora realizando uma consulta
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No entanto, existem alguns problemas de saúde que podem necessitar de uma pausa na atividade sexual, especialmente para facilitar a recuperação, como em caso de dor durante a relação sexual, durante o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis ou durante a infecção urinária, por exemplo.

Embora a atividade sexual seja uma dúvida mais frequente no caso de mulheres grávidas ou pacientes com doenças cardiovasculares, o sexo raramente está contraindicado nessas situações e pode ser mantido sem risco para a saúde.

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1. Dor durante o sexo

A dor durante o sexo, cientificamente chamada de dispareunia, também pode ser acompanhada por outros sintomas, como ardor ou coceira. Nos homens, a principal causa é a infecção na uretra e bexiga, mas também pode acontecer devido à fimose ou à curvatura anormal do pênis. Nas mulheres as infecções também são uma das principais causas da dispareunia, assim como a endometriose e a doença inflamatória pélvica, a DIP.

O que fazer: Nestes casos, é aconselhado consultar um urologista ou um ginecologista para identificar o problema e iniciar o tratamento adequado, evitando assim o seu agravamento ou até a sua transmissão para o parceiro, no caso de infecções, por exemplo.

2. Tratamento de IST's

Durante o tratamento de qualquer infecção sexualmente transmissível, o ideal é evitar o contato íntimo, mesmo com preservativo, não só para diminuir as chances de contaminar o parceiro ou a parceira, mas também para facilitar a recuperação.

O que fazer: Na maior parte dos casos, o tratamento deve ser feito por ambos os parceiros e a atividade sexual só deve ser iniciada após indicação médica e quando ambos tiverem terminado o tratamento.

3. Feridas ou traumas na região íntima

Além de aumentarem o risco de transmissão de doenças sexuais, as feridas na região íntima podem agravar ou infeccionar depois da relação sexual, devido à fricção provocada pela roupa ou pela relação sexual.

Além disso, é indicado evitar as relações sexuais após o parto em que foi realizada uma episiotomia, que corresponde a um corte no períneo da mulher que permite o nascimento da criança pela vagina, caso contrário não haverá tempo suficiente para cicatrização, levando à dor e complicações relacionadas à ferida.

O que fazer: Assim, é aconselhado consultar um clínico geral para iniciar o tratamento das feridas e avaliar se também podem ser sinal de uma doença sexualmente transmissível, especialmente se estiverem inchadas, muito doloridas e com vermelhidão intensa.

4. Infecção urinária

A infecção urinária, por si só, é um problema bastante doloroso que provoca muito desconforto mesmo durante as situações mais simples do dia-a-dia, como caminhar ou urinar. Dessa forma, a dor provocada durante uma relação íntima é muito mais intensa.

Além disso, os movimentos bruscos durante o sexo podem causar pequenas feridas na uretra, o que facilita o desenvolvimento de bactérias e pode piorar a infecção urinária.

O que fazer: Dessa forma, é aconselhado esperar pelo final da infecção urinária para voltar a ter contato íntimo.

5. Sistema imune enfraquecido

Pessoas que estão com o sistema imune enfraquecido devido a doenças virais, como gripe ou dengue, podem ter uma recuperação mais lenta se mantiverem o contato íntimo durante o tratamento, pois esse tipo de atividade provoca um esforço físico que deixa o organismo mais cansado, dificultando o processo de recuperação.

Além disso, pessoas com doenças crônicas que enfraquecem o sistema imune, como HIV, devem ter cuidado durante as relações, utilizando sempre preservativo para evitar passar a doença e pegar outras.

O que fazer: Nesse caso, é indicado seguir as orientações do médico e esperar a recuperação do sistema imunológico para voltar a ter relações sexuais.