Tratamento para HIV: quando começar, como é feito e remédios

O tratamento para HIV é feito com medicamentos antirretrovirais, como a lamivudina, tenofovir, dolutegravir e efavirenz, que são fornecidos gratuitamente pelo SUS e devem ser tomados de acordo com as orientações do médico.    

Foto doutora realizando uma consulta
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Sempre que possível, o tratamento deve ser iniciado assim que o diagnóstico de HIV é confirmado e, quando é feito corretamente, impede a multiplicação do vírus no organismo, favorecendo a recuperação do sistema imunológico.

Em caso de HIV/AIDS, é importante consultar um infectologista, que pode indicar os medicamentos mais adequados para cada caso. Embora o HIV não tenha cura, é possível diminuir o impacto da infecção na vida da pessoa por meio do tratamento.

Saiba mais sobre o tratamento para HIV no vídeo a seguir:

AIDS e HIV: o que são, diferenças, sintomas e tratamento

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Quando começar o tratamento do HIV/AIDS

O tratamento da infecção pelo HIV deve ser iniciado assim que o diagnóstico for confirmado, o que é feito por meio de exames de sangue específicos, e orientado por um infectologista, que é o médico mais indicado para tratar a infecção. Veja como é feito o diagnóstico do HIV.

Além disso, o tratamento para o HIV deve ser iniciado assim que possível em gestantes e pessoas com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 350/ mm³ de sangue, hepatite B ou tuberculose, por exemplo, para diminuir o risco de complicações e a progressão da doença.

Mesmo em fases mais avançadas, o início do tratamento com antirretrovirais é indicado e pode diminuir a gravidade do HIV e favorecer o tratamento de doenças, como pneumonia fúngica, tuberculose e candidíase esofágica, que podem surgir devido à fragilidade do sistema imunológico.

Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o infectologista mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Como é feito o tratamento

O tratamento do HIV/AIDS é feito com o uso de uma combinação de medicamentos antirretrovirais, como a lamivudina, tenofovir e dolutegravir, que são oferecidos pelo SUS e podem impedir a multiplicação do vírus e evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. 

Além disso, a alimentação também é muito importante porque previne doenças crônicas, fortalece o sistema imune e ainda ajuda a combater os efeitos colaterais da terapia antirretroviral. Veja o que comer para ajudar no tratamento da AIDS.

Durante o tratamento, o teste de HIV, que é disponibilizado pelo SUS gratuitamente, é repetido regularmente para monitorar a carga viral e avaliar a resposta aos medicamentos. Estes testes geralmente são realizados pelo menos 3 vezes ao ano.

Quando o tratamento é feito da forma correta, diminui a chance da pessoa desenvolver doenças que podem ser relacionadas à AIDS, como tuberculose, criptosporidiose, aspergilose, doenças de pele e problemas no coração.

Remédios para HIV

Os remédios mais indicados para HIV incluem:

  • Lamivudina;
  • Tenofovir;
  • Dolutegravir;
  • Efavirenz;
  • Ritonavir;
  • Nevirapina;
  • Zidovudina;
  • Raltegravir.

Estes medicamentos, também chamados de antirretrovirais, agem em diferentes etapas da entrada do vírus na célula e sua multiplicação. Por isso, o médico normalmente indica uma combinação de medicamentos, que podem variar de acordo com a carga viral, estado de saúde da pessoa e efeitos colaterais. 

É importante realizar o tratamento de acordo com as orientações do médico e continuar tomando os medicamentos mesmo que a carga viral fique indetectável para evitar que o vírus desenvolva resistência ao tratamento e volte a se multiplicar.

Principais efeitos colaterais

Os principais efeitos colaterais dos medicamentos para HIV incluem: 

  • Náusea e vômitos; 
  • Mal-estar;
  • Perda do apetite;
  • Dor na cabeça, abdome e/ou articulações; 
  • Diarreia; 
  • Vermelhidão e/ou coceira na pele;
  • Diminuição de gordura corporal.

Estes sintomas são mais comuns no início do tratamento e tendem a desaparecer com o passar do tempo. Mas, sempre que surgirem, deve-se comunicar ao médico, porque é possível diminuir a sua intensidade trocando o medicamento por outro ou ajustando a sua dose. 

Quando voltar no médico

Após a primeira semana de tratamento o paciente deve voltar ao médico para verificar as reações aos medicamentos e, após esta visita, deverá retornar para consulta 1 vez por mês. 

Quando a multiplicação do vírus é controlada, o paciente deverá voltar ao médico de 6 em 6 meses, realizando exames semestralmente ou de ano em ano, dependendo do seu estado de saúde.

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