Alguns remédios para disfunção erétil são os inibidores da fosfodiesterase, como a sildenafila, tadalafila ou vardenafila, suplementos de testosterona ou de L-arginina, por exemplo, pois podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo no pênis ou aumentar a libido.
A disfunção erétil, também conhecida por impotência sexual, afeta geralmente homens entre os 50 e os 80 anos, e consiste na incapacidade e dificuldade em ter ou em manter uma ereção do pênis que permita manter o contato intimo.
O tratamento com remédios para impotência sexual deve sempre ser orientado pelo urologista, com doses individualizadas, após avaliação física e identificação da causa da disfunção erétil. Veja as principais causas de disfunção erétil.
Alguns remédios que podem ser prescritos pelo urologista para tratar a impotência sexual incluem:
1. Inibidores da fosfodiesterase-5
A sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis), vardenafila (Levitra) e carbonato de lodenafila (Helleva) são remédios na forma de comprimidos e geralmente são a primeira opção de tratamento para a disfunção erétil.
Esses remédios, da classe dos inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5), agem aumentando o fluxo sanguíneo local, ajudando a obter ou manter a ereção do pênis, desde que o homem tenha estímulo sexual.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com estes remédios são dor de cabeça, dor lombar e dor muscular, tontura, distúrbios visuais, ondas de calor, rubor facial, congestão nasal, náuseas e má digestão.
2. Alprostadil injetável
Com o nome comercial Caverject, o alprostadil é um remédio na forma de injeção para aplicação intracavernosa indicado para o tratamento da disfunção erétil, quando a sua origem está relacionada com os nervos, vasos sanguíneos ou quando a causa é de origem psicológica, ou quando os inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5) não foram eficazes.
O alprostadil atua favorecendo o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos e estimula a vasodilatação no pênis, levando ao desenvolvimento de uma ereção, dentro de 5 a 20 minutos após a aplicação do injetável.
Os efeitos colaterais mais comuns são dor no pênis, vermelhidão, fibrose peniana, angulação do pênis, nódulos fibróticos, ereção prolongada e hematoma no local da injeção.
3. Testosterona
O suplemento de testosterona pode ser indicado pelo urologista, na forma de gel, adesivo ou injeção, por exemplo, nos casos de baixa libido ou disfunção erétil causada por níveis de testosterona baixo, como no caso do hipogonadismo, por exemplo.
Nestes casos, a terapia de reposição com este hormônio pode ser recomendada após falha no tratamento com os inibidores da fosfodiesterase-5 (PDE-5), podendo ser administrado em combinação com outros remédios. Saiba mais sobre reposição hormonal masculina.
Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer com a terapia de reposição com testosterona são dor de cabeça, perda de cabelo, tensão, dilatação e dor mamária, alterações da próstata, diarreia, tonturas, aumento da pressão arterial, alterações de humor e nos resultados dos testes laboratoriais, hipersensibilidade e ardor na pele e perda de memória.
4. Cloridrato de ioimbina
O cloridrato de ioimbina (Yomax) na forma de comprimidos pode ser indicado pelo urologista para a disfunção erétil causada por diabetes, problemas vasculares ou psicológicos.
Esse remédio age aumentando o tônus do pênis e/ou reduzindo o esvaziamento do sangue dos corpos cavernosos, o que ajuda a melhorar a ereção.
Os efeitos colaterais do cloridrato de ioimbina são tontura, ansiedade, dor de cabeça, insônia, sintomas de mania, rubor, congestão nasal ou tremores.
5. L-arginina
A L-arginina é um aminoácido na forma de suplemento que age aumentando os níveis da enzima óxido nítrico sintetase no corpo, podendo ter algum resultado no tratamento da disfunção erétil leve a moderada.
Os efeitos colaterais que podem ocorrer durante o tratamento com o L-arginina são dor de cabeça, diarreia, dor abdominal e inchaço na barriga.
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