Rubéola: o que é, sintomas, causas e tratamento

Rubéola é uma doença infecciosa causada pelo vírus do gênero Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva, que podem acabar sendo distribuídas no ambiente quando alguém infectado com a doença espirra, tosse ou fala, por exemplo.

Foto doutora realizando uma consulta
Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico

Os sintomas de rubéola costumam aparecer até 21 dias após o contato com o vírus, sendo possível observar o aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele espalhadas por todo o corpo, coceira e febre baixa.

Não existe tratamento específico para rubéola e, por isso, o tratamento tem como objetivo promover o alívio dos sintomas, já que também não apresenta complicações graves. No entanto, a contaminação com rubéola durante a gravidez pode ser grave e, por isso, se a mulher nunca teve contato com a doença ou nuca fez a vacina contra a doença, deve fazer a vacinação antes de engravidar.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de rubéola

Os principais sintomas de rubéola são:

  • Febre até 38º C;
  • Manchas vermelhas que aparecem inicialmente no rosto e atrás da orelha e depois seguem em direção aos pés, durante cerca de 3 dias;
  • Sensação de mal-estar geral;
  • Ínguas inchadas especialmente no pescoço;
  • Olhos vermelhos;
  • Dor nas articulações, sendo essa alteração mais rara de acontecer em crianças.

Os sintomas de rubéola costumam surgir 12 a 21 dias após o contato com o vírus. A rubéola pode afetar crianças e adultos e embora possa ser considerada uma doença própria da infância, não é comum que crianças com menos de 4 anos tenham a doença. Conheça mais sobre os sintomas da rubéola.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico inicial da rubéola é feito pelo médico a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, além de ser indicada a realização de exame de sangue para verificar a presença dos anticorpos IgG e IgM contra a rubéola.

Geralmente quando se tem anticorpos do tipo IgM significa que se está com a infecção, enquanto a presença dos anticorpos do tipo IgG são mais comuns em quem já teve a doença no passado ou em quem está vacinado. Saiba mais sobre o exame para rubéola.

Marque uma consulta com o médico mais próximo:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Causa de rubéola

A rubéola é uma doença causas por um vírus do gênero Rubivirus que pode ser transmitido através da inalação de gotículas contendo o vírus ou por meio do contato direto com a pessoa infectada, sendo mais comum de acontecer durante a infância.

Além disso, a rubéola na criança pode ser uma consequência da infecção da mãe pelo vírus durante a gestação, de forma que o vírus pode atravessar a barreira placentária a atingir o feto, provocando alterações de acordo com a idade gestacional.

Rubéola na gravidez é grave?

Embora a rubéola seja uma doença relativamente comum e simples na infância, quando surge na gestação pode provocar malformações no bebê, especialmente se a grávida tiver contato com o vírus nos primeiros 3 meses.

Algumas das complicações mais comuns que podem surgir da rubéola na gravidez incluem autismo, surdez, cegueira ou microcefalia, por exemplo. Veja outras possíveis complicações da rubéola na gravidez.

Assim, o melhor é que todas as mulheres façam a vacinação durante a infância ou, pelo menos, 1 mês antes de engravidar, para ficarem protegidas contra o vírus.

Rubéola congênita

A síndrome da rubéola congênita acontece em bebês cuja mãe teve contato com o vírus da rubéola durante a gestação e que não foi tratada. O contato do bebê com o vírus da rubéola pode levar a várias consequências, principalmente no que diz respeito ao seu desenvolvimento, já que esse vírus é capaz de causar calcificações em algumas regiões no cérebro, além de surdez e problemas de visão, por exemplo.

É importante que o bebê com rubéola congênita seja submetido a tratamentos clínicos, cirurgias e fazer reabilitações ainda na infância para melhorar sua qualidade de vida.

Além disso, como a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções respiratórias e da urina por até 1 ano, é indicado que seja mantido afastado de outras crianças que não tenham sido vacinadas e passe a frequentar a creche a partir do primeiro ano de vida ou quando os médicos indicarem que não há mais nenhum risco de transmissão da doença.

Como é feito o tratamento

O tratamento da rubéola tem como objetivo aliviar os sintomas, sendo recomendado pelo médico tomar remédios analgésicos e que controlam a febre, como Paracetamol e Dipirona. Além disso, é importante ficar de repouso e beber bastantes líquidos para evitar a desidratação e para facilitar a eliminação do vírus do organismo.

Além dos remédios, alguns cuidados também podem ajudar a aliviar o desconforto durante o tratamento, como:

  • Beber, pelo menos, 2 litros de água por dia;
  • Manter o repouso em casa, evitando ir no trabalho ou em locais públicos;
  • Usar um umidificador no cômodo para facilitar a respiração, ou colocar uma bacia com água morna no quarto;

Algumas pessoas também podem apresentar desconforto e muita vermelhidão nos olhos. Nesses casos, deve-se evitar ficar exposto à luz direta do sol, evitar estar muito tempo na frente da televisão e aplicar compressas frias sobre os olhos. Veja todas as opções de tratamento para rubéola.

Prevenção da rubéola

Para prevenir a rubéola deve-se manter a vacinação em dia e evitar o contato com pessoas infectadas. A vacina para rubéola, também chamada de tríplice viral, já que protege contra rubéola, caxumba e sarampo, é indicada logo no 1º ano de vida, e depois a dose de reforço é dada entre os 15 e 24 meses. Veja mais sobre a tríplice viral.

Mulheres que planejam engravidar devem pedir ao médico para fazer o teste que verifica a imunidade contra a rubéola, e se não forem imunes devem tomar a vacina, lembrando que é preciso esperar pelo menos 1 mês após a vacina para engravidar, e que esta vacina não deve ser tomada durante a gravidez.