É importante identificar problemas de audição no bebê nos primeiros 6 meses de vida, pois quanto mais cedo for diagnosticado o problema, mais cedo se poderá iniciar o tratamento e, dessa forma, evitar problemas de desenvolvimento, especialmente da fala e das capacidades sociais da criança.
Para identificar se o bebê não está escutando corretamente, os pais, familiares ou professores do jardim de infância devem estar atentos a alguns sinais de alarme, que incluem:
Até 3 meses de idade
- Não reage a sons altos, como um objeto caindo perto ou um caminhão passando na frente da casa;
- Não reconhece a voz dos pais e, por isso, não fica mais calmo quando os pais falam com ele;
- Não acorda quando se fala alto perto, especialmente quando estava silêncio no quarto.
3 a 8 meses de idade
- Não olha em direção aos sons, quando se liga a televisão, por exemplo;
- Não faz qual tipo de som com a boca;
- Não utiliza os brinquedos que fazem mais barulho, como chocalho ou brinquedos com sons;
- Não muda de comportamento ou de expressão quando se diz 'não' ou se dá uma ordem com a voz.
9 a 12 meses de idade
- Não reage quando se diz o nome do bebê;
- Não responde a música, dançando ou tentando cantar;
- Não diz palavras expressões simples como 'ma-ma' ou 'da-da';
- Não reconhece palavras para objetos simples como 'sapato' ou 'carro'.
Geralmente, a capacidade do bebê ouvir é avaliada ainda na maternidade com um teste de surdez, chamado de exame da orelhinha, que ajuda o médico a verificar a audição do bebê e a detectar precocemente algum grau de surdez. Veja como é feito o teste da orelhinha.
No entanto, a audição do bebê pode estar perfeita após o nascimento, mas diminuir até alguns meses após o nascimento, devido a lesões no ouvido ou infecções, como catapora, mononucleose ou meningite, por exemplo. Assim, os pais devem estar atentos a outros sinais que podem indicar que seu bebê tem problemas em ouvir.
Como não prejudicar a audição do bebê
Embora a maior parte de casos de surdez infantil não possa ser evitada, pois é provocada por alterações genéticas, existem outros casos, especialmente de diminuição da audição após o nascimento, que podem ser evitados. Assim algumas dicas importantes incluem:
- Evitar inserir objetos dentro do ouvido do bebê, mesmo cotonetes, pois podem causar lesões no interior do ouvido;
- Estar atento a sinais de infecção nos ouvidos ou gripe, como cheiro fétido no ouvido, febre, coriza ou recusa para comer, por exemplo;
- Evitar expor o bebê a sons muito altos, especialmente durante muito tempo.
Além disso, é muito importante dar todas as vacinas do Programa Nacional de Vacinação, para evitar o desenvolvimento de infecções, como catapora ou meningite, que podem provocar surdez.