Sardas: o que são, por que aparecem e o que fazer

As sardas, chamadas cientificamente de efélides, são pequenas manchas avermelhadas, castanhas ou marrons que surgem como resultado da produção excessiva de melanina, que é o pigmento que dá cor à pele, e normalmente aparecem em regiões do corpo que ficam frequentemente mais expostas ao sol, como rosto, colo ou braços.

Foto doutora realizando uma consulta
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Geralmente, as sardas podem ser causadas por herança genética familiar em pessoas ruivas ou de pele clara, mas também podem ocorrer pela exposição solar excessiva ou queimaduras na pele causadas pelo sol, e tendem a apresentar um aspecto mais escuro durante o verão.

Embora sejam benignas e não provoquem qualquer problema para a saúde, as sardas podem causar desconforto estético, e, por isso, é importante evitar a exposição solar excessiva e utilizar protetor solar diariamente para prevenir o seu aparecimento. Além disso, para clarear ou tirar sardas, deve-se consultar o dermatologista que pode indicar o tratamento com cremes clareadores ou laser, por exemplo.

Imagem ilustrativa número 1

Por que aparecem na pele?

As sardas acontecem como resultado da exposição excessiva à radiação UV do sol ou por queimaduras solares, levando à uma produção excessiva de melanina, um pigmento responsável por dar cor à pele, formando manchas avermelhadas, castanhas ou marrom claro ou escuro, especialmente no rosto, pescoço, colo, costas e braços.

Geralmente, as sardas tendem a ficar mais escuras durante o verão e tendem a clarear durante o inverno, medindo cerca de 1 a 2 milímetros, com bordas irregulares e bem definidas.

Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento das sardas como fatores genéticos, sendo mais comuns em pessoas de pele clara, muito sensíveis ao sol ou ruivas, e geralmente costumam surgir na infância após a exposição solar.

O que fazer

A melhor forma de tirar ou clarear sardas do rosto, ou de qualquer outra parte da pele, é consultar um dermatologista, pois, embora existam vários tipos de tratamento, precisam ser adequados para o tipo de pele.

Assim, o dermatologista pode indicar um dos seguintes tratamentos:

1. Protetor solar

O protetor solar ajuda evitar que as manchas na pele fiquem mais escuras, além de prevenir o surgimento de novas sardas, e por isso, deve ser usado diariamente, pelo menos 15 minutos antes de sair de casa, e aplicado até mesmo em dias nublados. Além disso, deve ser reaplicado a cada duas horas, e imediatamente após suar ou fazer atividades esportivas, como a natação ou a hidroginástica, por exemplo.

O ideal é consultar o dermatologista que pode indicar o melhor tipo de protetor solar de acordo com o tipo de pele. 

Além disso, é importante utilizar sempre um protetor solar com FPS 30 ou mais, e evitar a exposição solar excessiva, pois os raios UV podem danificar a pele e aumentar o risco de câncer de pele. Saiba identificar as manchas que podem indicar câncer de pele

Assista o vídeo a seguir com dicas de como aplicar corretamente o protetor solar para evitar sardas:

Como escolher o PROTETOR SOLAR

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2. Cremes clareadores

Os cremes clareadores com hidroquinona ou ácido kójico permitem clarear a pele ao longo de vários meses de uso, pois agem bloqueando a produção de melanina na pele e clareando as manchas escurecidas.

Esses cremes podem ser comprados em farmácias ou drogarias e devem sempre ser usados com orientação do dermatologista pois podem causar inflamação, sensação de queimação, alergia ou secura na pele. Além disso, não devem ser usados por crianças com menos de 12 anos e nem por mulheres grávidas ou em amamentação.

3. Cremes retinóides 

Os cremes retinóides com tretinoína são muitas vezes indicados pelo dermatologista para usar em conjunto com os cremes clareadores para diminuir a cor das sardas, deixando-as mais claras, além de ajudar a prevenir a formação de novas sardas.

Esses cremes podem causar efeitos colaterais como vermelhidão, descamação, aumento da sensibilidade ou irritação na pele, e não devem ser usados durante a amamentação ou gravidez, pois podem causar malformações no bebê.

4. Laser

O tratamento das sardas com laser é feito no consultório do dermatologista que utiliza uma luz pulsada aplicada diretamente sobre as sardas, permitindo o clareamento das manchas na pele. Geralmente, esse tratamento necessita de mais de uma sessão para alcançar os resultados esperados.

O laser pode causar irritação na pele, coceira, vermelhidão ou descamação. Além disso, pode estimular o aparecimento da herpes labial, quando aplicado próximo aos lábios, em pessoas que tenham histórico desse tipo de herpes, sendo muitas vezes indicado pelo dermatologista o uso de antivirais antes de iniciar o tratamento.

5. Criocirurgia

A criocirurgia é um tratamento realizado pelo dermatologista, utilizando nitrogênio líquido, no consultório, para congelar e destruir as células de pele mais escuras que estão provocando as sardas.

Esse tipo de tratamento é seguro, mas pode causar alguns efeitos colaterais como sangramento na região da pele tratada ou formação de bolhas. Geralmente, a criocirurgia não necessita de anestesia, não deixa cicatriz na pele, e tem uma rápida recuperação. 

6. Peeling químico

O peeling químico é feito pelo dermatologista utilizando soluções químicas, como ácido glicólico ou ácido tricloroacético, que penetram nas camadas danificadas da pele, clareando as sardas.

Esse tipo de tratamento pode causar vermelhidão, inchaço, irritação, descamação ou formação de crostas na pele, podendo ser indicados pelo dermatologista, alguns cremes que ajudam na cicatrização da pele. Confira a lista completa de cremes cicatrizantes.

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