Sífilis na boca: o que é, sintomas, transmissão e tratamento

Sífilis na boca é a manifestação oral da sífilis, causando sintomas como ferida ou úlcera única no lábio ou na língua, íngua no pescoço, febre ou dor de garganta, por exemplo.

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A sífilis na boca, ou sífilis oral, é transmitida através do sexo oral desprotegido com uma pessoa infectada pela bactéria Treponema pallidum que entra na mucosa da boca ou dos lábios através de pequenos cortes, lesões ou aberturas.  

O tratamento da sífilis na boca é feito pelo infectologista, estomatologista ou clínico geral e envolve o uso de antibióticos, como a penicilina G benzatina, para eliminar a bactéria e evitar complicações graves em outros órgãos como o cérebro e o coração.

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Sífilis na boca foto

Sintomas de sífilis na boca

Os principais sintomas de sífilis na boca são:

  • Ferida ou úlcera única no lábio ou na língua;
  • Mancha vermelha, roxa ou castanha e um borda elevada;
  • Placas acinzentadas ou esbranquiçadas, irregulares e que não causam dor;
  • Caroço duro com superfície irregular em qualquer lugar da boca;
  • Dor de garganta ou dor de cabeça;
  • Íngua no pescoço;
  • Febre.

Esses sintomas são mais comuns nos estágio primário e secundário da sífilis, sendo que no caso da sífilis latente a pessoa normalmente não tem sintomas. Confira os principais sintomas da sífilis por estágio.  

Os sintomas da sífilis oral muitas vezes podem ser confundidos com aftas, herpes simples, líquen plano erosivo ou câncer, por exemplo.

Por isso, é importante consultar o infectologista, estomatologista ou o clínico geral, o mais rápido possível sempre que surgirem sintomas da sífilis na boca, para que seja feito diagnóstico e iniciado o tratamento.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da sífilis oral pode ser suspeitado pelo médico através da avaliação dos sintomas, exame físico das lesões nos lábios, língua ou cavidade oral, e histórico da prática de contato íntimo desprotegido.

Para confirmar o diagnóstico, o médico deve solicitar exame de sangue, o VDRL, que detecta a presença de anticorpos circulantes e a sua concentração. Veja como é feito o exame VDRL e entenda o resultado.

Outro exame que o médico pode solicitar é uma biópsia do tecido ou fluido da lesão na boca, para detectar a presença da bactéria Treponema pallidum.

Como acontece a transmissão

A sífilis oral é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum que pode penetrar na mucosa da boca ou dos lábios através de uma pequena abertura, corte ou lesão.

Essa bactéria é transmitida pelo sexo oral desprotegido com uma pessoa infectada, e geralmente as lesões na boca da sífilis oral surgem nos locais onde a bactéria penetrou. Entenda melhor como acontece a transmissão da sífilis.

Como é feito o tratamento

O tratamento da sífilis oral deve ser feito com orientação do infectologista, estomatologista ou clínico geral, com o uso de antibióticos para eliminar a bactéria.

O antibiótico normalmente indicado é a penicilina G benzatina, aplicada no músculo no hospital ou posto de saúde, sendo que a quantidade de injeções varia com o estágio da sífilis. Saiba como é feito o tratamento da sífilis em cada estágio da infecção.

Para pessoas alérgicas às penicilinas, o médico pode indicar o uso de outros antibióticos, como a tetraciclina ou doxiciclina, por exemplo.

É importante seguir o tratamento pelo tempo indicado pelo médico, mesmo que as feridas ou lesões da sífilis desapareçam, devendo-se também fazer exames de sangue regularmente.

Cuidados durante o tratamento

Durante o tratamento da sífilis na boca, deve-se evitar o contato íntimo.

Além disso, o parceiro(a) também deve consultar o médico para realizar exames e fazer o tratamento para a sífilis.

Possíveis complicações

A sífilis na boca quando não tratada adequadamente pode causar complicações por a bactéria se espalhar para outros órgãos como cérebro ou coração, e colocar a vida em risco.

Desta forma, podem ocorrer complicações como a neurossífilis, com sintomas como paralisia geral progressiva ou demência, ou a sífilis cardiovascular que pode provocar danos nas válvulas e artérias do coração, insuficiência cardíaca ou até AVC.

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