O que é:
A síndrome do túnel do tarso acontece devido à compressão do nervo que passa pelo tornozelo e sola do pé, resultando em dor, sensação de queimação e formigamento no tornozelo e nos pés, que piora ao andar, mas que melhora no repouso.
Essa síndrome normalmente acontece como consequência de alguma situação que provoque compressão das estruturas localizadas no túnel do tarso, como fraturas ou entorses ou como resultado de doenças como diabetes, artrite reumatoide e gota, por exemplo.
Caso sejam percebidos sintomas da síndrome do túnel do tarso, é importante ir ao ortopedista para que sejam feitos exames que permitam o diagnóstico dessa síndrome e, assim, possa se indicado o tratamento, que normalmente envolve a realização de fisioterapia.
Principais sintomas
O principal sintoma da síndrome do túnel do tarso é a dor no tornozelo que pode irradiar para a sola dos pés e, em alguns casos, até os dedos, além formigamento, dormência, inchaço e dificuldade para caminhar. Os sintomas pioram ao andar, correr ou quando se usa determinados calçados, no entanto acontece alívio dos sintomas quando se está no repouso.
Em casos mais graves, que é quando a compressão do nervo não é identificada e tratada, é possível que a dor persista até mesmo durante o repouso.
Possíveis causas
A síndrome do túnel do tarso acontece como consequência de situações que levem à compressão do nervo tibial, sendo as principais causas:
- Fraturas e entorses do tornozelo;
- Doenças que podem provocar inflamação e inchaço nas articulações, como artrite reumatoide, diabetes e gota, por exemplo;
- Como consequência de insuficiência cardíaca ou renal;
- Uso de sapatos inadequados;
- Má postura dos pés, ou seja, quando os tornozelos são muito inclinados para dentro;
- Presença de cistos ou varizes no local, pois leva à compressão das estruturas locais.
Caso seja percebido qualquer sintoma de síndrome do túnel do tarso, é recomendado ir ao ortopedista para que sejam realizados exames que ajudem a concluir o diagnóstico e, assim, o tratamento possa ser iniciado. O diagnóstico é normalmente feito através da análise dos pés e realização de exame de condução nervosa, em que o médico verifica se a informação nervosa está sendo transmitida corretamente pelo nervo supostamente comprimido. Dessa forma, o exame da condução nervosa permite não só concluir o diagnóstico, mas também indicar a extensão da lesão.
Como é feito o tratamento
O tratamento tem como objetivo descomprimir o nervo e, assim, aliviar os sintomas. Assim, o ortopedista pode recomendar a imobilização do local para diminuir a pressão do local e o uso de remédios anti-inflamatórios para aliviar os sintomas e acelerar o processo de recuperação.
Além disso, é recomendado diminuir a frequência e intensidade das atividades físicas, até que os sintomas melhorem, e utilizar calçados adequados para que não aconteça o aumento da pressão no local e, consequentemente, agravamento da síndrome.
Em alguns casos, o ortopedista pode recomendar a realização de sessões de fisioterapia, que pode ser feita com exercícios de alongamento ou tratamentos com ultrassom, para descomprimir o local e melhorar os sintomas. Nos casos mais graves, em que o tratamento com remédios e fisioterapia não é suficiente, pode ser necessária a realização de cirurgia para descomprimir o local.