A síndrome dos pés ardentes é uma condição caracterizada pela sensação de peso, picadas, formigamento, calor ou queimação, dor, vermelhidão e inchaço nos pés.

Também conhecida como queimação nos pés, ou síndrome de Grierson-Gopalan, essa situação pode ser causada por neuropatia periférica, fascite plantar e deficiência de vitaminas, por exemplo.

Na presença de sintomas indicativos de síndrome dos pés ardentes, deve-se consultar o clínico geral, para que seja feito o diagnóstico e indicado o tratamento adequado, que inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e cirurgia.

Sintomas de síndrome dos pés ardentes

Os principais sintomas de síndrome dos pés ardentes são:

Sensações de calor ou queimação nos pés, que piora à noite;
Dor aguda, intensa ou persistente no local;
Sensação de peso nos pés;
Vermelhidão e inchaço nos pés;
Parestesia, que é a sensação de picadas, formigamento ou dormência.

A síndrome dos pés ardentes geralmente afeta as solas dos pés, mas também pode atingir o tornozelo, a parte superior dos pés ou a parte inferior das pernas.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome dos pés ardentes é feito pelo clínico geral, através da avaliação dos sintomas apresentados e do histórico de saúde familiar e da pessoa.

Marque uma consulta com o médico mais próximo de você, se deseja confirmar o risco de síndrome dos pés ardentes:

Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar alguns exames e testes, como exame de sangue, eletromiografia, teste de velocidade de condução nervosa, ultrassonografia e ressonância magnética.

Possíveis causas

As possíveis causas da síndrome dos pés ardentes incluem:

Neuropatia periférica;
Fascite plantar;
Síndrome do túnel do tarso;
Deficiência de vitaminas do complexo B;
Neuroma de Morton;
Síndrome complexa de dor regional;
Doença de Charcot-Marie-Tooth.

A queimação nos pés também pode ser causada por condições, como uso de calçados muito apertados, eritromelalgia, síndrome de Gitelman e síndrome de Guillain–Barré.

Como tratar a síndrome dos pés ardentes

Conforme a causa dessa condição, os tratamentos indicados pelo médico são:

1. Medicamentos

O médico poderá indicar medicamentos como analgésicos, anticonvulsivantes, anti-inflamatórios, corticoides e antidepressivos.

Em casos de síndrome de Guillain–Barré, o médico pode prescrever injeções de imunoglobulina humana, para retirar do corpo os anticorpos que estão atacando os nervos.

Injeções de insulina ou hipoglicemiantes orais podem ser indicados para controlar os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes.

Além disso, o médico também pode recomendar a aplicação local de cremes e pomadas com lidocaína ou capsaicina para ajudar a aliviar as dores.

2. Fisioterapia

Sessões de fisioterapia, incluindo exercícios, ultrassom e eletroterapia, podem ser indicadas para tratar a síndrome de Guillain–Barré, a fascite plantar, a neuropatia periférica, a síndrome de túnel do tarso e o neuroma de Morton.

3. Cuidados pessoais

Alguns cuidados pessoais que podem ser recomendados pelo médico incluem:

Usar sapatos confortáveis;
Usar palmilhas ortopédicas ou talas noturnas;
Mergulhar os pés em água morna por pelo menos 15 minutos;
Evitar expor os pés ao calor;
Manter as pernas e os pés elevados, para melhorar a circulação.

Além disso, fazer massagens nos pés com óleos essenciais e tomar chá de gengibre, são remédios caseiros que também podem complementar o tratamento da síndrome dos pés ardentes.

4. Suplementos

Em casos de síndrome dos pés ardentes causada por deficiência de vitaminas do complexo B, o médico ou nutricionista pode indicar o uso de suplementos vitamínicos.

Os suplementos de complexo B são encontrados na forma de cápsulas, comprimidos ou líquidos, que devem ser tomados junto das refeições.

5. Cirurgia

Quando os tratamentos anteriores não são capazes de aliviar essa síndrome, a cirurgia pode ser recomendada para tratar a neuropatia periférica ou a fascite plantar, ajudando a tratar essas condições.

Síndrome dos pés ardentes: o que é, sintomas, causas e como tratar