Síndrome respiratória aguda grave: sintomas, causas e tratamento

Atualizado em abril 2024

Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é infecção pulmonar grave caracterizada pela presença de pelo menos dois sintomas gripe, acompanhado de outros sintomas como falta de ar, dificuldade respiratória, sensação de pressão no peito ou lábios azulados.

A SRAG ou SARS pode ser causada por vírus, como coronavírus ou Influenza H1N1, ou bactérias, e deve ser tratada rapidamente com ajuda médica, pois pode evoluir rapidamente para uma insuficiência respiratória grave, que pode colocar a vida em risco.

Por isso, é importante procurar o pronto-socorro mais próximo sempre que surgirem os sintomas da SRAG, para que seja identificada e iniciado o tratamento mais adequado imediatamente para evitar o agravamento da pneumonia e complicações respiratórias. Veja que sintomas podem indicar outros tipos de pneumonia.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de SRAG

Os principais sintomas da síndrome respiratória aguda grave são:

  • Falta de ar;
  • Dificuldade para respirar;
  • Desconforto respiratório;
  • Sensação de pressão no peito;
  • Dor no tórax;
  • Lábios, dedos ou rosto azulados ou arroxeados.

É considerado que a pessoa a apresenta síndrome respiratória aguda grave, quando tem os sintomas de SRAG e pelo menos dois sintomas de gripe, como febre alta, tosse, dor de garganta, calafrios, dor de cabeça ou nariz escorrendo, por exemplo. Saiba identificar os sintomas de gripe.

Em bebês ou crianças ainda pode ser notada a perda do apetite, podendo também ocorrer desidratação.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da SRAG é feito pelo clínico geral ou pneumologista, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, história de contato com pessoas doentes e exame físico auscultando os pulmões para verificar se existem ruídos na respiração.

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Foto de uma doutora e um doutor de braços cruzados esperando você para atender

Além disso, o médico deve avaliar a saturação de oxigênio no sangue e solicitar exames de imagem de raio X do tórax ou tomografia computadorizada.

Outros exames que o médico pode solicitar são hemograma completo, hemoculturas, cultura de escarro, teste de antígeno pneumocócico ou RT-PCR no caso de suspeita de COVID-19, por exemplo.

Possíveis causas

A síndrome respiratória aguda grave pode ser causada por infecções por vírus, como influenza A, coronavírus, adenovírus, hantavirus ou vírus sincicial respiratório (VSR), ou bactérias, como Streptococcus pneumoniae ou Legionella sp, por exemplo.

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a SRAG, como:

  • Idade, sendo mais comum em bebês ou idosos;
  • Mulheres em até 2 semanas após o parto;
  • Histórico de problemas ou doenças pulmonares;
  • Doenças hematológicas;
  • Diabetes mellitus;
  • Problemas cardiovasculares.

Além disso, outro fator que aumenta o rsico do SRAG é o sistema imunológico enfraquecido, devido a infecções como HIV, câncer ou uso de remédios imunossupressores, por exemplo.

O contato com os microrganismos podem levar a uma resposta exagerada e descontrolada do sistema imunológico, com liberação de substâncias inflamatórias, como as citocinas, causando lesões graves nos alvéolos pulmonares, o que leva ao surgimento dos sintomas.

Transmissão da SRAG

A SARG é transmitida da mesma forma que a gripe comum, através do contato direto com a saliva ou secreções nasais liberadas de pessoas doentes, quando tossem ou espirram, principalmente no período em que há manifestação dos sintomas.

Além disso, a SARG também se transmite através de beijos e, por isso, deve-se evitar o contato muito próximo com outras pessoas doentes, especialmente caso exista troca de saliva.

Como é feito o tratamento

O tratamento da SARG deve ser orientado pelo clínico geral ou pneumologista e depende da gravidade dos sintomas.

Por isso, caso sejam leves, a pessoa pode ficar em casa, mantendo o repouso, alimentação balanceada e bebendo água para fortalecer o corpo e combater o agente infeccioso responsável pela doença e evitar contato com pessoas que não estejam doentes ou que não receberam a vacina da gripe H1N1.

Além disso, o médico pode indicar o uso de remédios analgésicos e antipiréticos, como o paracetamol ou a dipirona, para aliviar o desconforto e facilitar a recuperação, e uso de antivirais, como o oseltamivir (Tamiflu) ou zanamivir (Relenza), para reduzir a carga viral e tentar controlar a infecção.

Já no casos da SRAG ter sido causada infecção bacteriana, o médico pode indicar o uso de antibióticos, que variam de acordo com o tipo de bactéria.

Nos casos mais graves, em que a respiração está muito afetada, pode ser preciso internamento hospitalar para fazer os remédios diretamente na veia e receber ajuda de aparelhos para respirar melhor.

Confira ainda alguns remédios caseiros para aliviar os sintomas durante a recuperação.

Como prevenir

Para prevenir a SRAG, é recomendado:

  • Evitar permanecer em ambientes fechados ou com muitas pessoas e com pouca circulação de ar por muito tempo, como shoppings ou academias;
  • Evitar o contato com pessoas que estejam com doentes;
  • Lavar bem as mãos, ao ter contato com pessoas doentes ou locais onde essas pessoas estiveram;
  • Passar álcool gel nas mãos frequentemente;
  • Usar máscaras de proteção para evitar a transmissão pela saliva;
  • Evitar tocar em superfícies e levar as mãos nos olhos, boca ou nariz;
  • Não tocar na boca ou olhos caso se tenha as mãos sujas;
  • Evitar compartilhar objetos pessoais que possam estar em contato com gotículas de saliva ou secreções respiratórias, como talheres, copos e escovas de dentes;
  • Cobrir sempre o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, utilizando um lenço descartável ou a roupa;
  • Receber a vacina da gripe anualmente.

Além disso, deve-se lavar as mãos regularmente, utilizando água e sabonete neutro, por pelo menos 20 segundos antes de enxaguar, de forma a prevenir a infecção e evitar a transmissão da doença.

Assista o vídeo a seguir sobre como lavar a mão corretamente para prevenir a SRAG:

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