O tempo de vida do câncer de pâncreas após o diagnóstico pode variar de acordo com a sua localização e o estádio que o tumor foi identificado, de forma que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior é a chance de sobrevida.
De forma geral, as pessoas que foram diagnosticadas com câncer de pâncreas de grau I vivem pelo menos mais 5 anos após o diagnóstico, desde que o tratamento seja feito de acordo com as orientações do médico.
O tempo de sobrevida diminui significativamente quando o câncer já está em uma fase mais avançada, em que o tumor atinge os linfonodos e outros órgãos mais distantes, o que acaba por comprometer diversas funções do organismo e o tratamento passa a ser mais complicado.
Tempo de sobrevida do câncer de pâncreas
O tempo de sobrevida pode variar de acordo com o grau do câncer de pâncreas e localização, assim como estado geral de saúde da pessoa e, por isso, pode variar de pessoa para pessoa. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, a taxa de sobrevida para o câncer de pâncreas é:
A taxa ou tempo de sobrevida é uma medida utilizada para avaliar a probabilidade do tempo de sobrevivência da pessoa após o diagnóstico de câncer. Ou seja, uma taxa de sobrevida de 20% em 5 anos indica que 20 entre 100 pacientes diagnosticados com o câncer, sobreviveram pelo menos mais de 5 anos após o diagnóstico.
Classificação do câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas pode ser classificado em alguns tipos de acordo com a sua localização:
- Localizado, em que o tumor encontra-se confinado ao pâncreas;
- Regional, quando o tumor atinge também os linfonodos, além de afetar o pâncreas;
- Distante, quando o tumor espalha-se para outros órgãos, principalmente ossos, fígado, peritônio e pulmão.
A identificação da localização do tumor é importante para que seja avaliada a extensão da doença, o que interfere diretamente na taxa de sobrevida da pessoa.
Graus do câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas pode ser classificado em alguns estádios de acordo com as suas características:
- Grau I, em que o tumor está localizado no pâncreas e tem menos de 2 cm (IA) ou entre 2 e 4 cm (IB);
- Grau II, em que o tumor tem menos de 4 cm (IIA) e pode haver o comprometimento de 1 a 3 linfonodos (IIB);
- Grau III, em que é verificado o comprometimento de mais de 3 linfonodos ou de um vasos principais, que são os vasos que irrigam o intestino próximo do pâncreas;
- Grau IV, em que o tumor é identificado em órgãos mais distantes.
É fundamental que o médico identifique o grau do câncer de pâncreas, pois assim é possível indicar o tratamento mais adequado para evitar a progressão da doença.
Como identificar o câncer precocemente
O câncer de pâncreas é mais difícil de ser identificado precocemente, já que na maioria dos casos não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, sendo muitas vezes descoberto apenas quando já comprometeu outros órgãos, diminuindo as chances de cura e dificultando o tratamento.
No entanto, é possível identificar a presença do tumor em fases mais iniciais através da realização de exames de imagem de rotina, como ultrassonografia abdominal ou ressonância magnética do abdômen, por exemplo. Saiba como identificar o câncer de pâncreas.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o câncer de pâncreas pode variar de acordo com o estádio do tumor, sendo normalmente recomendado pelo médico a realização de cirurgia para remoção do tumor ou do pâncreas e quimio e/ ou radioterapia. Em alguns casos, quando o tumor é muito grande, a quimio e/ ou radioterapia pode ser realizada antes da cirurgia com o objetivo de promover a diminuição da taxa de multiplicação das células tumorais e a diminuição do tumor, permitindo a realização de cirurgia segura. Veja mais detalhes do tratamento do câncer de pâncreas.