O teste de paternidade é um tipo de teste de DNA que tem como objetivo verificar o grau de parentesco entre a pessoa e o seu suposto pai.
O teste pode ser feito durante a gravidez ou após o nascimento por meio da análise do sangue, saliva ou fios de cabelo da mãe, filho e do suposto pai.
O resultado do teste de paternidade é liberado entre 2 e 3 semanas, dependendo do laboratório em que é realizado, e é 99,9% confiável.
Tipos de teste de paternidade
Os principais tipos de teste de paternidade são:
- Teste de paternidade pré-natal: pode ser realizado a partir da 8ª semana de gestação através de uma pequena amostra de sangue da mãe, pois o DNA fetal já pode ser detectado no sangue materno, e comparação com material genético do suposto pai;
- Teste de paternidade por amniocentese: pode ser realizado entre a 14ª e 28ª de gestação através da coleta do líquido amniótico que envolve o feto e comparação com material genético do suposto pai;
- Teste de paternidade por cordocentese: pode ser realizado a partir da 29ª semana de gestação através da coleta da amostra de sangue do feto através do cordão umbilical e comparação com material genético do suposto pai;
- Teste de paternidade por vilo corial: pode ser realizado entre a 11ª a 13ª semana de gestação através da coleta de fragmentos da placenta e comparação com material genético do suposto pai.
É importante que sejam seguidas as orientações do laboratório para que o exame seja realizado corretamente.
O material genético do suposto pai pode ser sangue, saliva ou fio de cabelo, no entanto alguns laboratórios recomendam que sejam coletados 10 fios de cabelo retirados da raiz. No caso de falecimento do suposto pai, pode ser realizado o teste de paternidade utilizando amostras de sangue da mãe ou do pai do falecido.
Como é feito o teste de paternidade
O teste de paternidade é feito a partir da análise da amostra enviada para o laboratório, onde são realizados testes moleculares que indicam o grau de parentesco entre as pessoas que se submeteram ao exame a partir da comparação do DNA.
Leia também: Teste de DNA: para que serve e como é feito tuasaude.com/exame-de-dnaExame de DNA na gravidez
O exame de DNA ainda na gravidez pode ser feito a partir da 8ª semana de gestação por meio da coleta do sangue da mãe, já que nesse período o DNA fetal já pode ser encontrado circulante no sangue materno. No entanto, quando o exame de DNA só identifica o DNA materno, pode ser necessária nova coleta ou esperar algumas semanas para que se possa coletar outro material.
Normalmente na 12ª semana de gestação, pode haver a coleta de DNA por meio da biópsia da vilosidade coriônica, em que é recolhida uma amostra de parte da placenta que contém células do feto, sendo levada para análise no laboratório e comparação com o material genético do suposto pai. Por volta da 16ª semana de gestação pode-se fazer a coleta do líquido amniótico e por volta da 20ª semana, sangue do cordão umbilical.
Qualquer que seja o método utilizado para coleta do material genético fetal, o DNA é comparado com o DNA do pai para que seja avaliado o grau de parentesco.